O PROTAGONISMO INDÍGENA NA LUTA POR DIREITOS NO BRASIL
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
SEQUÊNCIA DIDÁTICA: O PROTAGONISMO INDÍGENA NA LUTA POR DIREITOS NO BRASIL
Érica Alves Cavalcante/nº USP: 7286106
2016
DISCIPLINA: ENSINO DE HISTÓRIA: TEORIA E PRÁTICA
DOCENTE: PROFA. DRA. ANTÔNIA TERRA CALAZANS FERNANDES
Tema: O protagonismo indígena na luta por direitos no Brasil.
Público Alvo: Alunos da 3ª série do EM. Nº de aulas: Média de 09 aulas. Objetivos:
§ Analisar estratégias de povos indígenas na luta por seus direitos em diferentes contextos históricos.
§ Desenvolver a habilidade de analisar documentos históricos.
§ Refletir sobre a política indigenista do Estado brasileiro durante e depois da ditadura militar instaurada em 1964 no Brasil.
§ Refletir sobre o uso político da negação do caráter flexível, histórico e dinâmico das culturas indígenas.
Apontamentos preliminares:
A proposta a seguir foca a análise de diferentes contextos que possam evidenciar aos alunos a atuação de povos indígenas na luta por seus direitos em diferentes momentos da história do Brasil.
Os diferentes momentos dessa sequência didática permitem o desenvolvimento de conhecimentos factuais, procedimentais e atitudinais. Espera-se que os analisem estratégias de povos indígenas na luta por seus direitos, reflitam sobre a política indigenista do Estado brasileiro e do uso político da negação do caráter flexível, histórico e dinâmico das culturas indígenas, mas também que desenvolvam a habilidade de analisar documentos históricos e que trabalhem colaborativamente durante leitura e produção textual.
Para ouvir a loucura: o silêncio e a manipulação na Ditadura Militar (1964 – 1985)
Aluno: Rafael Lima Capellari Nº USP: 6837800
Ensino de História: Teoria e Prática Profª Drª Antonia Terra Calazans Fernandes
Sequência didática
Para ouvir a loucura:
o silêncio e a manipulação na Ditadura Militar (1964 – 1985)
Sequência Didática
O presente trabalho busca trazer um aspecto pouco explorado sobre a ditadura militar, ainda menos explorado no que diz respeito ao seu caráter pedagógico. A loucura, como conhecimento médico fica, normalmente, fechada à discussão. No programa “Sem censura” de 2009, que debateu a reforma psiquiátrica, por vezes, os argumentos ficavam engessados no termo “é uma doença”. Não me posiciono aqui contra ou a favor da criação de leitos, mas tratar a questão apenas desta forma não basta. A reforma psiquiátrica está diretamente relacionada com a abertura política. Durante a ditadura presos políticos foram encarcerados em Hospícios e a arbitrariedade nas internações revelava a arbitrariedade com que se encontravam os direitos do cidadão.
O papel desta sequência didática é instigar o aluno. Trazer para ele a brutalidade da atuação da ditadura sobre a vida e sobre a sociedade. A questão da superlotação e do descaso dos chamados “depósitos humanos” se tornou tão latente durante a ditadura militar que um movimento de funcionários e da população se mobilizou nos anos 70 para rever e garantir condições humanas para os internados e cabe ressaltar que Basaglia e Foucault já haviam visitados os hospitais psiquiátricos no Brasil e relatados suas posturas negativas quanto às condições destes locais.