UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
ENSINO DE HISTÓRIA: TEORIA E PRÁTICA
MARIANA VENANCIO E SILVA
NºUSP 11385140
Vespertino
HISTÓRIAS NÃO CONTADAS
Mulheres na cidade de São Paulo
SÃO PAULO 2021
Sequência Didática
Proposta: Mariana Venancio e Silva
Atividade: HISTÓRIAS NÃO CONTADAS - Mulheres na cidade de São Paulo
Objetivo: Debater a história das mulheres na cidade de São Paulo visando desenvolver, introduzir e ampliar os estudos e repercussões da sua presença na história.
Idade: Fundamental II e Ensino Médio.
Abordagem histórica: A sequência favorece grupos de mulheres solteiras, sendo escravas ou não, que participaram ativamente da formação da cidade de São Paulo, mas que, por motivos políticos, econômicos, sociais, culturais ou jurídicos tiveram suas histórias manchadas, esquecidas e condicionadas por indivíduos masculinos; descreve situações inéditas que permitem reconstituição dos processos sociais fora do enquadramento normativo; explicita a condição da mulher no Brasil Império; apresenta o comércio na cidade de São Paulo; descreve o meio urbano; apresenta as escravas quitandeiras e propõe estudos aprofundados sobre as mulheres do Brasil.
Introdução: A história das mulheres está efetivamente ausente nos meios de ensino das Ciências Humanas, uma vez que, os trabalhos envolvem essencialmente o ponto de vista de grandes sistemas econômicos, grandes personagens históricos masculinos e histórias cronológicas eurocêntricas. É nesse cenário que a figura da mulher é estereotipada, subestimada ou simplesmente ignorada, vinculada ao mundo das histórias não contadas. Logo, compreender, questionar e debater conceitos abstratos e universais da condição feminina mostra-se de extrema importância para a construção de uma maior assimilação dos problemas socioculturais encontrados na contemporaneidade. À vista disso, pensando nos poucos estudos sobre o tema e a escassa documentação, a aplicação de materiais encontrados e analisados pela historiadora Maria Odila Leite da Silva[1], pioneira dos estudos sobre gêneros no Brasil, estabelece grande potencial para debates enriquecedores nos meios de ensino. Com ênfase em História do Brasil Império, atuando principalmente em história social, história urbana, escravidão, relações de gênero e relações culturais, a atividade utilizará seus estudos e outros documentos prórpios do período em discussão.
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[1] Informações sobre a autora retiradas do Currículo Lattes. Disponível em:
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do . Acesso em: 02 de julho de 2021;
Descrição da atividade: A partir do poema presente na obra “Contos e histórias de proveito e exemplo”, de Gonçalo Fernandes Trancozo, sugere-se propor um debate reflexivo e
introdutório sobre a condição da mulher, para então aprofundar sua história na cidade de São Paulo. A sugestão é que, a partir do poema, a atividade provoque reflexões mais gerais para então, mais adiante, se limite ao território nacional e parta, mais uma vez, agora com questionamentos norteadores, para uma análise geral.
“Historias proveitozas [Livro]: Primeira, segunda e terceira parte. Que contém contos de proveito, & exemplo, para boa educaçam da vida humana”;século XVI, Ano 1681; p.115.
Disponível em:
<http://objdigital.bn.br/objdigital2/acervo_digital/div_obrasraras/or1469007/or1469007.pdf >.
- Propor a leitura individual e questionar as impressões gerais. Sugestão: apresentar de forma breve e provocativa o período ao qual o texto refere-se, levantando conhecimentos prévios dos alunos; realizar uma leitura coletiva discutindo os temas do poema e as marcações apontadas pelos próprios alunos.
