Ditadura Militar no Brasil: Repressão e Resistência.

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA


Seqüência Didática de Ensino de História
Ditadura Militar no Brasil: Repressão e
Resistência.


Nome: Laís Alves Sanchez
Nº USP: 5974076
Professora: Antonia Terra Calazans
Ensino de História: Teoria e Prática

Seqüência Didática desenvolvida para a Disciplina de Ensino de História: Teoria e Prática, orientada
pela professora Antonia Terra Calazans.
Tema:
· Ditadura Militar no Brasil.
· Práticas e Instrumentos de Tortura.
· Movimentos de Resistência e Protestos.
· O Papel da Música nos movimentos de Resistência.
Público Alvo:
· Alunos do 9º ano do Ensino Fundamental II e do 3º ano do Ensino Médio.


Objetivos:
Trazer ao aluno a discussão sobre o tema Ditadura Militar no Brasil, situando as práticas de
tortura e repressão e os movimentos de protesto, principalmente os festivais musicais. A
discussão de um tema tão importante para o entendimento e conhecimento da História do Brasil
se faz amplamente necessária e se dá de várias maneiras, por isso é interessante e julgo
necessário que o professor de história tente se valer e aproveitar as diversas manifestações da
sociedade e representações para realizar esta discussão.
Para tanto, proponho uma seqüência didática que trabalhe com historiografia, história
oral, documentos de época, legislações, produção cinematográfica nacional, vídeos não-oficiais,
notícias de jornais e músicas.
As atividades serão desenvolvidas em grupos ou individualmente, conforme o necessário,
procurando sempre organizá-las da maneira em que os alunos apreendam melhor o conteúdo e
possam fazer reflexões críticas.

Olhares sobre a escravidão e o escravo no Brasil do 2º Reinado

Ensino de História: Teoria e Prática

Profa. Dra. Antonia Terra Calazans Fernandes

Aluno Rodrigo Féria de Pádua Naufal (6472961)

Junho 2015

 

 

Tema: Olhares sobre a escravidão e o escravo no Brasil do 2º Reinado.

 

Escopo: Destinado a alunos cursando o 3º ano do Ensino Médio.

 

Objetivos

 

- Instigar o pensamento diacrônico nos alunos, de modo a auxiliá-los a analisar permanências e rupturas em como a sociedade brasileira lidou e lida com os indivíduos de cor negra. Perceber que tipo de discurso e i- maginário foi construído sobre o negro historicamente e como esses aspectos podem ainda afetar o mundo atual. Temas como racismo, democracia racial, protagonismo dos escravos e ex-escravos, mito do “bom se- nhor”, abolicionismo e impactos da emancipação serão abordados principalmente por meio de fontes pri- márias (notícias de jornal do final do século XIX, relatos de viagem e outros documentos) e uso de outros meios como filmes e pesquisas a serem feitas pelos alunos na internet;

 

- Permitir que os alunos busquem suas informações autonomamente, incentivando a procura pelo conheci- mento e auxiliando em um aprendizado ativo;

 

- Treinar a leitura de fontes primárias com os alunos, abordando os textos dentro de seu contexto por meio de indagações documentais como quem escreve?, para quem escreve?, por que escreve?, etc.;

 

- Permitir um conhecimento sobre múltiplos pontos de vista sobre a mesma questão, entendendo os argu- mentos e particularidades de cada parte envolvida;

 

- Treinar o pensamento crítico nos alunos, permitindo que eles usem conhecimentos de história para abor- dar problemas e discussões do presente como racismo e cotas raciais.


A ditadura e a questão agrária: O Estatuto da Terra e as lutas no campo.

Universidade de São Paulo – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Aluno: Rafael Barbosa da Silva n. USP: 3717057
Disciplina: Ensino de História: Teoria e Prática – vespertino
Prof.ª Antônia Terra
 

 

Introdução:


      Presente já nas Reformas de Base, propostas pelo presidente João Goulart antes do golpe civil/militar
de 1964, a reforma agrária é ainda uma das grandes questões políticas do Brasil contemporâneo. Quase
cinquenta anos após a publicação do Estatuto da Terra (Lei Nº 4.504, de 30 de novembro de 1964), muitas
leis em relação à ocupação de áreas devolutas ainda não saíram do papel. A ditadura foi responsável por
sufocar duramente os movimentos sociais do campo, em especial a luta das Ligas Camponesas. Porém, tais
movimentos ressurgiram com muita força na década de 80 e 90, sobretudo na figura do MST, Movimento dos
Trabalhadores sem Terra.