Memória e Movimentos Negros: A Cidade de São Paulo através das resistências

Universidade de São Paulo
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
SEQUÊNCIA DIDÁTICA
Memória e Movimentos Negros:
A Cidade de São Paulo através das resistências
Docente
Profa. Dra. Antonia Terra Calazans Fernandes
Disciplina FLH0425
Uma História para a Cidade de São Paulo: Um desafio pedagógico
Alunas
Gabriela Campos Rix 
Gabriele de Novaes Santos
2013
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
 
 
 
Proposta de SEQÊNCIA DIDÁTICA para o Ensino Médio
 
Memória dos Movimentos Negros:
A Cidade de São Paulo através das resistências
 
 
Sumário
 
Introdução___________________________________________________________________5
     Histórico dos movimentos negros – aporte ao trabalho ....................................................... 7
     Objetivos Específicos ..................................................................... 9
Aplicação da Sequência Didática____________________________________________________10
     Recursos Didáticos .........................................................................______.............. 10
     Organização ...............................................................................______............... 10
                      Parte I São Paulo e o racismo a partir da música _____________________ 11
                      Parte II Análise e comparação de documentos________________________14
                      Parte III Memória e Vida das resistências – pesquisa na comunidade_____20
     Considerações Finais_______________________________________________________20
Bibliografia__________________________________________________________________21
 
 
“Dizem de mim infernos,
Só não falam de mim
o céu que me querem tomar”.
Na boca do povo, Éle Semog
 
 
Este material propõe trazer a discussão sobre a História da Cidade de São Paulo como palco de opressões e exploração, mas também das resistências do povo negro. Desejamos que essa ferramenta auxilie o professor a armar seus alunos para o combate ao racismo e valorização da população negra e sua memória.
 
Desejamos a todos uma boa leitura.
 
 

As Pinturas Históricas na Construção da Identidade e Memória Nacionais Brasileiras

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
SEQUÊNCIA DIDÁTICA: AS PINTURAS HISTÓRICAS NA CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE E MEMÓRIA NACIONAIS BRASILEIRAS
 
Luciano Ayres Vianna
Ensino de História: Teoria e Prática
Nº USP 8576223
Prof. Antônia Terra
Vespertino
2017/1
SÃO PAULO
2017
 
 
FICHA TÉCNICA DA SEQUÊNCIA DIDÁTICA
 
Tema: As pinturas históricas na construção da identidade e memória nacionais brasileiras.
 
Objetivos: Problematizar a construção da história nacional brasileira oficial a partir das pinturas históricas. Ensinar a ler e interpretar documentos históricos, principalmente as fontes visuais.
 
Duração: 4 aulas.
 
Público alvo: Ensino Médio.
 
Descrição: Serão analisadas pinturas históricas do final do século XIX que foram encomendadas pelo governo para a construção de uma identidade e memória nacionais. Serão utilizadas obras dos pintores oficiais do Império: Victor Meirelles e Pedro Américo. Paralelamente, será ensinado como lidar com documentos históricos, obviamente, com ênfase nas fontes visuais. A todo tempo será incentivada a participação e reflexão dos educandos, de forma que serão empregados exercícios de discussão e análise constantemente. Invariavelmente, os alunos terão contato com alguns episódios importantes da História do Brasil, como o “Descobrimento”, a Independência. Serão minimizadas as exposições do professor puramente, se atendo a passar informações chave, a fim de que os alunos cheguem às conclusões sozinhos. Afinal, deverão ser capazes de analisar uma obra de arte visual; conhecer melhor a História do Brasil; e entender como se deu a construção da identidade e memória nacionais brasileiras, em um processo orientado pelo próprio governo com uma finalidade bem peculiar.
 
 
Obras analisadas:
Primeira Missa no Brasil, Victor Meirelles (1860)1
O Grito do Ipiranga, Pedro Américo (1888)2
D. Pedro II na Abertura da Assembleia Geral, Pedro Américo (1872)3
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1 Item 1 do Anexo
2 Item 2 do Anexo
3 Item 3 do Anexo