Vida e espírito urbano em Jundiaí

Aluno: Gabriel Silva Ramos Zani

Número USP: 8576477

Docente responsável: Prof. Dra. Antonia Terra Calazans Fernandes

Disciplina USP: Uma história para a cidade de São Paulo: Um desafio pedagógico

 

A sequência didática

Este projeto didático tem como problema central, para a sua respectiva análise, os reflexos da urbanização na cidade de Jundiaí.

O projeto de estudo é destinado aos alunos de Ensino Médio.

O programa oferecido tem como missão, suscitar a curiosidade dos alunos e, ao mesmo tempo, contribuir ao recrudescimento do conhecimento histórico e sociológico de cada estudante sobre a sua cidade. Logo, o professor tem como missão, não só facilitar, mas também clarear a compreensão do corpo discente a partir de sua explicação, que deve ser dividida em partes.

O projeto de ensino usa como fontes revistas, dados, livros, fotos e jornais. Com estes instrumentos de estudo, é possível que o professor realize dinâmicas e debates em sala de aula, em duas aulas de 45 minutos.

 

Objetivos

Descobrir o sentido do tempo e o valor da memória de Jundiaí. Relacionar o processo de imigração e industrialização ao crescimento urbano do município. Assistir os alunos no estudo das transformações ocorridas na cidade. Observar e analisar criticamente os efeitos da modernização de uma área. Realização de propostas positivas para melhorias da cidade, em conjunto com os alunos.

 

Ecos da ditadura militar no século XXI

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS

DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA

DISCIPLINA FLH 0421 - ENSINO DE HISTÓRIA: TEORIA E PRÁTICA DOCENTE: PROF. DRA. ANTONIA TERRA CALAZANS FERNANDES

SEQUÊNCIA DIDÁTICA:

 

TRIBUNAIS DE RUA: ECOS DA DITADURA MILITAR NO SÉCULO XXI

LARISSA RESENDE MOREIRA Nº USP: 7198272

 

 

São Paulo

 

Outubro, 2014

Este material didático pretende trazer à reflexão, em sala de aula, uma das faces da ditadura militar que persistem no tempo presente à sombra do Estado Democrático, das políticas de segurança civil e do mito de democracia racial. O mote das discussões é a violência enquanto monopólio do Estado, e seus agentes enquanto prática à margem da legalidade.

 

O período que factualmente se inicia com o golpe militar de 1964 e finda em 1985 é parte de um processo histórico amplo que diz respeito à formação e conformação política e social do Brasil e, portanto, não é possível pensar que dele inexistam marcas e continuidades. No caso das populações de periferia nas grandes cidades, tais legados são ainda mais escancaradamente sentidos e provados cotidianamente sob os punhos da repressão policial. O chamado crime organizado, na figura do Comando Vermelho, que se gesta em meados do período ditatorial nas celas divididas entre presos políticos e presos comuns e estoura a partir da redemocratização, também figura como um eco do período. As resistências são múltiplas e algumas mobilizações sociais se reconfiguraram, novos grupos surgiram. Deste modo, o presente trabalho se concebe enquanto um ponto de partida para que professores e alunos possam pensar a ditadura militar no Brasil não como um acontecimento preso a um tempo linear contido no passado, mas como um processo histórico que, por sua vez, tem implicações e agências no nosso contemporâneo.

 

Violência policial na ditadura militar: formação e herança, até os dias de hoje, de um modelo de segurança pública baseado no controle social e no autoritarismo.

Júlia de Macedo Rabahie - Nº USP 7199328

Ensino de História – Noturno

Professora Antônia Terra

 

 

Sequência Didática

 

Violência policial na ditadura militar: formação e herança, até os dias de hoje, de um modelo de segurança pública baseado no controle social e no autoritarismo.

 

Introdução

As estruturas das Polícias Militares brasileiras, como conhecemos hoje, são herança direta da ditadura militar pela qual passou o Brasil por 21 anos. A lógica de enxergar a população como inimiga e como uma massa a ser controlada ganhou força na História Contemporânea do país durante o período ditatorial. O abuso de poder, a truculência, e os assassinatos cometidos pela Polícia Militar, se antes se sustentavam por um sistema de controle de informações e de segurança nacional, agora se sustenta num regime considerado democrático por alguns setores da sociedade. Trabalhar didaticamente o tema da violência policial, suas origens, possíveis rupturas e continuidades, é de extrema importância para que o funcionamento das estruturas de segurança e de poder do país seja entendido em seu contexto histórico pelos alunos. Desta maneira, acredita-se que estaremos contribuindo para a formação de cidadãos mais críticos frente ao mundo com que se deparam nos dias de hoje.