História de São Paulo: Itaim Bibi
Disciplina: Uma História para a Cidade de São Paulo: Um Desafio Pedagógico
Professora: Dra. Antonia Terra Calazans Fernandes
Aluno: Rodrigo Pinto dos Santos
N. USP: 2858251
Introdução
Hoje, o Itaim é um dos bairros mais valorizados de São Paulo, sede de grandes empresas como Google e Facebook e outras líderes do setor de tecnologia, finanças e publicidade, possui alguns dos melhores restaurantes e bares de São Paulo, um comércio diversificado e fácil acesso aos principais pontos de interesse da cidade. Mas, nem sempre foi assim.
O embrião do bairro surge quando o ex-governador de São Paulo, o general e sertanista José Vieira Couto de Magalhães, compra, em 1896, um terreno -a chácara Itahy-, que provavelmente corresponde aos atuais bairros do Itaim Bibi, Vila Olímpia, Vila Nova Conceição e parte do Ibirapuera.
Ele morreu dois anos depois, sem nunca ter habitado o lote. Depois disso, o terreno passou a seu único filho, que logo o perdeu, após se afundar em dívidas. Por sorte, um tio, empresário de Itu, resgatou a propriedade das mãos de credores, em 1907. Leopoldo Couto de Magalhães então se mudou para a fazenda, trazendo um de seus filhos, Leopoldo Couto de Magalhães Júnior – o "seu Bibi".
Leopoldo pai e filho viveram na chamada "Casa Bandeirista" (construída no lote para abrigar bandeirantes) até os anos 1920. Depois, ela foi vendida e transformada em sanatório psiquiátrico.
Quanto ao terreno, Bibi decidiu dividi-lo em 30 chácaras, que foram loteadas a comerciantes italianos e portugueses. Um empresário português comprou a parte baixa da propriedade, mais sujeita a alagamentos. Ele, por sua vez, fez novos loteamentos, desta vez menores, atraindo famílias de operários.
Quando a companhia Light chega à região, em 1927, o avanço se acelera. A empresa inicia obras de aprofundamento do rio Pinheiros e de inversão do curso fluvial, para levar as águas do Tietê à represa Billings. As medidas, somadas à canalização dos córregos locais, resolveram um dos maiores problemas na área: as constantes inundações.
Seu Bibi viveu no Itaim até morrer, em 1961, aos 90 anos. Ele virou nome de rua: Leopoldo Couto de Magalhães Júnior. Já a João Cachoeira foi homenagem de Bibi a um grande amigo, filho de escravos, empregado de confiança.
Outras vias foram nomeadas pela família: a rua Iaiá (nora de Bibi), a travessa Arnaldo Couto de Magalhães (filho de Bibi) e a rua Brasília (teria sido homenagem à esposa de Bibi, Brasiliana).
O desenvolvimento da área se intensificou no final dos anos 1940, com a canalização dos cinco córregos que cortavam a área. A região foi se desenvolvendo no decorrer do século XX, com um núcleo comercial surgindo entre as ruas Tabapuã, Joaquim Floriano, Doutor Renato Paes de Barros e João Cachoeira, mas foi na década de 1970, com a canalização do Córrego do Sapateiro e a construção da Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, que começou o primeiro boom de valorização da região.
O Itaim começou a se verticalizar, primeiro com a construção de diversos condomínios residenciais voltados a famílias de classe média/média alta. Isso fez com que o comércio do bairro se diversificasse e ficasse mais sofisticado. Bons restaurantes, bares e casas noturnas badalados, lanchonetes clássicas, lojas de grife, supermercados e magazines como o famoso Mappin, na rua João Cachoeira, acompanharam a valorização do bairro. Já na década de 1990, com o prolongamento da Avenida Brigadeiro Faria Lima, entre a Avenida Cidade Jardim e a Juscelino Kubitschek, houve o segundo boom de valorização no Itaim Bibi, desta vez com foco nos imóveis comerciais. Grandes edifícios espelhados surgiram e passaram a abrigar alguns dos principais bancos de investimento, corretoras, agências de publicidade e também empresas de tecnologia, segundo a tendência de desenvolvimento econômico do chamado “eixo sudoeste” de São Paulo, que passa pelo Itaim, Vila Olímpia e chega ao Brooklin, no eixo da Marginal Pinheiros e das avenidas Faria Lima, JK, rua Funchal e avenidas Luís Carlos Berrini e Dr. Chucri Zaidan. A modernização da linha férrea que acompanha o Rio Pinheiros, a Linha 9 – Esmeralda da CPTM, facilitou ainda mais o acesso à região, bem servida de ônibus.
