Escola Normal de São Paulo (1846): Um Pioneirismo na Educação da Cidade de São Paulo

 
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
D.H. – Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas
Disciplina: Uma História para São Paulo – Um Desafio Pedagógico
Profa. Dra. Antonia Terra Calazans Fernandes
Aluno: José Heleno Barbosa – 8629746
ESCOLA NORMAL DE SÃO PAULO - 1846
( Um pioneirismo na educação da Cidade de São Paulo)
Dezembro de 2013
 
 
 
 
 
1. TEMA: ESCOLA NORMAL DE SÃO PAULO : Um pioneirismo na educação da
Cidade de São Paulo - ( Atual Colégio Estadual Caetano de Campos)
 
A Sequência Didática proposta tem por objetivo fornecer ao aluno de ensino fundamental e
médio, elementos de informação sobre a Escola Normal de São Paulo – Colégio Estadual
Caetano de Campos, com o intuito de mostrar a importância da educação básica, fundamental
e ensino médio, na formação escolar.
 
2. COMPONENTE CURRICULAR
O conteúdo compõe a disciplina História do Brasil – História da educação na Cidade de
São Paulo.
 
3. PLANEJAMENTO
Apresentação do material: discussão em sala de aula, problematização dos elementos e
fontes apresentados no tema; proposta de visita ao prédio da Secretaria da Educação, local
onde funcionou a Escola Normal e Colégio Caetano de Campos, na Praça da República, para
posterior coleta de impressões dos alunos.
 

As linguagens das fontes históricas: o trabalho com fontes orais no estudo das brincadeiras dos pais e avós dos alunos do 5º ano

 
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
FACULDADE DE HISTÓRIA
 
Uma História para a Cidade de São Paulo: Um Desafio Pedagógico
Professora Antônia Terra
Plano de aula
As linguagens das fontes históricas: o trabalho com fontes orais no estudo das brincadeiras dos pais e avós dos alunos do 5° ano
Aluna: Meire de Souza Silva N.USP 7457718
São Paulo,
2013
 
 
 
“A criança que não brinca não é feliz,
ao adulto que quando criança não brincou,
falta-lhe um pedaço no coração”.
Ivan Cruz, artista plástico.
 
 
 
 
Justificativa
 
O bairro Jardim Educandário se localiza na Zona Oeste da cidade de São Paulo, entre as rodovias Raposo Tavares e Régis Bittencourt. Trata-se de uma região que cresceu basicamente de forma horizontal, predominando construções residenciais e comerciais. Muitas casas não têm reboco nas paredes, revelando um padrão de vida bastante simples dos seus moradores. Os estabelecimentos comerciais são, geralmente, de donos que moram no próprio bairro, ou de redes varejistas de porte médio, como as redes Clímax e Rod & Raf.
 
Uma característica do bairro é a falta de espaços de lazer para as famílias, problema apenas amenizado com construção e inauguração do CEU Uirapuru, em 2008. Para as crianças, talvez essa questão seja a mais significativa, já que as impede de vivenciar de forma segura e saudável sua infância, sendo obrigadas a permanecer confinadas dentro de casa ou usar a rua como espaço de brincadeiras, se arriscando entre carros, caminhões e ônibus.
 
Como essa é uma região “dormitório” da cidade de São Paulo, muitas famílias necessitam de instituições onde possam deixar seus filhos quando estão no trabalho. Existem os CEI (Centro de Educação Infantil), as EMEI (Escola Municipal de Educação Infantil) e as EMEF (Escola Municipal de Ensino Fundamental) para atender às necessidades dos pais. Os espaços dessas instituições são utilizados pelas crianças do bairro tanto nos horários das aulas quanto nos finais de semana. Mesmo assim, são escassas as opções de lazer para as crianças.
 
Por outro lado, é preciso reconhecer as crianças do bairro se divertem de outras maneiras, notadamente com os aparelhos eletrônicos como os celulares e os videogames. Pelas suas características, são objetos que prescindem da necessidade de espaços públicos amplos e ao ar livre para serem utilizados.
 
Entendemos, contudo, que não se trata de uma simples questão de substituição de formas de lazer; pelo contrário, tanto as brincadeiras em parques e praças quanto aquelas em locais fechados são necessárias para que as crianças cresçam felizes e saudáveis.
 
Por isso, achamos importante que os alunos busquem informações sobre as formas de brincar vividas por seus pais e/ou avós quando crianças, pois dessa maneira elas podem perceber um aspecto importante da ciência histórica: as mudanças e permanências das práticas sociais, bem como reconhecer acontecimentos no tempo de curta e média duração.
 

Olhares sobre a escravidão e o escravo no Brasil do 2º Reinado

Ensino de História: Teoria e Prática

Profa. Dra. Antonia Terra Calazans Fernandes

Aluno Rodrigo Féria de Pádua Naufal (6472961)

Junho 2015

 

 

Tema: Olhares sobre a escravidão e o escravo no Brasil do 2º Reinado.

 

Escopo: Destinado a alunos cursando o 3º ano do Ensino Médio.

 

Objetivos

 

- Instigar o pensamento diacrônico nos alunos, de modo a auxiliá-los a analisar permanências e rupturas em como a sociedade brasileira lidou e lida com os indivíduos de cor negra. Perceber que tipo de discurso e i- maginário foi construído sobre o negro historicamente e como esses aspectos podem ainda afetar o mundo atual. Temas como racismo, democracia racial, protagonismo dos escravos e ex-escravos, mito do “bom se- nhor”, abolicionismo e impactos da emancipação serão abordados principalmente por meio de fontes pri- márias (notícias de jornal do final do século XIX, relatos de viagem e outros documentos) e uso de outros meios como filmes e pesquisas a serem feitas pelos alunos na internet;

 

- Permitir que os alunos busquem suas informações autonomamente, incentivando a procura pelo conheci- mento e auxiliando em um aprendizado ativo;

 

- Treinar a leitura de fontes primárias com os alunos, abordando os textos dentro de seu contexto por meio de indagações documentais como quem escreve?, para quem escreve?, por que escreve?, etc.;

 

- Permitir um conhecimento sobre múltiplos pontos de vista sobre a mesma questão, entendendo os argu- mentos e particularidades de cada parte envolvida;

 

- Treinar o pensamento crítico nos alunos, permitindo que eles usem conhecimentos de história para abor- dar problemas e discussões do presente como racismo e cotas raciais.