Holocausto e Representação do Passado

Universidade de São Paulo 
Faculdade de Educação
Disciplina: Ensino de História – Teoria  e Prática
Professora Antonia Terra Calazans
Aluno Lucas Mello Neiva – n USP 433568

 

Sequência 1
Sequência Didática – Holocausto e Representação do Passado

 

          A seqüência foi pensada segundo condições ideais de aula, considerando, entre outras coisas, que o professor tem acesso a um projetor e que os alunos poderão ter lido o livro Maus. Se tais condições não forem possíveis, modificações podem ser feitas.

 

          Tema: Holocausto, Representação do Passado
          Objetivo: Trabalhar, principalmente através da análise de imagens (quadrinhos, propagandas, fotos), filmes e textos o que foi o Holocausto, problematizando simultaneamente, a memória e a História como representações do passado.
          Duração: Quatro aulas, contendo cada aula uma atividade. Pode ser necessário aumentar o número de aulas dependendo do ritmo das mesmas e devido à exibição de um filme inteiro.

 

Sequência Didática Fanzine

Sequência Didática

Tema: Faça você mesm@ Fanzine e visibilidade indígena

Autora: Bárbara L. S. Borba

PIBID História 2013

 

Sobre a Sequência Didática

 

A sequência didática Faça você mesm@ Fanzine e visibilidade indígena foi elaborada para compor as atividades realizadas pelo Programa PIBID- Projeto História – USP: História indígena na escola entre o período de agosto de 2012 a dezembro de 2013 nas Escolas Estaduais MMDC e Joiti Hirata na cidade de São Paulo. 

 

Apresentação

             

 A presente sequência didática visa ser um veículo para introduzir saberes relacionados à temática indígena, abordados nas diversas disciplinas do currículo escolar nos ensinos Fundamental e Médio, de acordo com a prescrição da lei nº 11.645/08, a qual estabelece o ensino de história e cultura dos povos indígenas brasileiros [1]

  As questões relacionadas aos povos indígenas na escola geralmente são levantadas em datas “comemorativas”, como o “Dia do Índio”, e no caso específico da disciplina de História há o risco da abordagem sobre os povos nativos se restringir aos períodos iniciais da “História do Brasil”. Como confronto a tais perspectivas, que visam “congelar” os povos indígenas em um passado remoto e sem agência histórica, a proposta de abordar os povos indígenas enquanto protagonistas históricos pretende quebrar estereótipos e preconceitos que ainda circulam socialmente. Como nos aponta Maria Regina Celestino de Almeida, os estudos históricos das últimas décadas sobre os povos indígenas é essencial pois

“De personagens secundários, apresentados como vítimas passivas de um processo violento no qual não havia possibilidades de ação, os povos indígenas em diferentes tempos e espaços começaram a aparecer como agentes sociais cujas ações também são consideradas importantes para explicar os processos históricos por eles vividos. Essas novas interpretações  permitem outra compreensão sobre suas histórias e, de forma mais ampla, sobre a própria história do Brasil.”[2]

 

Para ouvir a loucura: o silêncio e a manipulação na Ditadura Militar (1964 – 1985)

Aluno: Rafael Lima Capellari Nº USP: 6837800
Ensino de História: Teoria e Prática Profª Drª Antonia Terra Calazans Fernandes
Sequência didática
Para ouvir a loucura:
o silêncio e a manipulação na Ditadura Militar (1964 – 1985)

 

Sequência Didática


O presente trabalho busca trazer um aspecto pouco explorado sobre a ditadura militar, ainda menos explorado no que diz respeito ao seu caráter pedagógico. A loucura, como conhecimento médico fica, normalmente, fechada à discussão. No programa “Sem censura” de 2009, que debateu a reforma psiquiátrica, por vezes, os argumentos ficavam engessados no termo “é uma doença”. Não me posiciono aqui contra ou a favor da criação de leitos, mas tratar a questão apenas desta forma não basta. A reforma psiquiátrica está diretamente relacionada com a abertura política. Durante a ditadura presos políticos foram encarcerados em Hospícios e a arbitrariedade nas internações revelava a arbitrariedade com que se encontravam os direitos do cidadão.


O papel desta sequência didática é instigar o aluno. Trazer para ele a brutalidade da atuação da ditadura sobre a vida e sobre a sociedade. A questão da superlotação e do descaso dos chamados “depósitos humanos” se tornou tão latente durante a ditadura militar que um movimento de funcionários e da população se mobilizou nos anos 70 para rever e garantir condições humanas para os internados e cabe ressaltar que Basaglia e Foucault já haviam visitados os hospitais psiquiátricos no Brasil e relatados suas posturas negativas quanto às condições destes locais.