Em 2010, a incorporadora Brookfield vendeu ao Grupo Victor Malzoni um terreno por R$ 600 milhões, R$ 17,7 mil o m² -até então o maior preço já pago por um lote no Brasil. No lugar, foi erguido um gigante prédio comercial, bem em cima da Casa Bandeirista. Justificativa
Segundo Caldeira (2000, p. 211), a segregação – tanto social, quanto espacial – é uma característica importante das cidades. Para autora, as regras que organizam o espaço urbano são, basicamente, padrões de diferenciação social e de separação. Além disso, essas regras variam cultural e historicamente, revelando os princípios que estruturam a vida pública e indicam como os grupos sociais se inter-relacionam no espaço da cidade.
Caldeira (2000) defende a tese de que, ao longo do século XX, a segregação social teve pelo menos três formar diferentes de expressão no espaço urbano de São Paulo, a saber: A primeira que se estendeu do final do século XIX até os anos de 1940, que produziu uma cidade concentrada em que os diferentes grupos sociais se comprimiam numa área urbana pequena e estavam segregados por tipo de moradia. De fato, o Itaim Bibi, conforme exposto na Introdução, está inserido neste contexto histórico.
A segunda forma urbana, a centro-periferia, dominou o desenvolvimento da cidade dos anos 1940 até os anos 1980. Aqui, os diferentes grupos sociais estão segregados por grandes distâncias: as classes média e alta concentram-se nos bairros centrais com boa infraestrutura, e os pobres vivem nas precárias e distantes periferias. Nessa época, o Itaim já se encontra como uma região integrada ao centro opositor à periferia.
A terceira forma – a qual se configura desde os anos 1980 – os diferentes grupos sociais estão próximos, mas estão separados por muros e tecnologias de segurança, e tendem a não circular em áreas comuns. Trata-se de espaços privatizados, fechados e monitorados para residência, consumo, lazer e trabalho, os quais Caldeira chama de “enclaves fortificados”. Principalmente, após o prolongamento da Avenida Faria Lima, este fenômeno também ocorreu no bairro aqui retratado.
Além da justificativa do ponto de vista teórico, eu tenho uma ligação afetiva com o bairro. Eu morei pelos meus primeiros trinta anos na região. Vivenciei as transformações ocorridas, no Itaim, durante os anos 1980, 1990 e primeira década do século XXI. Desde pequeno, ouvia as histórias do meu padrinho que me contava que o bairro era um grande brejo, que a rua das cobras tinha este nome porque tinha cobras lá. Presenciei enchentes, vi meus pais se mudarem da região para a periferia pois não conseguiam pagar para morar no Itaim. E por fim, mudei-me, com a minha madrinha porque o quarteirão da minha casa foi comprado por uma grande incorporadora e hoje, a minha casa é a garagem de um grande arranha-céu espelhado!
Proposta Didática
A presente sequência didática tem o objetivo de apresentar e discutir as três formas de segregação tanto social, quanto espacial que ocorreram no bairro do Itaim Bibi ao longo do tempo. Tomando como base teórica a pesquisa de Caldeira (2000). Entretanto, a história, a partir dos documentos aqui selecionados, deve ser construída por meio das impressões dos alunos do Ensino Fundamental II. Pode ser dividida em três aulas.
Sendo assim, a primeira aula da atual proposta é um convite aos professores a usarem a fotografia como objeto histórico, muito além de ilustração de uma época, ultrapassando a história apenas como narrativa.
Segundo Boris Kossoy (2004), a fotografia usualmente foi usada no século XIX e começo do XX com objetivo de promover o desenvolvimento e o progresso da cidade de São Paulo. O centro, as indústrias, os prédios públicos e sua grandeza eram usados como cartões postais.
