Do vermelho ao negro: Uma sequência didática em três atos

Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas

DO VERMELHO AO NEGRO Uma sequência didática em três atos

São Paulo

Outubro

2014

Arthur Major de Sousa – NºUSP 7618377 e Pedro Stapf de Souza – NºUSP 7619301

DO VERMELHO AO NEGRO Uma sequência didática em três atos

Sequência didática apresentada à Profª Drª Antonia Terra para o curso de Ensino de História: teoria e prática.

 

 

 

 

Do Vermelho ao Negro

 

Uma sequência didática em três atos

 

 

 

 

Introdução

 

 

 

Há 50 anos do Golpe que depôs Jango, instaurando um Estado de Sítio e uma sucessão de governos militares que abortaram a agenda de reformas sociais e solaparam as liberdades individuais e de manifestação política, nos deparamos com o convite de propor uma sequência didática cujo pano de fundo é a Ditadura Militar Brasileira (1964-1985). O momento é propício. Não apenas em função da data histórica, mas também pela instauração da Comissão Nacional da Verdade (CNV), a partir da lei sancionada pela presidenta Dilma Rousseff em 2011, que visa abrir os arquivos e apurar as violações aos Direitos Humanos cometidas nesse período. A despeito das inúmeras falhas da CNV - em não quebrar o sigilo do alto escalão do exército, não propor uma revisão da Lei da Anistia de 1979 e nem punir os crimes praticados pelo Estado brasileiro e por agentes desse durante os governos militares, à exemplo de outras nações latino-americanas como a Argentina e o Chile - ela iniciou um debate muito importante na sociedade brasileira sobre verdade, memória e justiça, que precisa ser inserido na sala de aula.

 

O espaço para tanto seria as aulas de História do Brasil, no entanto encontramos uma série de dificuldades para abordar esse tema. Como aponta Circe Bittencourt1, a História do Brasil atualmente se encontra diluída nos materiais didáticos na chamada “História Integrada” e sua dinâmica interna não raro é reduzida a um produto de processos exógenos, superiores e inexoráveis que determinam nossa trajetória. Neste atual modelo, onde a História dita “Geral” se sobrepõe em importância e quantidade à História nacional nos manuais didáticos, falta espaço na diminuta carga horária da disciplina para a História do Brasil Contemporâneo, em especial do período

 

 

 

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1 BITTENCOURT, Circe. “Identidade nacional e ensino de História do Brasil” em KARNAL, Leandro

(org.). Hisria na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. São Paulo: Editora Contexto, 2003.

 

Uma Abordagem Histórica da Ditadura Militar Através de Documentos

Universidade de São Paulo

Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas

Departamento de História

Ensino de História: Teoria e Prática

Lucas Gallo Otto (número USP: 7618609) Sequência Didática: uma abordagem histórica da Ditadura

Militar através de documentos

Docente: Profa. Dra. Antonia Terra

São Paulo

2014

 

 

 

1-) Introdução

 

As atividades propostas abaixo podem ser aplicadas em conjunto, ou a partir da seleção pelo docente de uma das quatro situações de ensino com o uso de fontes históricas propostas a seguir.

A série recomendada para a aplicação desta sequência é o 3a ano do Ensino Médio, porém tanto o conjunto das atividades quanto cada uma delas é passível de ser utilizada em qualquer série do Ensino Básico, desde que atrelada ao conteúdo que está sendo ensinado. A duração máxima do conjunto de atividades aqui proposto é de seis aulas.

 

A Ditadura Militar vista através de uma abordagem interdisciplinar: intrínseca relação entre a existência e a violência

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO USP


SEQUÊNCIA DIDÁTICA


A Ditadura Militar vista através de uma abordagem interdisciplinar: A intrínseca relação entre a existência e a violência.


 
Rafael Ferreira de Campos

Nº USP: 8030440


Ensino de História: Teoria e Prática
VESPERTINO

Antônia Terra  

SÃO PAULO

2014



TEMA: