Olhares sobre a escravidão e o escravo no Brasil do 2º Reinado

Ensino de História: Teoria e Prática

Profa. Dra. Antonia Terra Calazans Fernandes

Aluno Rodrigo Féria de Pádua Naufal (6472961)

Junho 2015

 

 

Tema: Olhares sobre a escravidão e o escravo no Brasil do 2º Reinado.

 

Escopo: Destinado a alunos cursando o 3º ano do Ensino Médio.

 

Objetivos

 

- Instigar o pensamento diacrônico nos alunos, de modo a auxiliá-los a analisar permanências e rupturas em como a sociedade brasileira lidou e lida com os indivíduos de cor negra. Perceber que tipo de discurso e i- maginário foi construído sobre o negro historicamente e como esses aspectos podem ainda afetar o mundo atual. Temas como racismo, democracia racial, protagonismo dos escravos e ex-escravos, mito do “bom se- nhor”, abolicionismo e impactos da emancipação serão abordados principalmente por meio de fontes pri- márias (notícias de jornal do final do século XIX, relatos de viagem e outros documentos) e uso de outros meios como filmes e pesquisas a serem feitas pelos alunos na internet;

 

- Permitir que os alunos busquem suas informações autonomamente, incentivando a procura pelo conheci- mento e auxiliando em um aprendizado ativo;

 

- Treinar a leitura de fontes primárias com os alunos, abordando os textos dentro de seu contexto por meio de indagações documentais como quem escreve?, para quem escreve?, por que escreve?, etc.;

 

- Permitir um conhecimento sobre múltiplos pontos de vista sobre a mesma questão, entendendo os argu- mentos e particularidades de cada parte envolvida;

 

- Treinar o pensamento crítico nos alunos, permitindo que eles usem conhecimentos de história para abor- dar problemas e discussões do presente como racismo e cotas raciais.


Regime Militar: batalha pela revolução

Universidade de São Paulo

Faculdade de Filosofia Letras e Ciência Humanas Disciplina: Ensino de História – Teoria e Prática Professora: Antonia Terra Calazans

Aluno: Luis Otávio Vieira nº USP 7618846

Proposta de sequência didática

 

Tema: Regime Militar: batalha pela revolução.

 

Objetivo: Esta sequência didática pretende incentivar a reflexão dos alunos para dois eixos.

 

Um primeiro de que a história não está fechada e inalterada no passado, e outro de que as palavras com as quais se escrevem a narrativa histórica, além de estarem longe da neutralidade, carregam elas mesmas sua própria pluralidade de significados e sentidos. Portanto, História e linguagem são dois elementos dinâmicos e mutáveis, intimamente relacionados entre si, assim como com a sociedade que lhes dá forma e é formada por eles.

 

O recorte utilizado será o Regime Militar no Brasil. Apresentados a materiais como reportagens atuais, documentos de época e filmes acerca do tema, os alunos protagonizarão uma discussão – com mediação do professor - reflexiva acerca destes materiais, e de como algumas palavras, mais em especial os termos revolução e golpe, são empregados neles. Observando que estes conceitos são disputados por grupos antagônicos, tanto no período ditatorial quanto na atual batalha pela significação histórica deste período, intenta-se esclarecer que o uso das palavras nunca é neutro, inclusive, na escrita da História. E, consequentemente, demonstrar a maleabilidade dos conceitos e de como estes se transformam junto com as sociedades que os usam.

 

Dado que o enfoque será direcionado à linguagem, há possibilidades de trabalho conjunto com a disciplina de Língua Portuguesa.

 

Duração: A sequência tem a duração de quatro sessões. Optou-se por essa divisão visando contemplar a plena possibilidade de conclusão das atividades, não emparelhando as mesmas com a duração das aulas, visto que não há homogeneidade de desenvolvimento em diferentes turmas, onde a sequência pode ser aplicada. Assim como a mesma sequência não deve ser encarada dotada de formatação imutável, tendo o professor autonomia para modificá-la ou adaptá-la conforme as necessidades da turma.

Estratégias pedagógicas a temática indígena e o trabalho em sala de aula

Autor: Marcel Lopes

Docente responsável: Antonia Terra de Calazans Fernandes

 

Trata-se de duas propostas didáticas com o objetivo de pensar a temática indígena na história de São Paulo, a partir da fotografias, da pintura e da análise de monumentos presentes na cidade.

"Anhangabaú, Itaquera, Mandaqui, Pirituba, Sapopemba, Tremembé - a sonoridade de uma memória tupi está inscrita em todos os cantos da Cidade de São Paulo, fazendo parte do dia-a-dia dos milhões de habitantes que raramente param para refletir sobre as origens indígenas desta grande metrópole" (John Manuel Monteiro)

 

Estratégias pedagógicas: a Temática Indígena e o Trabalho em Sala de Aula

     Para auxiliar o docente com propostas concretas que facilitem sua ação pedagógica, apresentamos a seguir sugestões a partir das quais os professores poderão fazer adaptações, criar novos caminhos e ampliar seu repertório de ferramentas para a ação.

Proposta A

1)     Na seção História do Site (http://www.culturaguarani.com.br/historia.html), há um relato sobre a formação das aldeias Krukutu e Tamboré Porá, em Parelheiros, Zona Sul de São Paulo. Popronha aos alunos a leitura e os seguintes questionamentos: -Qual a diferença entre a história relatada pelos indígenas e a história do índio presente nos livros didáticos e nos meios de comunicação? É importante lembrar que a ocupação da área pelos povos indígenas é recente, o que pode servir para a desconstrução da imagem do índio como estando inserido apenas no passado. Além disso, existem questões sociais envolvidas - os índios, imigrantes, estão na estrada vendendo seu artesanato. Existem também a questão do intercâmbio cultural, quando eles relatam que os primeiros ocupantes da área que originou as aldeias foram acolhidos por um senhor de origem nipônica, onde pode-se construir a imagem do índio isolado. -Quais as palavras de origem tupi-guarani que eles usam no relato? Qual o significado dessas palavras?