Como podemos trabalhar com a nossa história de vida numa sala de aula? Algumas considerações sobre história oral, local, e fontes visuais

Giovanna Pezzuol Mazza

Nº Usp 5936441

 

“Digo: o real não está na saída nem na chegada: ele se dispõe para a gente é no meio da travessia”

“Comigo as coisas não tem hoje e ant’ontem amanhã: é sempre”

João Guimarães Rosa

 

“Fala-se tanto de memória porque ela não existe mais”

Pierre Nora

 

“A história é uma ilha de edição”

Waly Salomão

 

Quando iniciamos numa sala de aula um curso de História, o que será que vem a mente dos alunos, num primeiro momento? Podemos pensar que essa resposta é bem diversificada, mas com certeza reflete contatos anteriores do aluno com o tema. Com certeza a história difundida pela mídia, pela televisão principalmente, pelos pais, pelos avós, pelos amigos, pela propaganda. Uma história que é, em muitos momentos, pasteurizada, homogênea, sedutora. Será que um aluno acreditaria que sua história de vida, a de seus pais, avós, a história do seu bairro, é uma história que merece ser contada?

Uso de Documentos nas Questões do Vestibular

 

O USO DE DOCUMENTOS NAS QUESTÕES DO VESTIBULAR

Seqüência Didática

 

 

 

José Francisco Guelfi Campos

 

Ensino de História: teoria e prática

Prof.ª Dr.ª Antonia Terra de C. Fernandes

Apresentação:

 

     Documentos de tipologia diversa atualmente são comuns em livros didáticos e também aparecem nas questões dos principais vestibulares do país. Todavia, há a necessidade de se pensar acerca da finalidade da inserção destes recursos nestes materiais.

     Para esta atividade, escolhemos o vestibular e os documentos constantes nas provas da Fuvest como base de nosso trabalho. Qual a finalidade da inserção de excertos de documentos históricos nas provas? Como ler e interpretar estes documentos? Como trabalhar os documentos de diferentes naturezas (textos, imagens...)?

O funcionamento de Auschwitz e a responsabilidade dos envolvidos

Universidade de São Paulo

Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas

Departamento de História

Ensino de História: teoria e prática (prof.ª Antonia Terra)

Priscilla Sousa Martins (8575517) Noturno

TRABALHO FINAL - SEQUÊNCIA DIDÁTICA

 

 

“O funcionamento de Auschwitz e a responsabilidade dos envolvidos.”

 

Introdução

Em 2015, foi levado a julgamento Oskar Gröning, membro da SS atuante em Auschwitz como contabilista. Seu relato sobre o funcionamento do campo de concentração e sobre a sua função nele são interessantes para serem analisados em aula, enquanto testemunho e enquanto discurso.

 

Objetivos

1.  Refletir  sobre  como  funcionava,  na  prática,  o  sistema  de  extermínio empreendido pelos nazistas .

 

2. Refletir sobre o discurso usado para persuadir as pessoas a serem parte desse sistema de extermínio.

 

3. Refletir sobre as implicações de um julgamento desse tipo em 2015.