O Descarte de lixo em São Paulo

Universidade de São Paulo

Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas

Departamento de História

O Descarte de lixo em São Paulo

BÁRBARA ESTEFÂNIA BARTOLOMEU ZIBORDI.

PROFª DRª ANTONIA TERRA CALAZANS FERNANDES.

São Paulo

13 de Dezembro de 2013

 

 

O Descarte de lixo em São Paulo.

Esta seqüência didática tem como objetivo promover a compreensão dos alunos de que a noção que temos sobre o lixo é uma construção histórica1, que sua trajetória é intrínseca às mudanças da cidade, logo a relação e sensibilidade dos moradores de São Paulo com o lixo e com aqueles que vivem dele foi se transformando.

Levando em consideração que a questão do descarte de resíduos tem tomado cada vez mais espaço no âmbito político-econômico-social, mesmo que cotidianamente não refletimos sobre essa problemática, se faz necessário mais que pensar “o lixo” historicamente, promover a conscientização de que ao produzi-lo temos responsabilidades sobre ele, principalmente no que toca o aproveitamento dos materiais recicláveis; fomentar a conscientização de que temos um compromisso com seus potenciais impactos ambientais.

 

Uma Cidade se Faz no Tempo – Fotos do álbum “A Cidade da Ligth"

Universidade de São Paulo
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Departamento de História
Ensino de História: Teoria e Prática – Profa. Dra. Antonia Terra de Calazans Fernandes
Aluno: Gabriel Ferreira da Silva Bianchi – nº USP 5165070


Seqüência didática 1 – Uma cidade se faz no tempo – Fotos do álbum “A Cidade da
Light”

 

Para alunos do 9º ano que tenham trabalhado intensamente com a história da cidade de São Paulo
durante um semestre (seqüência elaborada para alunos da Escola Nossa Senhora das Graças).


Objetivos (conteúdos conceituais / procedimentais / atitudinais):


Contribuir para a construção do conceito de espaço público.
 

Exercitar a leitura iconográfica, identificando em seguida algumas das possibilidades e limitações da
fotografia como fonte de informação. Mostrar o papel da legenda na leitura iconográfica.


Estimular a discussão em grupo (a respeito da paisagem urbana, sua construção e maleabilidade).
Tempo previsto: três aulas de 50 minutos em seqüência (tempo de duração de aula no projeto
interdisciplinar).
 

Uma história para os moradores do bairro de Taipas: autoconstrução, associação e sobre o futuro

Universidade de São Paulo
Departamento de História – FFLCH
Uma história para a cidade de São Paulo – Um desafio pedagógico – 2016
Profª. Dra. Antônia Terra Calazans Fernandes
Uma história para os moradores do bairro de Taipas: Autoconstrução, associação e sobre o futuro.
Por Tathiana Madja de Sousa – 7198891
 
 
Introdução
 
Localizado na região noroeste de São Paulo, o bairro de Parada de Taipas, subdistrito da região de Pirituba-Jaraguá, constitui um exemplo de ocupação periférica, um capítulo importante para se pensar a história da cidade. Relatos e fotos gentilmente cedidos pelos moradores contam que a Rua Carmino Montouri, objeto de estudo desta sequência didática, foi ocupada desde meados dos anos 80 (Foto 1) até o início do ano de 1990, quando um suposto proprietário desapropria e carrega em caminhões dezenas de famílias para locais distantes. Como forma de resistência, a Associação dos Moradores da Vila Boa Esperança foi fundada em 28 de fevereiro de 1992 com o objetivo de garantir o direito de acesso à terra. Por intervenção da associação em conjunto com a então prefeita da época Luiza Erundina, o suposto dono foi desapropriado, tendo sido comprovada a ilegitimidade da posse.
 
No quadro do fortalecimento dos movimentos sociais urbanos, o governo Erundina (1989-1992) caracterizou-se pela consolidação de canais de participação popular na administração pública, invertendo as prioridades de investimento na cidade, estimulando a autogestão em direção às políticas de habitação social1. Tal como se nota
 
1 AMARAL, Ângela de Arruda Camargo. Primeira Administração do PT em São Paulo, in Habitação na cidade de São Paulo. 2 edição revisada. São Paulo, Polis / PUC – SP, 2002, 120p. (Observatório dos Direitos do Cidadão: acompanhamento e análise das políticas da cidade de São Paulo, 4 ) http://www.polis.org.br/uploads/851/851.pdf (Último acesso em 11/12/2016).
 
na lei 11.134, de 5 de dezembro de 19912, que abre espaço para a criação das associações de bairro, o governo Erundina promoveu a institucionalização da participação popular, possibilitando experiências concretas de transformação do espaço.