“o A quer dizer que seja amiga de sua casa e o B Bem quista da Vizinhança e o C Caridosa com os pobres e o D Devota da Virgem e o E entendida em seu ofício e o F Firme na Fé e o G Guardadeira de sua Fazenda e o H Humilde a seu marido e o I Inimiga de mexericos e o L Leal e o M Mansa e o N Nobre |
e o O Onesta e o P Prudente e o Q Quieta e o R Regrada e o S Sezuda e o T Trabalhadeira e o V Virtuosa e o X Cristã e o Z Zelosa da Honra E quando tiver tudo isto anexa a si, que lhe fique próprio, creia que sabe mais letras que todos os Filósofos…” |
Questionário sugerido:
-
- O que o poema descreve?
- Vocês acham correta a sua descrição? Justifiquem.
- Como vocês acham que as mulheres se comportavam no período?
- Vocês acham que essas ações eram costumeiras e direcionadas a todas as categorias sociais?
- O que vocês sentiram ao ler as determinações escritas no poema sobre as mulheres?
- Ler os trechos selecionados do texto “Quotidiano e Poder em São Paulo no século XIX”, de Maria Odila Leite da Silva Dias; debater com os alunos sobre o papel das personagens descritas no texto e a sua figura na formação da cidade de São Paulo .
“Quotidiano e Poder em São Paulo no século XIX”; 2 ed. rev. São Paulo: Brasiliense, 1995.
Disponível em: <https://www.academia.edu/43872156/Quotidiano_e_poder> . a)
“O espaço de sobrevivência das mulheres pobres, brancas, escravas e forras na cidade de São Paulo coincidia com a margem tolerada de relativa autonomia dos desclassificados sociais; díficil, se não impossível, de ser devidamente policiada, cresceu com a urbanização, multiplicando oportunidades de improvisação de papéis informais; na cidade, as mulheres pobres circulavam pelo espaço social - fontes, lavadouros, ruas e praças -, onde se alternavam e se sobrepunham o convívio das vizinhanças e dos forasteiros, do fisco municipal e do
pequeno comércio clandestino, as fímbrias da escravidão e do comércio livre.”
Sobre o quotidiano de seu ganha-pão, precariamente documentado nas fontes escritas, deparamo-nos com fragmentos de discursos e realidades díspares, simultâneas, que enredam e eludem um ao outro: de um lado, devassas, processos, toda uma legislação repressiva, que não podia ser implementada no dia-a-dia; de outro, resquícios de uma existência autônoma que se insinuava pela cidade, sem oportunidades de emprego e tendo que improvisar a própria sobrevivência. É difícil e tortuoso o desvendar do quotidiano das mulheres pobres, que nem sequer correspondia ao tempo dos sinos das igrejas; impõe muita reflexão sobre as limitações das fontes escritas para a historiografia social.” (p. 19 e 20)
Questionário sugerido:
- Quem são as mulheres descritas no trecho?
- Quem contou e registrou a história dessas mulheres?
- Você acha que essas mulheres foram fundamentais para a formação da cidade de São Paulo?
- Essas mulheres ainda estão presentes no estado de São Paulo? b)
“A palavra falada era instrumento essencial do seu trato de sobreviver de mulheres e analfabetas, e por isso, quando transcritas de modo indireto, suas palavras ficaram necessariamente desvirtuadas, de maneira quer apenas resvalam pelos documentos (...)” (p.
20)
Questionário sugerido:
- O que é “palavra falada”?
- Lembrando do poema “Contos e histórias de proveito e exemplo”, de Gonçalo Fernandes Trancozo, quais os motivos, as razões e a circunstâncias que determinaram a condição de analfabetismo dessas mulheres?
- Vocês acham que todas as mulheres eram analfabetas? c)
Trecho 1:
“Pouco ficou da faina do quotidiano nos documentos escritos, que são por sua própria natureza avessos à lógica do dia-a-dia de mulheres analfabetas.
Testemunhos esparsos da presença de mulheres pobres no processo de urbanização da cidade de São Paulo se insinuaram na tradição oral para os registros da Câmara Municipal, onde assinalaram menos a sua presença do que pinceladas pitorescas de uma passagem fugaz pela vida, pela história, como se fossem imobilizadas pela memória em cantos e desvãos (...)”
