O humor como forma de protesto: a importância das charges na imprensa brasileira

Jullyana Lopes Luporini Barbosa de Souza n°6839692
Docente: Antonia Terra de Calanzans Fernandes


Sequência didática para alunos do 9° série do ensino fundamental.
Tema: O humor como forma de protesto: a importância das charges na imprensa brasileira.


Objetivo: A partir da exposição “ As manhas do Barão” localizado no Instituto de Estudos
Brasileiros, a sequência didática tem como objetivo expor para os alunos a temática das
manifestações políticas através do humor, especificamente das charges na imprensa brasileira.
Desse modo, será trabalhado nos alunos a análise documental do conteúdo destas charges e trará um
novo método de abordagem das imagens, que passa de figura ilustrativa para fontes carregados de
significados.

Vida e espírito urbano em Jundiaí

Aluno: Gabriel Silva Ramos Zani

Número USP: 8576477

Docente responsável: Prof. Dra. Antonia Terra Calazans Fernandes

Disciplina USP: Uma história para a cidade de São Paulo: Um desafio pedagógico

 

A sequência didática

Este projeto didático tem como problema central, para a sua respectiva análise, os reflexos da urbanização na cidade de Jundiaí.

O projeto de estudo é destinado aos alunos de Ensino Médio.

O programa oferecido tem como missão, suscitar a curiosidade dos alunos e, ao mesmo tempo, contribuir ao recrudescimento do conhecimento histórico e sociológico de cada estudante sobre a sua cidade. Logo, o professor tem como missão, não só facilitar, mas também clarear a compreensão do corpo discente a partir de sua explicação, que deve ser dividida em partes.

O projeto de ensino usa como fontes revistas, dados, livros, fotos e jornais. Com estes instrumentos de estudo, é possível que o professor realize dinâmicas e debates em sala de aula, em duas aulas de 45 minutos.

 

Objetivos

Descobrir o sentido do tempo e o valor da memória de Jundiaí. Relacionar o processo de imigração e industrialização ao crescimento urbano do município. Assistir os alunos no estudo das transformações ocorridas na cidade. Observar e analisar criticamente os efeitos da modernização de uma área. Realização de propostas positivas para melhorias da cidade, em conjunto com os alunos.

 

Do vermelho ao negro: Uma sequência didática em três atos

Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas

DO VERMELHO AO NEGRO Uma sequência didática em três atos

São Paulo

Outubro

2014

Arthur Major de Sousa – NºUSP 7618377 e Pedro Stapf de Souza – NºUSP 7619301

DO VERMELHO AO NEGRO Uma sequência didática em três atos

Sequência didática apresentada à Profª Drª Antonia Terra para o curso de Ensino de História: teoria e prática.

 

 

 

 

Do Vermelho ao Negro

 

Uma sequência didática em três atos

 

 

 

 

Introdução

 

 

 

Há 50 anos do Golpe que depôs Jango, instaurando um Estado de Sítio e uma sucessão de governos militares que abortaram a agenda de reformas sociais e solaparam as liberdades individuais e de manifestação política, nos deparamos com o convite de propor uma sequência didática cujo pano de fundo é a Ditadura Militar Brasileira (1964-1985). O momento é propício. Não apenas em função da data histórica, mas também pela instauração da Comissão Nacional da Verdade (CNV), a partir da lei sancionada pela presidenta Dilma Rousseff em 2011, que visa abrir os arquivos e apurar as violações aos Direitos Humanos cometidas nesse período. A despeito das inúmeras falhas da CNV - em não quebrar o sigilo do alto escalão do exército, não propor uma revisão da Lei da Anistia de 1979 e nem punir os crimes praticados pelo Estado brasileiro e por agentes desse durante os governos militares, à exemplo de outras nações latino-americanas como a Argentina e o Chile - ela iniciou um debate muito importante na sociedade brasileira sobre verdade, memória e justiça, que precisa ser inserido na sala de aula.

 

O espaço para tanto seria as aulas de História do Brasil, no entanto encontramos uma série de dificuldades para abordar esse tema. Como aponta Circe Bittencourt1, a História do Brasil atualmente se encontra diluída nos materiais didáticos na chamada “História Integrada” e sua dinâmica interna não raro é reduzida a um produto de processos exógenos, superiores e inexoráveis que determinam nossa trajetória. Neste atual modelo, onde a História dita “Geral” se sobrepõe em importância e quantidade à História nacional nos manuais didáticos, falta espaço na diminuta carga horária da disciplina para a História do Brasil Contemporâneo, em especial do período

 

 

 

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1 BITTENCOURT, Circe. “Identidade nacional e ensino de História do Brasil” em KARNAL, Leandro

(org.). Hisria na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. São Paulo: Editora Contexto, 2003.