Análise de documentos de época como atividade complementar ao Ensino de História Indígena

Universidade de São Paulo
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Departamento de História

Carolina Ortega Faia de Souza N°USP 7199951


PROPOSTA DIDÁTICA


Análise de documentos de época como atividade complementar ao
Ensino de História Indígena
Ensino de História e a Questão Indígena

 

Arte e Reivindicações Políticas nos Estados Unidos nas Décadas de 60 e 70

Universidade de São Paulo - 2017 - Ensino de História: Teoria e Prática
Victória Ribeiro da Silva Santos. nº USP: 9336644. Período Noturno
 
Sequência didática: arte e reivindicações políticas nos Estados Unidos nas décadas de 60 e 70.
 
 
Primeiro momento: Alteridade Faith Ringgold e seu retrato da branquitude americana
 
Dinâmica da atividade: discussão em pequenos grupos de no máximo dez alunos, com abertura dos resultados da discussão para o conjunto da sala, verificando-se então as semelhanças e diferenças das conclusões alcançadas. A ideia é que a turma parta da sensação de incômodo para o conceito de tensão racial.
 

Sequência Didática Fanzine

Sequência Didática

Tema: Faça você mesm@ Fanzine e visibilidade indígena

Autora: Bárbara L. S. Borba

PIBID História 2013

 

Sobre a Sequência Didática

 

A sequência didática Faça você mesm@ Fanzine e visibilidade indígena foi elaborada para compor as atividades realizadas pelo Programa PIBID- Projeto História – USP: História indígena na escola entre o período de agosto de 2012 a dezembro de 2013 nas Escolas Estaduais MMDC e Joiti Hirata na cidade de São Paulo. 

 

Apresentação

             

 A presente sequência didática visa ser um veículo para introduzir saberes relacionados à temática indígena, abordados nas diversas disciplinas do currículo escolar nos ensinos Fundamental e Médio, de acordo com a prescrição da lei nº 11.645/08, a qual estabelece o ensino de história e cultura dos povos indígenas brasileiros [1]

  As questões relacionadas aos povos indígenas na escola geralmente são levantadas em datas “comemorativas”, como o “Dia do Índio”, e no caso específico da disciplina de História há o risco da abordagem sobre os povos nativos se restringir aos períodos iniciais da “História do Brasil”. Como confronto a tais perspectivas, que visam “congelar” os povos indígenas em um passado remoto e sem agência histórica, a proposta de abordar os povos indígenas enquanto protagonistas históricos pretende quebrar estereótipos e preconceitos que ainda circulam socialmente. Como nos aponta Maria Regina Celestino de Almeida, os estudos históricos das últimas décadas sobre os povos indígenas é essencial pois

“De personagens secundários, apresentados como vítimas passivas de um processo violento no qual não havia possibilidades de ação, os povos indígenas em diferentes tempos e espaços começaram a aparecer como agentes sociais cujas ações também são consideradas importantes para explicar os processos históricos por eles vividos. Essas novas interpretações  permitem outra compreensão sobre suas histórias e, de forma mais ampla, sobre a própria história do Brasil.”[2]