(p. 22)
Trecho 2:
“Nos depoimentos dos viajantes, fora o burburinho e o movimento das ruas mais centrais, alguns estereótipos pitorescos trazem a força dos preconceitos, a ênfase na cor local e a consequente idealidade abstrata de imagens desvinculadas de seu contexto histórico" (p. 22)
Questionário sugerido:
- A partir dos fatos descritos nos trechos acima, quais “estereótipos pitorescos” vocês acham que eram impostos a essas mulheres?
- Pensando nos dias atuais, alguma descrição mudou?
- Hoje em dia a figura da mulher é descrita da mesma forma?
- Há diferenças nas descrições de acordo com a classe social? d)
Trecho 1:
“Atestam constantemente, a presença de mulheres pobres nas ruas, onde quase não aparecem senhoras de classes dominantes, ou nas igrejas, sentadas no chão em esteiras. Transmitem imagens de vultos escuros envoltos em panos negros e quse nad a mais acrescentam a respeito de suas condições de vida. Os preconceitos impõem silêncio e omissão sobre onde moravam e como sobreviviam.” (p. 23)
Trecho 2:
“(...) Brancas pobres, escravas e forras faziam o comércio mais pobre e menos considerado que era dos gêneros alimentícios, hortaliças, toucinho e fumo, nas ruas
delimitadas pela Câmara (...)” (p. 23)
Trecho 3:
“Avultava na cidade a disponibilidade de uma mão-de-obra feminina que os comerciantes não queriam e as raras manufaturas aproveitavam mal. Uma ou outra fábrica de tecidos distribuía encomendas a costureiras e fiandeiras, que se alugavam por dia e
trabalhavam em geral nas próprias casas.” (p. 23)
Trecho 4:
“As mulheres pobres da cidade concentravam-se, no seu vaivém, em locais mais movimentados, onde podiam oferecer aos estudantes e forasteiros os seus serviços de lavadeiras, cozinheiras e melhor podiam tratar pequenas operações de comércio miúdo ou expediente de ocasião (vender cera, enfeitar as ruas para uma procissão, fazer sabão…).” (p. 24 e 25)
Trecho 5:
“Esse vaivém marcava a dura luta de sobrevivência de uma maioria de mulheres sós
chefes de família.” (p. 25)
Trecho 6:
“Na época da Independência, sabia-se que quase 40% dos moradores da cidade eram
mulheres sós, chefes de família, muitas delas concubinas e mães solteiras (...).” (p. 30)
Questionário sugerido:
- Quais eram os trabalhos que essas mulheres exerciam no século XIX? Ainda há formas de trabalho semelhantes no século XXI?
- Atualmente, no comércio da cidade de São Paulo, ainda é possível encontrar resquícios do comércio do século XIX?
- As mulheres pobres mudaram a sua forma de viver no século XXI?
- O que são “chefes de família”?
- Vocês conhecem alguma mulher “chefe de família”?
3- Análise de documento em grupo: Distribuir para cada grupo uma folha de documento; propor uma análise entre os membros do grupo e, minutos mais tarde, realizar um debate
coletivo;
Questionário sugerido para instigar os grupo:
- O que o documento está retratando?
- Quais são as informações escritas no documento?
- Quem são os indivíduos?
- Há alguma especificação?
- Algum número chama a atenção?
Questionário sugerido para discussão coletiva:
- Os documentos se complementam?
- Há semelhanças entre eles?
- Há diferenças entre eles?
- É possível estabelecer conexões com as discussões propostas anteriormente
(passos 1 e 2)?
Documento 1:
“Mapa Total dos Habitantes da Cid de São Paulo e das Freguezias e Bairros pertencentes a esta cidade no ano 1809”; p.01-05. Acervo documental do Arquivo Público do Estado de São Paulo.
