O Crescimento do Cinema na Cidade de São Paulo: Salas do Centro x Salas de Bairro
Aluno (a): Bruno Campos Conrado – nº USP: 6839160 Carina Regina Pestana Prado
Disciplina USP: FLH0425 – Uma História para a Cidade de São Paulo: Um desafio Pedagógico
Docente responsável: Antonia Terra de Calazans Fernandes
INDICE
- O crescimento do cinema na cidade de São Paulo .........................................1
- O Inicio ...................................................................................................2
- A dicotomia ..............................................................................................3
- A expansão e a Cinelândia ...........................................................................5
- A supremacia multiplex ...............................................................................7
- Considerações finais ...................................................................................9
- Proposta pedagógica .................................................................................11
- Bibliografia ...............................................................................................13
- Anexos .....................................................................................................14
O CRESCIMENTO DO CINEMA NA CIDADE DE SÃO PAULO “
Quantos cinemas possui esta Paulicéia querida? Creio que o número oscila entre 3 a 4 dezenas. Um cinema para cada 20 mil pessoas...
Vão ser inaugurados novos: um todo liró, gracioso à rua Domingos de Morais, quase vis-à-vis ao Phénix; outro à Av. Tiradentes, que será fatalmente um quartel de uma nova espécie naquela via guerreira, outro ainda à Barra Funda, o Roma, nome para atrair uma multidão de patrióticos súditos de sua majestade Victor Emmanuel que moram nas vizinhanças; e o mais luxuoso e confortável, à rua São Bento. Este irá competir com o Triângulo. Ambos lutarão pela
Ecos da ditadura militar no século XXI
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
DISCIPLINA FLH 0421 - ENSINO DE HISTÓRIA: TEORIA E PRÁTICA DOCENTE: PROF. DRA. ANTONIA TERRA CALAZANS FERNANDES
SEQUÊNCIA DIDÁTICA:
TRIBUNAIS DE RUA: ECOS DA DITADURA MILITAR NO SÉCULO XXI
LARISSA RESENDE MOREIRA Nº USP: 7198272
São Paulo
Outubro, 2014
Este material didático pretende trazer à reflexão, em sala de aula, uma das faces da ditadura militar que persistem no tempo presente à sombra do Estado Democrático, das políticas de segurança civil e do mito de democracia racial. O mote das discussões é a violência enquanto monopólio do Estado, e seus agentes enquanto prática à margem da legalidade.
O período que factualmente se inicia com o golpe militar de 1964 e finda em 1985 é parte de um processo histórico amplo que diz respeito à formação e conformação política e social do Brasil e, portanto, não é possível pensar que dele inexistam marcas e continuidades. No caso das populações de periferia nas grandes cidades, tais legados são ainda mais escancaradamente sentidos e provados cotidianamente sob os punhos da repressão policial. O chamado crime organizado, na figura do Comando Vermelho, que se gesta em meados do período ditatorial nas celas divididas entre presos políticos e presos comuns e estoura a partir da redemocratização, também figura como um eco do período. As resistências são múltiplas e algumas mobilizações sociais se reconfiguraram, novos grupos surgiram. Deste modo, o presente trabalho se concebe enquanto um ponto de partida para que professores e alunos possam pensar a ditadura militar no Brasil não como um acontecimento preso a um tempo linear contido no passado, mas como um processo histórico que, por sua vez, tem implicações e agências no nosso contemporâneo.