Trabalho comparativo entre História, Futebol e Violência
Aluno (a): Bruno Pereira Silva Cunha
Disciplina USP: Ensino de História: Teoria e Prática - 2008
Docente responsável: Professor : Maurício Cardoso
INTRODUÇÃO :
Aluno (a): Bruno Pereira Silva Cunha
Disciplina USP: Ensino de História: Teoria e Prática - 2008
Docente responsável: Professor : Maurício Cardoso
INTRODUÇÃO :
Universidade de São Paulo
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Departamento de HistóriaSeqüência Didática
Nome: Victor Ruy RossettiNúmero USP: 8981761
Disciplina: A Escola no Mundo ContemporâneoProf.ª Antonia Terra
Seqüência Didática: A educação anarquista no Brasil
1. Introdução
Os anarquistas são contrários a qualquer forma de dominação e opressão que possa existir numa sociedade, para a qual defendem uma comunidade mais igualitária e solitária. Os anarquistas visam a liberdade, portanto, qualquer instituição dotada de poder seria um entrave para o determinado objetivo. São contrários ao Estado, à Igreja e à propriedade privada. Percebe-se que os conceitos de anarquismo passam distantes dos pensamentos que associam o anarquismo com ausência de ordem e excesso de bagunça.
Foi no final do século XIX que os anarquistas começaram a tomar espaço no Brasil, assumindo a frente de diversos movimentos operários; o caminho encontrado para a dispersão da ideologia anarquista foi a educação.
Os anarquistas entediam que a escola era um dos veículos mais importantes para se educar um ser humano. A educação para os anarquistas abrangia aspectos culturais e literários, estando estes articulados. O projeto educativo que os anarquistas desenvolveram estava distante do Estado e da Igreja, definitivamente por questões de princípios.
A escola não era o único meio pelo qual os anarquistas pretendiam estabelecer seu âmbito educacional; pelo contrário, este saía da esfera escolar. A educação era vista de três pontos de vista que se somavam necessariamente: Educação formal, Educação não formal e Educação informal.
Quanto a educação formal, é aquela desenvolvida dentro da instituição escola, com disciplinas ministradas por um tutor, conhecimento sistematizado e em muitos casos, tendo como pilar o método racionalista, quando se tratava das “Escolas Livres”. A educação não-formal está nas palestras e conferências, ou seja, não pressupõe um tempo ou local fixos, não oferecendo necessariamente um diploma, mas possibilita temas livres e debates, e obviamente, leva ao conhecimento. Em terceiro, a educação informal relaciona-se com qualquer forma de aprendizado e possibilidades educativas que estão presentes no dia-a-dia, portanto, não necessariamente demandam uma organização.
Todas as práticas de educação anarquista são tratadas com a mesma importância, e formaram uma rede bem ampla, que atingiu, sobremaneira, a cidade de São Paulo. A educação anarquista estava conectada com o movimento operário; prova disso, por exemplo, foi a criação da Escola Moderna em São Paulo (educação formal) e os diversos comícios e conferências que se realizaram (educação não-formal); a isso soma- se as manifestações constantes (educação informal).
Universidade de São Paulo | USP
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas | FFLCH Departamento de História | DH
Ensino de História: Teoria e Prática
Profa. Dra. Antônia Terra
1o semestre 2015 | vespertino
Sophia Gutierrez, 8030252
Sequência Didática
Tema: Holocausto o resgate de histórias e memórias escondidas
Público alvo: alunos do nono ano do Ensino Fundamental e do Ensino médio
Duração: 2 aulas
Objetivos:
Trabalhar com os alunos as noções de "construção de discurso" e de “memória histórica” enquanto formulações construídas, alteráveis ao longo do tempo, e que adquirem significado de acordo com um contexto histórico específico através do resgate das histórias dos diversos grupos perseguidos pelo nazismo, jogando luz especialmente sobre aqueles que não possuem muita visibilidade nas discussões acerca do Holocausto. Pretendese, assim, que sejam mobilizadas com os alunos tanto questões de maior abstração teórica, quanto conteúdos formais do currículo padrão de História (exigidos pelo vestibular).
Para tanto, propomos a utilização de instrumentos variados documentos textuais de época, vídeos e imagens (fotografias, propagandas etc) para levantar as discussões sobre o tema, buscando desenvolver nos alunos habilidades de leitura e interpretação crítica de fontes e discursos.
Pretendese também que seja articulada com os alunos uma discussão política a respeito da temática do preconceito, através de debate acerca de ideias como racismo, segregação, violência e genocídio.
Alguns conceitos gerais, de maior complexidade teórica, deverão ser apresentados e/ou esclarecidos aos alunos no decorrer das atividades, conforme pertinentes às discussões a ideia de construção ideológica, por exemplo.
Sugerimos que a atividade seja incluída entre as aulas do currículo formal sobre a Segunda Guerra Mundial. Desta forma, não é necessária uma introdução teórica por parte do professor. A atividade foi elaborada em três seções.