A leitura na era digital: da carta ao Facebook

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA

BRUNA OLIVEIRA DA SILVA

 

 

Sequência Didática

A leitura na era digital: da carta ao Facebook

SÃO PAULO

2015


A proposta desta sequência didática foi elaborada para alunos de Ensino Médio. Portanto, considera – se que as aulas terão duração de aproximadamente 50 minutos. Para compor esta sequência, foram elaboradas quatro aulas.
Os assuntos que serão tratados nesta sequência referem – se à temática “leitura”

1 . A abordagem tem por objetivo, apresentar aos alunos um maior repertório de fontes de leitura e consequentemente, de comunicação.  Para tanto, propõe – se a apresentação de materiais que serviram como meios de comunicação e material de pesquisa durante o século XX no Brasil: bilhetes, livros, cartas e também fontes atuais, através das quais as pessoas se comunicam e realizam pesquisas, tais como: Facebook, pesquisa em internet, e-mail.

9 de Julho de 1917: O dia em que São Paulo parou. (Dependendo do Ponto de Vista)

Aluno (a): Vinícius Marangon nº USP 6837752 Suzane Eulália de Castro Jardim

Docente responsável: Dra. Antonia Terra Calazans Fernandes.
Disciplina USP: Uma História para a cidade de São Paulo: Um desafio pedagógico

 

 

 

Introdução

 

     Este projeto de ensino pedagógico intitulado “9 de julho de 1917 - O Dia em que São Paulo Parou ( Dependendo do Ponto de Vista)”, tem por temática a greve ocorrida no bairro da Mooca na cidade de São Paulo em 1917.

     Curiosamente em meio a tantas reivindicações, em meio a fortes conflitos com a polícia, e em função de uma grande mobilização operária, não somente em São Paulo, mas também em outros estados brasileiros, esta greve acabou se tornando conhecida por ter sido a “Primeira Greve Geral do Brasil”.

     A problemática proposta é que, a partir do tema, a greve geral de 1917, o professor consiga analisar o fato da greve como acontecimento histórico originado pela situação trabalhista da época na cidade de São Paulo e ao mesmo tempo analisar de que modo diferentes posicionamentos políticos originam jornais que conseguem se posicionar de forma tão distinta sobre o mesmo assunto.

     Para melhor aproveitamento da proposta, o projeto de ensino é destinado a alunos de

Violência policial na ditadura militar: formação e herança, até os dias de hoje, de um modelo de segurança pública baseado no controle social e no autoritarismo.

Júlia de Macedo Rabahie - Nº USP 7199328

Ensino de História – Noturno

Professora Antônia Terra

 

 

Sequência Didática

 

Violência policial na ditadura militar: formação e herança, até os dias de hoje, de um modelo de segurança pública baseado no controle social e no autoritarismo.

 

Introdução

As estruturas das Polícias Militares brasileiras, como conhecemos hoje, são herança direta da ditadura militar pela qual passou o Brasil por 21 anos. A lógica de enxergar a população como inimiga e como uma massa a ser controlada ganhou força na História Contemporânea do país durante o período ditatorial. O abuso de poder, a truculência, e os assassinatos cometidos pela Polícia Militar, se antes se sustentavam por um sistema de controle de informações e de segurança nacional, agora se sustenta num regime considerado democrático por alguns setores da sociedade. Trabalhar didaticamente o tema da violência policial, suas origens, possíveis rupturas e continuidades, é de extrema importância para que o funcionamento das estruturas de segurança e de poder do país seja entendido em seu contexto histórico pelos alunos. Desta maneira, acredita-se que estaremos contribuindo para a formação de cidadãos mais críticos frente ao mundo com que se deparam nos dias de hoje.