Disponível em:
<http://www.arquivoestado.sp.gov.br/uploads/acervo/textual/macos_populacao/034_006.pdf>
Documento 2:
“Lista dos Habitantes da Cidade de São Paulo da 8ª Comp das Ordenanças dessa Cidade de São Paulo Do Ano de 1823”; p. 1-7; . Acervo documental do Arquivo Público do Estado de
São Paulo.
Disponível em:
<http://www.arquivoestado.sp.gov.br/uploads/acervo/textual/macos_populacao/036_020.pdf >
Documento 1:
Documento 2:
4- Leitura individual seguida por leitura coletiva. Debater o cenário descrito por Auguste de
Saint-Hilaire e propor que os alunos descrevam como imaginam o ambiente relatado no texto. Além disso, apresentar, brevemente, a história das quitandeiras.
“Viagem à Província de São Paulo - Resumo das viagens ao Brasil, Província Cisplatina e
Missões do Paraguai”; p. 180-181. São Paulo: Livraria Martins Fontes, s/d.
Disponível em:
<https://ia801407.us.archive.org/7/items/viagemprovinci00sainuoft/viagemprovinci00sainuoft .pdf >.
“Em S. Paulo não são encontrados negros a percorrer as ruas, como no Rio de Janeiro, transportando mercadorias sobre a cabeça. Os legumes e as mercadorias de consumo imediato são vendidos por negras que se mantêm acocoradas na rua, que, por motivo de tal comércio, tomou o nome de rua da Quitanda. Quanto aos comestíveis indispensáveis, tais como farinha, toucinho, arroz, milho, carne seca, os mercadores, que os vendem, estão, em sua maior parte, estabelecidos numa única rua denominada rua das Casinhas, porque, efetivamente, cada venda forma uma pequena casa isolada. Não é, evidentemente, nessas vendas, que se podem encontrar a limpeza e a ordem: são obscuras e enfumaçadas. O toucinho, os cereais, a carne estão atirados em promiscuidade, e não existe ainda, nem por sombra, aquela arte com que nossos mercadores de Paris sabem dar um aspecto agradável aos alimentos mais grosseiros. Não há em São Paulo rua mais frequentada do que a das Casinhas. A gente do campo ali
vende suas mercadorias aos comerciantes em cujas mãos os consumidores vão adquiri-las.”
Questionário sugerido:
- Como vocês imaginam o cenário descrito no texto?
- O cenário descrito no texto possui alguma característica semelhante com a atual cidade de São Paulo?
- Esse comércio ainda está presente na cidade de São Paulo?
5- Analisar e debater as imagens com o coletivo.
Questionário sugerido para discussão coletiva:
- É possível relacionar as seguintes imagens com o texto de Auguste de
Saint-Hilaire?
- Quais são os elementos possíveis de serem identificados?
- É possível observar alguma diferença com o cenário descrito no texto?
- Quais outros elementos vocês descreveriam?
- Atualmente, há algum mercado parecido com o das quitandeiras?
- Todos os cenários tratam da mesma região?
- São da mesma época?
Imagem 1:
Vendedora ambulante, 1875. Marc Ferrez. 1843-1923. Biblioteca Nacional Digital. Disponível em: <http://objdigital.bn.br/objdigital2/acervo_digital/div_iconografia/icon1450895/icon1450895.jpg >
Imagem 2:
Quitandeira de frutas; 1832-36. Biblioteca Nacional Digital. Disponível em:
<http://objdigital.bn.br/acervo_digital/div_iconografia/iconpastaz5b.jpg >
Imagem 3:
Quitandeira do Largo da Sé, ano 18. Lopes (Firma litográfica). Biblioteca Nacional Digital. Disponível em: < http://objdigital.bn.br/objdigital2/acervo_digital/div_iconografia/icon1539977/icon1539977.jpg >
Uma Quitandeira da Bahia. Rafael Castro y Ordoñez, 1862. Biblioteca Nacional Digital. Disponível em:<http://objdigital.bn.br/objdigital2/acervo_digital/div_iconografia/icon21044/icon1018506.jpg >.
