Ocupações e resistências das mulheres negras na São Paulo do século XIX: Várzea do Carmo e Largo do Rosário

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Departamento de História
Ocupações e resistências das mulheres negras na São Paulo do século XIX:
Várzea do Carmo e Largo do Rosário
Bárbara Lustoza da Silva Borba
São Paulo – SP
2013
 
Apresentação
 
A presente sequência didática tem como objetivo colocar em debate as diferentes
ocupações e resistências ocorridas na cidade de São Paulo em fins do século XIX e início
do século XX por parte de um setor social que não é lembrado frequentemente quando
tratamos deste recorte temporal e espacial: as mulheres negras trabalhadoras.
Tendo como ponto de partida uma perspectiva que vai contra a corrente da história
oficial e tradicional, concordamos com Carlos José Ferreira dos Santos em seu
questionamento sobre o local destinado à história de mulheres e homens, negras, negros
ou então pobres no geral, as/os quais já ocupavam postos de trabalho durante todo o
período escravista, e que não desapareceram dos seus postos de trabalho em
decorrência da abolição formal da escravatura:
 

Residência de quem e para quem?

Universidade de São Paulo

Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas

Graduação História

Disciplina

Uma História para a cidade de São Paulo: Um desafio pedagógico

Residência de quem e para quem? 

Ana Carolina Apolinário

Professora Dra. Antonia Terra de Calazans Fernandes

Vespertino - 2º Semestre 2013

São Paulo - SP

 

 

 

Sequência didática: Residência de quem e para quem? Objetivo:

A sequência didática tem como finalidade estabelecer uma reflexão acerca da história da moradia no Brasil, sobretudo do pós-abolição ao período contemporâneo mantendo assim um diálogo de viés político, econômico e sócio cultural, pela descrição do meio rurbano em macro escala do Brasil, com peculiaridades do estado de São Paulo. Pretendo mostrar um panorama das habitações, até os complexos coletivos denominados cortiços e favelas alvos de preconceito e também símbolo da desigualdade social existente. Visa-se, portanto apresentar a camada de moradores em situação marginalizada ou aqueles que ainda não possuem uma propriedade, priorizando a visão analítica para a construção do senso crítico dos alunos.

O Descarte de lixo em São Paulo

Universidade de São Paulo

Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas

Departamento de História

O Descarte de lixo em São Paulo

BÁRBARA ESTEFÂNIA BARTOLOMEU ZIBORDI.

PROFª DRª ANTONIA TERRA CALAZANS FERNANDES.

São Paulo

13 de Dezembro de 2013

 

 

O Descarte de lixo em São Paulo.

Esta seqüência didática tem como objetivo promover a compreensão dos alunos de que a noção que temos sobre o lixo é uma construção histórica1, que sua trajetória é intrínseca às mudanças da cidade, logo a relação e sensibilidade dos moradores de São Paulo com o lixo e com aqueles que vivem dele foi se transformando.

Levando em consideração que a questão do descarte de resíduos tem tomado cada vez mais espaço no âmbito político-econômico-social, mesmo que cotidianamente não refletimos sobre essa problemática, se faz necessário mais que pensar “o lixo” historicamente, promover a conscientização de que ao produzi-lo temos responsabilidades sobre ele, principalmente no que toca o aproveitamento dos materiais recicláveis; fomentar a conscientização de que temos um compromisso com seus potenciais impactos ambientais.