O Crescimento do Cinema na Cidade de São Paulo: Salas do Centro x Salas de Bairro

Aluno (a): Bruno Campos Conrado – nº USP: 6839160 Carina Regina Pestana Prado 

Disciplina USP: FLH0425 – Uma História para a Cidade de São Paulo: Um desafio Pedagógico
Docente responsável: Antonia Terra de Calazans Fernandes
 

 

INDICE

  • O crescimento do cinema na cidade de São Paulo .........................................1
  • O Inicio ...................................................................................................2
  • A dicotomia ..............................................................................................3
  • A expansão e a Cinelândia ...........................................................................5
  • A supremacia multiplex ...............................................................................7
  • Considerações finais ...................................................................................9
  • Proposta pedagógica .................................................................................11
  • Bibliografia ...............................................................................................13
  • Anexos .....................................................................................................14

 

O CRESCIMENTO DO CINEMA NA CIDADE DE SÃO PAULO

 

     Quantos cinemas possui esta Paulicéia querida? Creio que o número oscila entre 3 a 4 dezenas. Um cinema para cada 20 mil pessoas...

Vão ser inaugurados novos: um todo liró, gracioso à rua Domingos de Morais, quase vis-à-vis ao Phénix; outro à Av. Tiradentes, que será fatalmente um quartel de uma nova espécie naquela via guerreira, outro ainda à Barra Funda, o Roma, nome para atrair uma multidão de patrióticos súditos de sua majestade Victor Emmanuel que moram nas vizinhanças; e o mais luxuoso e confortável, à rua São Bento. Este irá competir com o Triângulo. Ambos lutarão pela

Jardim da Saúde, Vila Santo Estéfano, Água Funda... Muitos Bairros, Uma História

Disciplina USP: Disciplina USP: FLH0425 – Uma História para a Cidade de São Paulo: Um desafio Pedagógico

Aluno (a): Jaqueline Rodrigues de Lima

Docente responsável: Antonia Terra Calazans Fernandes
 

 

Finalidade

 

     Pretendemos traçar alguns paralelos entre a formação dos bairros: Jardim da Saúde, Vila Santo Stéfano e Água Funda pertencentes ao Distrito do Cursino, Zona Sul de São Paulo. Tentar compreender o fenômeno da multiplicidade de formas de ocupação que caracteriza áreas tão próximas geograficamente, mas tão diversas em termos sociais e econômicos. Os moradores do Jardim da Saúde orgulham-se em morar em um bairro planejado nos moldes da Cia. City, a mesma que planejou os Jardins, ou seja, se orgulham em morar em um bairro Modelo, com um elevado numero de praças, composto por casas espaçosas e com jardins, com ruas arborizadas e tranqüilas. Os bairros vizinhos: Vila Santo Stéfano e Água Funda (e outros que compõe este

São Paulo: padrões de segregação socioespacial

São Paulo: padrões de segregação socioespacial

 

Autor: Eduardo Gomes de Souza

Escola: EMEF Pres. João Pinheiro

Público alvo: Alunos de 8º e 9º anos

Disciplinas: História, Língua Portuguesa e geografia

Duração: 18 aulas

 

“O urbanismo é a tomada do meio ambiente natural e humano pelo capitalismo que,

ao desenvolver-se em sua lógica de dominação absoluta, refaz a totalidade

do espaço como seu próprio cenário” (A sociedade do espetáculo, Guy Debord)

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      Introdução

      Diversas áreas das Ciências Humanas têm se debruçado sobre a questão da desigualdade social, do processo de segregação socioespacial e da relação centro-periferia dentro do espaço urbano em um contexto de demandas do modo de produção capitalista. Muito se produziu em pesquisas acadêmicas sobre o assunto, autores consagrados conseguiram renome a partir de produções que debatiam esse assunto, dentre esses podemos destacar as pesquisas de Nicolau Sevcenko, Paul Singer, Henry Lefebvre, Sidney Chaloub, Milton Santos. Porém pouco se debateram esses temas de forma conexa nas escolas de ensino fundamental e médio, principalmente dentro de um enfoque que os explique historicamente.

      Dessa forma, já é chegada a hora, se nosso objetivo é realmente “formar um cidadão crítico”1, de trazer debates dessa ordem para dentro da escola, pois eles teriam a potencialidade de explicar o aluno no mundo, de explicá-lo em sua comunidade, em sua cidade, as suas relações sociais, culturais, econômicas no meio urbano da metrópole paulistana, ou de qualquer outra no mundo ocidental capitalista, conscientizando-o e problematizando sua existência no espaço, na sociedade e na história, podendo ele, de maneira mais cristalina, “recorrer aos conhecimentos desenvolvidos na escola para elaborar propostas de intervenção na realidade, respeitando os valores humanos”2. No entanto, ao

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1 Parâmetros Curriculares Nacionais -História

2 Como propõe o ENEM em uma das cinco competências a serem desenvolvidas e avaliadas por esse exame.