A ditadura e a questão agrária: O Estatuto da Terra e as lutas no campo.

Universidade de São Paulo – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Aluno: Rafael Barbosa da Silva n. USP: 3717057
Disciplina: Ensino de História: Teoria e Prática – vespertino
Prof.ª Antônia Terra
 

 

Introdução:


      Presente já nas Reformas de Base, propostas pelo presidente João Goulart antes do golpe civil/militar
de 1964, a reforma agrária é ainda uma das grandes questões políticas do Brasil contemporâneo. Quase
cinquenta anos após a publicação do Estatuto da Terra (Lei Nº 4.504, de 30 de novembro de 1964), muitas
leis em relação à ocupação de áreas devolutas ainda não saíram do papel. A ditadura foi responsável por
sufocar duramente os movimentos sociais do campo, em especial a luta das Ligas Camponesas. Porém, tais
movimentos ressurgiram com muita força na década de 80 e 90, sobretudo na figura do MST, Movimento dos
Trabalhadores sem Terra.

 

As Aldeias Tekoa Pyau e Tekoa Ytu , resistência guarani na cidade de São Paulo

Discentes: Débora Alencar, Deborah Lavorato e Rafael Pires.

Docente responsável: Profa. Dra. Antonia Terra Calazans Fernandes.

Disciplina: Uma história para a cidade de São Paulo: Um desafio pedagógico.

 

 

Tema: As Aldeias Tekoa Pyau e Tekoa Ytu , resistência guarani na cidade de São Paulo

 

         Justificativa:

 

         O tema procura fazer com que os alunos entendam melhor a relação da cidade com os povos indígenas próximos a eles através da compreensão de resistências e incorporações que as tribos do Jaraguá estabelecem com relação aos costumes do "homem branco".

            As aldeias do Jaraguá, próximas ao pico do Jaraguá, localizada na zona oeste da cidade de São Paulo, tem início na década de 1960, quando mudam para o local Joaquim Augusto Martins e sua esposa Jandira Augusta Venício com sua família, que são pertencentes a etnia Guarani. As aldeias são dividias por uma estrada turística, a Estrada Turística do Jaraguá, sendo a de baixo, “Tekoa Ytu”, mais antiga. A de cima, “Tekoa Pyau”, faz divisa com a rodovia dos Bandeirantes e ainda não é pertence legalmente aos índios moradores da área. Além da barreira da Estrada há entre as duas uma barreira de “desenvolvimento”, pois, enquanto a aldeia de baixo hoje conta com condições melhores, como casas de alvenaria, a de cima continua com uma precaridade maior, embora ambas vivam uma situação de carência.

Estratégias pedagógicas a temática indígena e o trabalho em sala de aula

Autor: Marcel Lopes

Docente responsável: Antonia Terra de Calazans Fernandes

 

Trata-se de duas propostas didáticas com o objetivo de pensar a temática indígena na história de São Paulo, a partir da fotografias, da pintura e da análise de monumentos presentes na cidade.

"Anhangabaú, Itaquera, Mandaqui, Pirituba, Sapopemba, Tremembé - a sonoridade de uma memória tupi está inscrita em todos os cantos da Cidade de São Paulo, fazendo parte do dia-a-dia dos milhões de habitantes que raramente param para refletir sobre as origens indígenas desta grande metrópole" (John Manuel Monteiro)

 

Estratégias pedagógicas: a Temática Indígena e o Trabalho em Sala de Aula

     Para auxiliar o docente com propostas concretas que facilitem sua ação pedagógica, apresentamos a seguir sugestões a partir das quais os professores poderão fazer adaptações, criar novos caminhos e ampliar seu repertório de ferramentas para a ação.

Proposta A

1)     Na seção História do Site (http://www.culturaguarani.com.br/historia.html), há um relato sobre a formação das aldeias Krukutu e Tamboré Porá, em Parelheiros, Zona Sul de São Paulo. Popronha aos alunos a leitura e os seguintes questionamentos: -Qual a diferença entre a história relatada pelos indígenas e a história do índio presente nos livros didáticos e nos meios de comunicação? É importante lembrar que a ocupação da área pelos povos indígenas é recente, o que pode servir para a desconstrução da imagem do índio como estando inserido apenas no passado. Além disso, existem questões sociais envolvidas - os índios, imigrantes, estão na estrada vendendo seu artesanato. Existem também a questão do intercâmbio cultural, quando eles relatam que os primeiros ocupantes da área que originou as aldeias foram acolhidos por um senhor de origem nipônica, onde pode-se construir a imagem do índio isolado. -Quais as palavras de origem tupi-guarani que eles usam no relato? Qual o significado dessas palavras?