Ditadura militar 1964 – o plano, resistências, memórias e legados

Aluno: Marcus Vinícius Assis da Costa Matrícula: 8073938
Disciplina: Ensino de História: teoria e prática – profa. Antonia Terra
Tema:
Ditadura Militar 1964 – O Plano, Resistências, Memórias e Legados.

Unidade 1 - Projeto

 


I- Introdução


É no ano de 2014 que se completaram 50 anos o golpe militar de 1964. O tema além de “tabu polêmico” na imprensa repercutiu tanto no congresso nacional no dia 31 de abril, como nas ruas. Isso nos mostra a atualidade em que envolve o tema, pela simples razão do regime militar ter deixado legados tanto políticos, como sociais e econômicos.


A guerra ideológica vai muito mais além do que uma mera dualidade, no entanto não nega o fato do choque ideológico. O regime militar é resultado deste conflito, sendo hoje usado para legitimar o discurso de diferentes concepções.
 

A escolha do tema consiste em principalmente explorar as diferentes interpretações historiográficas do Regime Militar brasileiro de 1964 a 1985, a fim de evidenciar sua ideologia e intenções políticas. Ainda, seguindo a proposta plural e democrática, este trabalho visa sensibilizar os alunos da importância dos memoriais de resistência para diferentes grupos culturais.
Antes, viso lembrar que para tal sequência didática, considerei condições ideais para as realizações das atividades, bem como priorizei a flexibilidade para a adaptação didática do professor. Ainda importante ressaltar que cada atividade não corresponde necessariamente a uma aula.

 

A ditadura em agonia: As greves operárias do ABC de 1979

Universidade de São Paulo – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Aluno: Reinaldo Santos de Souza n. USP: 5682800
Disciplina: Ensino de História: Teoria e Prática – noturno
Prof. Antônia Terra

 

Sequência Didática

 

A ditadura em agonia: As greves operárias do ABC de 1979

 

Introdução


Dentre os acontecimentos mais relevantes para a História recente do Brasil, indubitavelmente as greves do ABC ocorridas no final da década de 1970 e início da década de 1980 figuram em uma posição de destaque. O golpe de 1964, que instaurou uma ditadura civil-militar no Brasil, atacou duramente as organizações dos trabalhadores, tanto os sindicatos quanto os movimentos populares. Do início da ditadura até as greves do ABC, houve, via de regra, uma grande paralisia do movimento operário, salvo por algumas exceções pontuais (greve de Osasco em 1968, e também em Minas Gerais no mesmo período). O Ato Institucional 5, instaurado em dezembro de 1968, endureceu ainda mais o regime, dificultando a possibilidade de mobilização dos trabalhadores. Nesses marcos, as greves do ABC rompem com uma paralisia de cerca de 15 anos do movimento operário brasileiro, aumentando a crise da ditadura em seu momento final e de maior agonia, e iniciando um novo ciclo de reorganização do movimento sindical brasileiro. Tal reorganização foi assentada no crescimento da planta industrial impulsionado pelo regime ditatorial, forjando novas lideranças e novas organizações, como é o caso da Central Única dos Trabalhadores, e encontrando sua expressão no plano político através do PT.
 

Em nossa avaliação, a queda da ditadura está intrinsecamente relacionada com as mobilizações de massas ocorridas no país durante a primeira metade da década de 1980, que tiveram nas greves do ABC seu pontapé inicial, bem como sua maior referência. Apesar da transição democrática ter se dado através de um acordo entre as frações burguesas que disputavam o poder no momento, a mobilização dos trabalhadores foi determinante para decretar o fim da ditadura, ainda que não tenha sido suficiente para impor uma derrota mais categórica ao regime. Para além disso, as lideranças sindicais surgidas durante tais greves se consolidaram como grandes referências políticas durante o regime democrático, especialmente Lula, que de representante dos trabalhadores em luta passou a ser o representante da conciliação de classes, atingindo, com isso, a presidência da república. Esses elementos são mais que suficientes para comprovar a importância histórica das greves do ABC e sugerir seu estudo em sala de aula como um dos capítulos da crise final da ditadura civil-militar brasileira.

 

A obra do artista goiano Siron Franco: um olhar para o acidente radioativo envolvendo Césio-137, ocorrido em Goiânia em 1987 - consequências sociais e ambientais.

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS.

DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA

Trabalho escrito apresentado como parte dos requisitos para a avaliação na

disciplina: TEORIA E ENSINO DE HISTÓRIA

Profa. Dra. Antônia Terra

Aluno: Matheus Araujo de Andrade Costa

nº USP 8926289

 

 

Temática abordada: A obra do artista goiano Siron Franco: um olhar para o acidente radioativo envolvendo Césio-137, ocorrido em Goiânia em 1987 - consequências sociais e ambientais.

 

 

Objetivo: O presente trabalho tem como principal objetivo divulgar a obra de um dos grande artistas brasileiros ainda em atividade e que, infelizmente, é pouco discutido e comentado nos principais centros artísticos do país. Mais do que isso, a trajetória do artista que se inicia em meados da déc. de 1960 abarca um longo período da nossa história recente e dialoga profundamente com questões sociais. A juventude atual, em sua maioria, desconhece o trabalho deste artista e está mais acostumada com aquilo que vem se produzindo ultimamente nas galerias e museus de arte (em São Paulo, um olhar obsessivo aos artistas ditos modernistas). Siron é contemporâneo à muitos deste artistas, entretanto está alheio ao grande eixo cultural e quase nunca é tão ovacionado aqui quanto o é no exterior - onde realiza, até hoje, inúmeras instalações e exposições.

 

 

Metodologia: Sequência didática e texto teórico visando à introdução do professor/aluno no universo do artista, buscando ambientar e contextualizar sua obra.

PARTE I - Introdução teórica: SOBRE SIRON FRANCO

Texto produzido com base em entrevista dada pelo artista (o aluno o entrevistou), nos dias 19 e 20 de Maio de 2017, em seu ateliê em Aparecida de Goiânia-GO. ( A entrevista será publicada, em catálogo, quando da inauguração da exposição Siron Franco em 38 obras: 1974 - 2017, na Biblioteca Mário de Andrade – em 22/07/2017).

Siron Franco (Gessiron Alves Franco) nasceu na cidade de Goiás Velho, em 25 de julho de 1947. Residiu, nesses seus 70 anos de vida, em Goiânia, São Paulo, Salvador, Rio de Janeiro, Londres. Viajou pelo Brasil e muitos países, voltando com frequência para Goiânia, onde sempre manteve residência e atelier. Reside e trabalha hoje nesta cidade.