Conteúdos
Conteúdos |
Professores |
Conceituais |
Segregação social, espaço, tempo, agentes, identidade, continuidade, ruptura, divisão social do trabalho, economia de subsistência e de mercado, espaços geográficos. |
Procedimentais |
Compreensão oral, debate, anotações, trabalho em grupo, abstrações, expressão oral e escrita, análise de discurso, análise de conteúdo. |
Atitudinais |
Respeito ao revezamento de palavra, cooperação, respeito ao meio ambiente, uso do espaço urbano, respeito a diversidade, pluralidade de pensamentos, analisar e resolver problemas, articular o aprendizado escolar com o contexto cultural, ambiental, social e global para compreender a realidade e resolver problemas. |
Documentos
Possibilidade de Análises:
O professor deve ter como referencial teórico o texto de Caldeira (2000), podendo trazer trechos para subsidiar a análise dos alunos. Na primeira aula, o docente pode: Desenvolver um mapa cognitivo da segregação na cidade em diversas épocas. Analisar os sujeitos e as paisagens retratadas. Discutir e entender referências por meio da vida cotidiana e as relações sociais constituídas. Discutir as mudanças espaciais e como seus instrumentos estão relacionados e podem transformar, significativamente, a vida pública e o espaço público. Discutir e analisar os princípios de acessibilidade e livre circulação. Analisar as continuidades e rupturas do espaço público, da participação dos cidadãos na vida pública. Toda discussão deve ser conduzida pela análise das imagens acima. Para tanto, o professor pode conduzir a discussão por meio das seguintes perguntas:
- Qual a época (ano, década etc.) são retratadas em cada imagem?
- As paisagens são da mesma região?
- As paisagens são urbanas ou rurais?
- Quais são as paisagens retratadas em cada imagem?
- Quais são as cenas que aparecem em cada imagem?
- Quais são as transformações que ocorrem nas paisagens?
- Quais as facilidades e dificuldades de acessibilidade e circulação nas paisagens das imagens?
- Quais os possíveis agrupamentos de imagens que podemos obter?
- Quem são os personagens nas fotos?
- O que as imagens contam?
- Quais as mudanças espaciais nas imagens?
Após a discussão, o professor deve contextualizar o bairro do Itaim Bibi, apresentar os processos de segregação social e espacial, conforme Caldeira (2000), ocorridos no bairro ao longo dos anos. Tal contexto deve passar de como uma chácara, no início do século XX, tornou-se um bairro de operários, depois de classe média, média alta e, por volta dos anos 2000, um bairro de elite e de serviços de alta tecnologia.
Como lição de casa, o professor deve distribuir diversas reportagens sobre o projeto da prefeitura de trocar a área do Quadrilátero Cultural do Itaim por creches na periferia, tendo como real motivo, a especulação imobiliária crescente na região do Itaim. Além disso, os alunos devem fazer pesquisa sobre a história do bairro.
Na segunda aula, após a leitura crítica das reportagens, o professor deve dividir a classe em três grupos. Um grupo deve defender a proposta da Prefeitura de vender o Quadrilátero Cultural do Itaim em troca de creches em regiões carentes. O segundo grupo, contra a proposta – como sugestão para defesa, o interesse público da área e o combate à especulação imobiliária. O terceiro grupo são os jurados.
O professor fará o papel de juiz, conduzindo as discussões, entretanto, a fundamentação dos argumentos deve ser feita pelos alunos, a partir da leitura crítica das reportagens, dos mapas e dos textos fornecidos pelo professor.
Documentos
Reportagem 1: Justiça nega pela 2.ª vez a venda de quarteirão no Itaim-Bibi pela
Prefeitura.
Rodrigo Burgarelli, O Estado de S.Paulo
10 de outubro de 2011 | 19h10
SÃO PAULO - A Prefeitura de São Paulo sofreu mais uma derrota judicial no caso do "quarteirão da cultura" do Itaim-Bibi, uma área de 20 mil m² com oito equipamentos públicos que o prefeito Gilberto Kassab (PSD) quer trocar por creches. O Tribunal de Justiça de São Paulo negou nesta segunda-feira, 10, pela segunda vez o pedido da Prefeitura para liberar a venda do quarteirão.
A decisão foi proferida pela 7ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo. Em agosto deste ano, um juiz estadual havia expedido liminar proibindo a negociação do terreno enquanto o órgão estadual de patrimônio (Condephaat) não terminasse seu estudo de tombamento do quarteirão. A Prefeitura recorreu duas vezes contra a medida e, em ambas ocasiões, o recurso foi negado.
