Residência de quem e para quem?
Universidade de São Paulo
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Graduação História
Disciplina
Uma História para a cidade de São Paulo: Um desafio pedagógico
Residência de quem e para quem?
Ana Carolina Apolinário
Professora Dra. Antonia Terra de Calazans Fernandes
Vespertino - 2º Semestre 2013
São Paulo - SP
Sequência didática: Residência de quem e para quem? Objetivo:
A sequência didática tem como finalidade estabelecer uma reflexão acerca da história da moradia no Brasil, sobretudo do pós-abolição ao período contemporâneo mantendo assim um diálogo de viés político, econômico e sócio cultural, pela descrição do meio rurbano em macro escala do Brasil, com peculiaridades do estado de São Paulo. Pretendo mostrar um panorama das habitações, até os complexos coletivos denominados cortiços e favelas alvos de preconceito e também símbolo da desigualdade social existente. Visa-se, portanto apresentar a camada de moradores em situação marginalizada ou aqueles que ainda não possuem uma propriedade, priorizando a visão analítica para a construção do senso crítico dos alunos.
Galileu, Brecht e a utopia de liberdade
Conhecimento, controle sobre a verdade e liberdade são temáticas importantes em Bertolt Brecht. Os objetos dessa sequência são três de seus poemas e uma adaptação de sua peça "A Vida de Galileu" para o cinema. Como relacionar essas temáticas dentro do estudo da História (tempo e transformação da sociedade)?
Disciplina: Ensino de História: teoria e prática
Finalidade
O poeta e dramaturgo Bertolt Brecht
A partir da análise do filme A vida de Galileu em sala de aula com os alunos, pretende-se discutir temas relacionados às transformações na cultura e no pensamento no processo histórico. Destina-se, pela natureza do tema, preferencialmente a turmas de ensino médio.
Fundamentação
Conhecimento, controle sobre a verdade e liberdade são temáticas importantes em Bertolt Brecht. Os objetos dessa sequência são três de seus poemas e uma adaptação de sua peça A Vida de Galileu para o cinema. Como relacionar essas temáticas dentro do estudo da História (tempo e transformação da sociedade)?
Do vermelho ao negro: Uma sequência didática em três atos
Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas
DO VERMELHO AO NEGRO Uma sequência didática em três atos
São Paulo
Outubro
2014
Arthur Major de Sousa – NºUSP 7618377 e Pedro Stapf de Souza – NºUSP 7619301
DO VERMELHO AO NEGRO Uma sequência didática em três atos
Sequência didática apresentada à Profª Drª Antonia Terra para o curso de Ensino de História: teoria e prática.
Do Vermelho ao Negro
Uma sequência didática em três atos
Introdução
Há 50 anos do Golpe que depôs Jango, instaurando um Estado de Sítio e uma sucessão de governos militares que abortaram a agenda de reformas sociais e solaparam as liberdades individuais e de manifestação política, nos deparamos com o convite de propor uma sequência didática cujo pano de fundo é a Ditadura Militar Brasileira (1964-1985). O momento é propício. Não apenas em função da data histórica, mas também pela instauração da Comissão Nacional da Verdade (CNV), a partir da lei sancionada pela presidenta Dilma Rousseff em 2011, que visa abrir os arquivos e apurar as violações aos Direitos Humanos cometidas nesse período. A despeito das inúmeras falhas da CNV - em não quebrar o sigilo do alto escalão do exército, não propor uma revisão da Lei da Anistia de 1979 e nem punir os crimes praticados pelo Estado brasileiro e por agentes desse durante os governos militares, à exemplo de outras nações latino-americanas como a Argentina e o Chile - ela iniciou um debate muito importante na sociedade brasileira sobre verdade, memória e justiça, que precisa ser inserido na sala de aula.
O espaço para tanto seria as aulas de História do Brasil, no entanto encontramos uma série de dificuldades para abordar esse tema. Como aponta Circe Bittencourt1, a História do Brasil atualmente se encontra diluída nos materiais didáticos na chamada “História Integrada” e sua dinâmica interna não raro é reduzida a um produto de processos exógenos, superiores e inexoráveis que determinam nossa trajetória. Neste atual modelo, onde a História dita “Geral” se sobrepõe em importância e quantidade à História nacional nos manuais didáticos, falta espaço na diminuta carga horária da disciplina para a História do Brasil Contemporâneo, em especial do período
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1 BITTENCOURT, Circe. “Identidade nacional e ensino de História do Brasil” em KARNAL, Leandro
(org.). História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. São Paulo: Editora Contexto, 2003.