9 de Julho de 1917: O dia em que São Paulo parou. (Dependendo do Ponto de Vista)

Aluno (a): Vinícius Marangon nº USP 6837752 Suzane Eulália de Castro Jardim

Docente responsável: Dra. Antonia Terra Calazans Fernandes.
Disciplina USP: Uma História para a cidade de São Paulo: Um desafio pedagógico

 

 

 

Introdução

 

     Este projeto de ensino pedagógico intitulado “9 de julho de 1917 - O Dia em que São Paulo Parou ( Dependendo do Ponto de Vista)”, tem por temática a greve ocorrida no bairro da Mooca na cidade de São Paulo em 1917.

     Curiosamente em meio a tantas reivindicações, em meio a fortes conflitos com a polícia, e em função de uma grande mobilização operária, não somente em São Paulo, mas também em outros estados brasileiros, esta greve acabou se tornando conhecida por ter sido a “Primeira Greve Geral do Brasil”.

     A problemática proposta é que, a partir do tema, a greve geral de 1917, o professor consiga analisar o fato da greve como acontecimento histórico originado pela situação trabalhista da época na cidade de São Paulo e ao mesmo tempo analisar de que modo diferentes posicionamentos políticos originam jornais que conseguem se posicionar de forma tão distinta sobre o mesmo assunto.

     Para melhor aproveitamento da proposta, o projeto de ensino é destinado a alunos de

Protagonismo Negro na Luta pela escolarização e a busca de novas narrativas nos séculos XX e XXl

Universidade de São Paulo.
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas.
Departamento de História.

A Escola no Mundo Contemporâneo.

Profa. Dra. Antonia Terra de Calazans Fernandes.

Sequência Didática:

Protagonismo Negro na Luta pela escolarização e a busca de novas narrativas nos séculos XX e XXl.

Componentes do grupo: Ana Carolina Apolinário, nº USP: 7619249.
Claudia da Silva Macegossa, nº USP: 8576286. Marcelo Vitale Teodoro da Silva, nº USP: 6870812.

São Paulo
Segundo Semestre / 2014
Vespertino

 

 

 

Sequência Didática: Protagonismo Negro na Luta pela escolarização e a busca de novas narrativas nos séculos XX e XXl.

 

Introdução.

O presente material tem como ambição possibilitar discussões referentes ao processo de escolarização da população negra brasileira, ao longo do século XX e XXI. Nesse sentido selecionamos documentos, que podem tangenciar aspectos desse processo histórico evidenciando os conflitos presentes no mesmo. Tais conflitos podem ser elucidados a partir do processo histórico de exclusão da população negra do ambiente escolar, mas também salientando o protagonismo das comunidades negras para obter o acesso ao espaço escolar.

Desse modo, a seguinte sequência didática estrutura-se de maneira a trabalhar o percurso histórico das reivindicações negras, para acessar os espaços escolares, bem como, construir outras lógicas de representar a população negra no mesmo, portanto, trata-se de lutas históricas que corroboram na mudança de paradigmas educacionais, tal como, a confecção da lei 10.639, que torna obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana nas redes públicas e particulares da educação.

Por fim, é imprescindível demarcar os agentes históricos de um longo processo que culmina na lei. Para desta forma viabilizar uma compreensão atenta as dinâmicas, processos históricos e seus sujeitos, os movimentos negros de forma geral, e a população negra de forma específica, os quais são responsáveis diretamente pelas conquistas e transformações da educação brasileira, para que desta forma os protagonistas não sejam transformados em coadjuvantes.

 

Os índios na cidade de São Paulo: passado e presente

Nome: Eva Aparecida dos Santos Disciplina: História Pedagógica de São Paulo Professor: Antonia Terra Calazans Fernandes

 

     Os “índios” já estavam presentes nas terras que hoje chamamos de Brasil quando aqui chegaram os europeus. Durante esses cinco séculos muita coisa mudou na vida desses habitantes nativos, “os índios”, que na verdade não eram até aquele momento “índios”, mas sim várias etnias de povos distintos uns dos outros, que somente a partir da chegada dos europeus passaram a ser denominados assim; daí a primeira mudança. As demais