Quitandeiras da Lapa, RJ, 1820. Henry Chamberlain (1796-1844). Aquarela.
Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Henry_Chamberlain_-_Quitandeiras_da_Lapa.jpg >.
Largo da Alfandega. Luis Schlappriz. 1863-68. Cena de rua. Negros carregando mercadoria, sentados em banquinhos e negra vendedora. Senhores, casa da Alfândega. Biblioteca Nacional Digital. Disponível em: < http://objdigital.bn.br/objdigital2/acervo_digital/div_iconografia/icon354215/icon354215.jpg >.
6- Atividades avaliativas:
- Individualmente, os alunos deverão produzir uma redação sobre os assuntos abordados durante as atividades. Sugere-se não ser necessário abordar todos os tópicos, é de bom tom selecionar apenas uma problemática e debatê-la na redação.
- Propor uma pesquisa mais genérica sobre “MULHERES NA HISTÓRIA”. Divididos em grupos, os alunos deverão selecionar um período histórico e investigar a
disponibilidade de pesquisas acadêmicas e documentos sobre as mulheres da época escolhida. Sugere-se que os alunos apresentem suas pesquisas para a sala.
- Tipo de documentação: manuscritos, imagens, objetos, etc.
- Diante do cenário escolhido, há disponibilidade de documentação para a análise? E trabalhos acadêmicos?
- O grupo considerou fácil ou difícil o processo de investigação?
- Alguma figura feminina recebeu destaque a partir do recorte escolhido? Se sim, como a sua história foi contada?
Acervos digitais:
- Arquivo Nacional: https://www.gov.br/arquivonacional/pt-br
- Arquivo do Estado de São Paulo: http://www.arquivoestado.sp.gov.br/site/
- Biblioteca Nacional Digital do Brasil: http://bndigital.bn.gov.br/
- Biblioteca digital Luso-Brasileira: https://bdlb.bn.gov.br/
- Biblioteca Nacional da França: https://www.bnf.fr/fr
- Biblioteca Mundial: https://www.wdl.org/pt/
- Biblioteca Nacional de Portugal: https://bndigital.bnportugal.gov.pt/
- Brasiliana Fotográfica Digital: https://brasilianafotografica.bn.gov.br/
- Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro: https://ihgb.org.br/
- LGBTQ+ (Primary Resources): https://www.loc.gov/lgbt-pride-month/resources/ e https://www.nypl.org/blog/2018/06/28/stonewall-resources - National Archives: https://archive.org/ - National women History Museum:
https://www.womenshistory.org/womens-history/resources - The British Museum: https://www.britishmuseum.org/ - Southern Connecticut University: https://libguides.southernct.edu/c.php?g=200161&p=1316440
Pesquisas acadêmicas:
- Academia.edu: https://www.academia.edu/?from_navbar=true
- BDTD: http://bdtd.ibict.br/vufind/
- Scielo:https://www.google.com/search?q=scielo&oq=sielo&aqs=chrome.1.69i57j0i10i
433l2j0i10l3j0i10i433j0i10l3.4999j0j9&sourceid=chrome&ie=UTF-8
- Portal de Revistas da USP: https://www.revistas.usp.br/wp/
Resultados esperados: Ao final da atividade, espera-se dos alunos uma reflexão sobre como a figura da mulher foi tratada na história e como se espalhou na economia, na política, na sociedade e na cultura humana, seja na história nacional ou internacional.
Bibliografia
DIAS, Maria Odila Leite da Silva. “Quotidiano e Poder em São Paulo no século XIX”; 2 ed. rev. São Paulo: Brasiliense, 1995.
KITS DIDÁTICOS. “MULHERES NEGRAS: QUITANDEIRAS”; Laboratório de ensino e material didático (LEMAD-HISTÓRIA).
Disponível em:
<http://lemad.fflch.usp.br/sites/lemad.fflch.usp.br/files/2019-12/Mulheres_Negras_Quitandeir as.pdf >. Acesso em 05 de julho de 2021.
