Fotografia e música retratando São Paulo

Universidade de São Paulo
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Departamento de História
Uma História da cidade de São Paulo
Prof. Antônia Terra
2º Semestre de 2013
Sequência didática
“Fotografia e Música retratando São Paulo”
José Luiz Ferreira Neto
Nº USP: 8577012
 
 
 

Tema: Fotografia e Música retratando São Paulo.

 

Justificativa: A fotografia ajudou de forma fundamental o trabalho do historiador. Ela surge como uma revolução. Poder guardar a imagem de uma época é uma janela incrível que se abriu no século XIX. Mais do que isso, ela é uma fonte de expressão, assim como a música, já que há, em ambas, o autor, o porquê ele a está fazendo e o contexto inserido.

A cidade de São Paulo foi musa de vários artistas, que retrataram-na das mais variadas formas. Exerceremos, então, um trabalho de reflexão e comparação entre estas duas artes: Música e Fotografia.

Objetivo: Discutir e debater, com alunos do ensino fundamental e médio, as diversas formas que São Paulo foi retratada. Compará-las entre si e estabelecer as semelhanças e diferenças entre ambas. O objetivo principal é transmitir as visões dos artistas para os alunos pelo viés fotográfico e musical, distanciando-se parcialmente dos métodos mais ortodoxos e não tão eficazes de ensino. A aula certamente será rica em interpretações, dinâmica.

 

Dinâmica da aula: A turma será dividida em grupos, o que possibilitará uma maior reflexão e discussão dos temas. Recomendo o uso de um aparelho de som e se possível um Datashow, ou algum outro instrumento que possa mostrar as fotografias de forma clara para que todos os alunos possam ver. O curso será dividido em três sessões, também divididas, que poderão abranger a quantidade de aulas de acordo com as possibilidades.

 

Moradia - vida nas favelas

Universidade de São Paulo
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Departamento de História
Disciplina: Uma História para a cidade de São Paulo- Um desafio pedagógico FLH0425
Docente: Profa. Dra. Antonia Terra Calazans
Discente: Cristiane Paiva n. Usp: 3745149
 
Sequencia didática: segregação/ favelas/moradia
São Paulo, 14 de dezembro de 2016
 
 
 
Tema: Moradia - vida nas favelas
 
O processo de urbanização das cidades brasileiras a partir do século XX alterou de forma significativa a ocupação do território, principalmente na cidade de São Paulo. Os processos migratórios de áreas rurais para as cidades, onde a oportunidade de emprego colocou-se como uma questão assim como, o acesso aos equipamentos estruturais, fizeram com que a partir da de década de 1940 ocorresse a superpopulação da cidade de São Paulo sem qualquer planejamento social para abrigar as populações empobrecidas. A construção de favelas foi a maneira encontrada por essas populações para se acomodarem na cidade frente a neglicência estatal, o alto custo dos aluguéis e a especulação imobiliária.
 
O processo de urbanização portanto, ocorreu frente a uma crescente desigualdade social em que a progressiva marginalização e expulsão dos pobres dos grandes centros em direção a áreas periféricas da cidade de São Paulo.
 
 
 
Justificativa:
A questão da moradia na cidade de São Paulo desde sua urbanização tem se colocado com um grande problema. Cotidianamente escutamos notícias nos mais diversos meios de comunicação sobre a precariedade e/ou a completa falta de moradia na cidade. Segundo dados da prefeitura municipal de São Paulo o número de pessoas em situação de rua chegou em 2015 a 7335 pessoas. Além disso, a cidade vive uma situação de emergência habitacional com um déficit de 230 mil moradias, segundo Raquel Rolnik, urbanista e ex-relatora das Naçöes Unidas.
 
Diante desse quadro observamos também o processo de gentrificação, processo pelo qual determinadas áreas da cidade são valorizadas e as populações mais pobres são expulsas e/ou banidas desses lugares por não poderem pagar alugueis abusivos ou praticarem atividades comerciais que dependem do espaço público.
 
Segundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que completa 68 anos em 2016, o direito a moradia digna está previsto desde o segundo pós II Guerra Mundial. Portanto, ao nos debruçarmos sobre a questão da moradia além pensarmos sobre questões do mundo contemporâneo estamos também fazendo uma investigação sobre a violação de direitos dos habitantes da cidade e por que não da sociedade brasileira.