O Condephaat está analisando a importância histórica e cultural da área que, caso seja considerada expressiva, será tombada pelo governo e não poderá mais ser modificada. Enquanto a decisão final do órgão não sair, nenhuma modificação poderá ser feita no quarteirão. Ainda não há data marcada para o término dos estudos e para a votação do tombamento da área.
Para os moradores do Itaim-Bibi, a decisão foi mais uma vitória. "Vencemos o terceiro round", comemorou Helcias Bernardo de Pádua, coordenador-geral do movimento SOS Itaim. "Essa vitória ainda é mais importante que as outras, pois fortalece os argumentos jurídicos para que a decisão judicial definitiva seja favorável ao quarteirão", afirmou.
Ele citou também que moradores e ativistas contrários à venda do terreno vão fazer uma caminhada no final deste mês ou no início de novembro pelas Avenidas Brigadeiro Faria Lima e Juscelino Kubitschek. A Prefeitura informou apenas que ainda não foi notificada oficialmente, mas "quando o for tomará as providências cabíveis".
Disponível em: https://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,justica-nega-pela-2-vez- a-venda-de-quarteirao-no-itaim-bibi-pela-prefeitura,783671. Acesso em 12.10.2019. Reportagem 2: Moradores têm história de luta pelo bairro.
KELLY MANTOVANI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
17/04/2016 02h00
O Itaim Bibi tem uma longa história de mobilização de seus residentes para melhorias e preservação do patrimônio do bairro.
Em 2011, uma série de ações foi organizada para impedir a venda do chamado "quarteirão da cultura", área de 20 mil m² que reúne uma creche, duas escolas públicas (municipal e estadual), um teatro, uma biblioteca, um posto de saúde, um centro de atenção psicossocial e uma unidade da Apae (Associação de Pais Amigos dos Excepcionais de São Paulo).
O quarteirão fica entre as ruas Cojuba, Salvador Cardoso, avenida Horácio Láfer e rua Lopes Neto. A proposta era vender o terreno para dar lugar a cinco novos prédios e levar os serviços de interesse público para mais longe.
Foram coletadas 20 mil assinaturas, segundo o biólogo Helcias Bernado Pádua, 70, um dos residentes mais antigos do bairro, que esteve à frente do movimento SOS Quarteirão Itaim Bibi. A atriz Eva Wilma, moradora há 30 anos, também participou ativamente do grupo.
O executivo Walter Fontana, que apoiou o movimento, conta que mais de mil crianças das escolas e da creche teriam que ser realocadas com a venda do terreno. A maioria delas é filha de mães que trabalham nas residências e nos escritórios do Itaim e de bairros vizinhos.
Após as manifestações, a prefeitura voltou atrás e decidiu não vender o terreno.
A biblioteca Anne Frank e o teatro Décio de Almeida Prato se tornaram patrimônios públicos em novembro de 2015. Mesmo assim, o local ainda pode ser vendido, porque a lei 15.397/2011, que permite a alienação do terreno, continua em vigor.
Cinco anos depois da mobilização, um cartaz do movimento permanece estendido na rua Cojuba. "A luta continua. Não podemos deixar que outro prefeito volte atrás na decisão", afirma Pádua.
Agora, o grupo reivindica o tombamento de todo o quarteirão, tanto pela manutenção dos serviços públicos quanto por aspectos ambientais. No local há mais de 50 espécies de arbustos e árvores, segundo Pádua.
Neste ano, uma das conquistas foi a denominação da área como Zepec (Zona Especial de Proteção Cultural) pela Prefeitura de São Paulo, que tem como objetivo assegurar a proteção e a manutenção dos espaços culturais.
Entre as organizações que participam ativamente da preservação do bairro estão a Sociedade de Amigos do Itaim Bibi e Grupo
Memórias do Itaim, que se mantém por meio de doações.
A cada dois meses são realizadas reuniões na associação do bairro, que conta com um comitê jurídico de seis advogados. Há também reuniões mensais com os moradores mais antigos, que trocam experiências na biblioteca Anne Frank.
Disponível em: http://especial.folha.uol.com.br/2016/morar/itaim-vila- olimpia/2016/04/1761503-moradores-tem-historia-de-luta-pelo-bairro.shtml. Acesso em
12.10.2019.
Reportagem 3: Prefeitura aprova venda do Quadrilátero Cultural.