Documentos:
Atividade 1: TRANCOZO, GONÇALO FERNANDES. “Historias proveitozas [Livro]: Primeira, segunda e terceira parte. Que contém contos de proveito, & exemplo, para boa educaçam da vida humana” século XVI, Ano 1681; p.115.
Disponível em:
<http://objdigital.bn.br/objdigital2/acervo_digital/div_obrasraras/or1469007/or1469007.pdf>.
Acesso em 05 de julho de 2021.
Atividade 3:
Documento 1 - “Mapa Total dos Habitantes da Cid de São Paulo e das Freguezias e Bairros pertencentes a esta cidade no ano 1809”. Acervo documental do Arquivo Público do Estado de São Paulo.
Disponível em:
<http://www.arquivoestado.sp.gov.br/uploads/acervo/textual/macos_populacao/034_006.pdf>. Acesso em: 05 de julho de 2021.
Documento 2 - “Lista dos Habitantes da Cidade de São Paulo da 8ª Comp das Ordenanças dessa Cidade de São Paulo Do Ano de 1823”. Acervo documental do Arquivo Público do
Estado de São Paulo.
Disponível em:
<http://www.arquivoestado.sp.gov.br/uploads/acervo/textual/macos_populacao/036_020.pdf >. Acesso em: 05 de julho de 2021.
Atividade 4: SAINT-HILAIRE, Auguste de. Viagem à Província de São Paulo - Resumo das viagens ao Brasil, Província Cisplatina e Missões do Paraguai. São Paulo: Livraria Martins Fontes, s/d, p. 180-181.
Disponível em:
<https://ia801407.us.archive.org/7/items/viagemprovinci00sainuoft/viagemprovinci00sainuoft .pdf >. Acesso em: 07 de julho de 2021.
Atividade 5:
Imagem 1 - Vendedora ambulante, 1875. Marc Ferrez. 1843-1923. Biblioteca Nacional
Digital.
Disponível em:
<http://objdigital.bn.br/objdigital2/acervo_digital/div_iconografia/icon1450895/icon1450895. jpg >. Acesso em 07 de julho de 2021.
Imagem 2 - Quitandeira de frutas, 1832-36. Biblioteca Nacional Digital.
Disponível em: <http://objdigital.bn.br/acervo_digital/div_iconografia/iconpastaz5b.jpg >. Acesso em 07 de julho de 2021.
Imagem 3 - Quitandeira do Largo da Sé, ano 18. Lopes (Firma litográfica). Biblioteca
Nacional Digital.
Disponível em:
<http://objdigital.bn.br/objdigital2/acervo_digital/div_iconografia/icon1539977/icon1539977.
jpg >. Acesso em 07 de julho de 2021.
Imagem 4 - Uma Quitandeira da Bahia. Rafael Castro y Ordoñez (1834-1865). 1862.
Biblioteca Nacional Digital.
Disponível em:
<http://objdigital.bn.br/objdigital2/acervo_digital/div_iconografia/icon21044/icon1018506.jp g >. Acesso em 07 de julho de 2021.
Imagem 5 - Quitandeiras da Lapa, RJ, 1820. Henry Chamberlain (1796-1844). Aquarela.
Disponível em:
<https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Henry_Chamberlain_-_Quitandeiras_da_Lapa.jpg >. Acesso em 07 de julho de 2021.
Imagem 6 - Largo da Alfandega. Luis Schlappriz. 1863-68. Cena de rua. Negros carregando mercadoria, sentados em banquinhos e negra vendedora. Senhores, casa da Alfândega.
Biblioteca Nacional Digital.
Disponível em:
<http://objdigital.bn.br/objdigital2/acervo_digital/div_iconografia/icon354215/icon354215.jp g >. Acesso em 07 de julho de 2021.
[1] Informações sobre a autora retiradas do Currículo Lattes. Disponível em:
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do . Acesso em: 02 de julho de 2021;