Fotografia e música retratando São Paulo
Tema: Fotografia e Música retratando São Paulo.
Justificativa: A fotografia ajudou de forma fundamental o trabalho do historiador. Ela surge como uma revolução. Poder guardar a imagem de uma época é uma janela incrível que se abriu no século XIX. Mais do que isso, ela é uma fonte de expressão, assim como a música, já que há, em ambas, o autor, o porquê ele a está fazendo e o contexto inserido.
A cidade de São Paulo foi musa de vários artistas, que retrataram-na das mais variadas formas. Exerceremos, então, um trabalho de reflexão e comparação entre estas duas artes: Música e Fotografia.
Objetivo: Discutir e debater, com alunos do ensino fundamental e médio, as diversas formas que São Paulo foi retratada. Compará-las entre si e estabelecer as semelhanças e diferenças entre ambas. O objetivo principal é transmitir as visões dos artistas para os alunos pelo viés fotográfico e musical, distanciando-se parcialmente dos métodos mais ortodoxos e não tão eficazes de ensino. A aula certamente será rica em interpretações, dinâmica.
Dinâmica da aula: A turma será dividida em grupos, o que possibilitará uma maior reflexão e discussão dos temas. Recomendo o uso de um aparelho de som e se possível um Datashow, ou algum outro instrumento que possa mostrar as fotografias de forma clara para que todos os alunos possam ver. O curso será dividido em três sessões, também divididas, que poderão abranger a quantidade de aulas de acordo com as possibilidades.
Imagens do feminino: representações da mulher na propaganda durante e após a Segunda Guerra Mundial
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
Imagens do feminino: representações da mulher na propaganda durante e após a Segunda Guerra Mundial
SÃO PAULO
2015
Nathalia Pereira da Silva
FLH0421 - Ensino de História: Teoria e Prática
Profª Drª. Antonia Terra de Calazans Fernandes
Sequência didática
Tema: Imagens do feminino: representações da mulher na propaganda durante e após a Segunda Guerra Mundial
Público alvo: Alunos do 8º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio.
Duração: 1 a 2 aulas
Objetivos: Propomos utilizar questões sociais e econômicas que emergiram do contexto da Segunda Guerra Mundial nos Estados Unidos para discutir a construção de uma imagem feminina ideal, e como esta é tributária de uma construção histórica. A proposta da aula envolve explorar algumas propagandas de meados do século XX que fazem referência direta ao imaginário norte-americano, a fim de oferecer um material que permita aos alunos perceber e questionar as concepções construídas acerca do papel social feminino tanto naquele momento histórico, quanto no presente.
Nesse sentido, buscamos provocar a reflexão acerca da representação de grupos sociais em geral e do papel das imagens (tanto visuais, quanto verbais) que são difundidas sobre um determinado grupo podem influenciar na construção de um senso comum e influenciar tomadas de decisões pessoais por aqueles que compartilham desse sistema de imagens.
A atividade ainda tem por intuito desenvolver habilidades de leitura de imagens, debate e leitura comparada de documentos.
Documentação: reproduções de propagandas políticas e publicitárias, e outras imagens. Sugerimos que a documentação seja projetada em tela. Caso não seja possível, o material pode ser impresso em A3 e trabalhado em frente à turma.
Ecos da ditadura militar no século XXI
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
DISCIPLINA FLH 0421 - ENSINO DE HISTÓRIA: TEORIA E PRÁTICA DOCENTE: PROF. DRA. ANTONIA TERRA CALAZANS FERNANDES
SEQUÊNCIA DIDÁTICA:
TRIBUNAIS DE RUA: ECOS DA DITADURA MILITAR NO SÉCULO XXI
LARISSA RESENDE MOREIRA Nº USP: 7198272
São Paulo
Outubro, 2014
Este material didático pretende trazer à reflexão, em sala de aula, uma das faces da ditadura militar que persistem no tempo presente à sombra do Estado Democrático, das políticas de segurança civil e do mito de democracia racial. O mote das discussões é a violência enquanto monopólio do Estado, e seus agentes enquanto prática à margem da legalidade.
O período que factualmente se inicia com o golpe militar de 1964 e finda em 1985 é parte de um processo histórico amplo que diz respeito à formação e conformação política e social do Brasil e, portanto, não é possível pensar que dele inexistam marcas e continuidades. No caso das populações de periferia nas grandes cidades, tais legados são ainda mais escancaradamente sentidos e provados cotidianamente sob os punhos da repressão policial. O chamado crime organizado, na figura do Comando Vermelho, que se gesta em meados do período ditatorial nas celas divididas entre presos políticos e presos comuns e estoura a partir da redemocratização, também figura como um eco do período. As resistências são múltiplas e algumas mobilizações sociais se reconfiguraram, novos grupos surgiram. Deste modo, o presente trabalho se concebe enquanto um ponto de partida para que professores e alunos possam pensar a ditadura militar no Brasil não como um acontecimento preso a um tempo linear contido no passado, mas como um processo histórico que, por sua vez, tem implicações e agências no nosso contemporâneo.