Disponível em: https://tvcultura.com.br/videos/22990_sp-aprova-venda.html. Acesso em
14.10.2019.
Reportagem 4: Kassab quer trocar terreno no Itaim por 200 creches.
Kassab quer trocar terreno no Itaim por 200 creches
Quem oferecer a construção de mais unidades infantis ficará com a área
Com a permuta, prefeito pretende conseguir 32 mil novas vagas em creches; deficit no município é de 125 mil
EVANDRO SPINELLI
DE SÃO PAULO
Trocam-se 20 mil m2 em uma das regiões mais valorizadas de São Paulo por creches. Quem dá mais?
É assim que a prefeitura quer começar a cumprir a promessa mais difícil da gestão Gilberto Kassab
(DEM): zerar o deficit de creches.
Mas é só o começo. Com a permuta, a prefeitura pretende conseguir 200 creches com 160 vagas cada uma, totalizando 32 mil novas vagas. A demanda registrada pela própria prefeitura em setembro deste ano, porém, era de 125 mil crianças.
Kassab já tentou construir creches por meio de uma PPP (parceria público-privada), mas a ideia parou no Tribunal de Contas do Município.
"Agora não é PPP, é chave na mão. Recebemos o prédio pronto e a prefeitura equipa e opera. Na PPP tinha serviço envolvido, pagamento, era mais difícil", diz Marcos Cintra, secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho.
Pela ideia, apresentada ontem por Kassab, o terreno na avenida Horácio Lafer, no Itaim Bibi (zona oeste), será entregue a quem oferecer o maior número de creches nas regiões escolhidas pela Secretaria da Educação.
ÁREA NOBRE
Pelos cálculos da prefeitura, o terreno vale de R$ 20 milhões a R$ 30 milhões. A escolha da empresa que fará a permuta será feita por licitação, a ser aberta no primeiro trimestre de 2011.
Pelo cronograma elaborado por Cintra, até o final do ano que vem, ou no mais tardar no começo
de 2012, as creches já poderão começar a funcionar.
"O poder público tem muito menos flexibilidade que o setor privado para ir atrás do terreno, construir, etc.
A iniciativa privada pode ir, comprar o terreno, pagar, construir, tudo muito mais facilmente",
afirma o secretário municipal.
Se o modelo der certo, diz Cintra, outros imóveis da prefeitura podem ser usados na permuta por creches.
O próximo da fila, afirmou, é o terreno onde fica a sede da Subprefeitura de Pinheiros (zona
oeste), na marginal Pinheiros.
Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff0412201017.htm. Acesso em 24.10.2019.
Mapas:
Disponível em: https://memorial.trtsp.jus.br/memoriallgalerias/iframe galerias/09. Acesso em 12.10. 2019
Mapa da Desigualdade na 1ª Infância
Disponível em: https://labedu.org.br/mapa-da-desigualdade-da-primeira-infancia/. Acesso em 13.10.2019.
Na terceira aula, a proposta é um trabalho de campo pelas ruas do Itaim Bibi sob orientação da Associação Grupo de Memórias do Itaim Bibi. Visitar a sede da Chácara Itaim, o Quadrilátero Cultural, Rua Leopoldo Couto Magalhães Jr., Avenida Faria Lima e Avenida JK, rua João Cachoeira, rua Joaquim Floriano e rua Iguatemi.
Incentivar aos alunos que sejam fotógrafos e realizem entrevistas.
Agradecimento especial a Helcias Bernardo de Pádua, presidente da Associação
Grupo Memórias do Itaim Bibi AGMIB. Referências
CALDEIRA, Teresa Pires do Rio. Cidade de muros – Crime, segregação e cidadania em
São Paulo. SP. Editora 34, Edusp, 2000, p. 211-255.
KOSSOY, Boris. Lazer e sombras da metrópole: um século de fotografias em São Paulo (1850-1950). In PORTA, Paula (org). História da cidade de São Paulo – A cidade do Império 1823-1889. SP. Paz e Terra, 2004, p. 387.
ZABALA, Antoni. Os enfoques didáticos. In: COLL, César, MARTÍN, Elena… (org.). O construtivismo em sala de aula. São Paulo: Ática, 1996, p. 153 – 196.
Anexo | Size |
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História de São Paulo Itaim Bibi – de chácara a bairro super valorizado.pdf | 1.73 MB |