Arte e Reivindicações Políticas nos Estados Unidos nas Décadas de 60 e 70

Universidade de São Paulo - 2017 - Ensino de História: Teoria e Prática
Victória Ribeiro da Silva Santos. nº USP: 9336644. Período Noturno
 
Sequência didática: arte e reivindicações políticas nos Estados Unidos nas décadas de 60 e 70.
 
 
Primeiro momento: Alteridade Faith Ringgold e seu retrato da branquitude americana
 
Dinâmica da atividade: discussão em pequenos grupos de no máximo dez alunos, com abertura dos resultados da discussão para o conjunto da sala, verificando-se então as semelhanças e diferenças das conclusões alcançadas. A ideia é que a turma parta da sensação de incômodo para o conceito de tensão racial.
 

As Aldeias Tekoa Pyau e Tekoa Ytu , resistência guarani na cidade de São Paulo

Discentes: Débora Alencar, Deborah Lavorato e Rafael Pires.

Docente responsável: Profa. Dra. Antonia Terra Calazans Fernandes.

Disciplina: Uma história para a cidade de São Paulo: Um desafio pedagógico.

 

 

Tema: As Aldeias Tekoa Pyau e Tekoa Ytu , resistência guarani na cidade de São Paulo

 

         Justificativa:

 

         O tema procura fazer com que os alunos entendam melhor a relação da cidade com os povos indígenas próximos a eles através da compreensão de resistências e incorporações que as tribos do Jaraguá estabelecem com relação aos costumes do "homem branco".

            As aldeias do Jaraguá, próximas ao pico do Jaraguá, localizada na zona oeste da cidade de São Paulo, tem início na década de 1960, quando mudam para o local Joaquim Augusto Martins e sua esposa Jandira Augusta Venício com sua família, que são pertencentes a etnia Guarani. As aldeias são dividias por uma estrada turística, a Estrada Turística do Jaraguá, sendo a de baixo, “Tekoa Ytu”, mais antiga. A de cima, “Tekoa Pyau”, faz divisa com a rodovia dos Bandeirantes e ainda não é pertence legalmente aos índios moradores da área. Além da barreira da Estrada há entre as duas uma barreira de “desenvolvimento”, pois, enquanto a aldeia de baixo hoje conta com condições melhores, como casas de alvenaria, a de cima continua com uma precaridade maior, embora ambas vivam uma situação de carência.

Sequência Didática Fanzine

Sequência Didática

Tema: Faça você mesm@ Fanzine e visibilidade indígena

Autora: Bárbara L. S. Borba

PIBID História 2013

 

Sobre a Sequência Didática

 

A sequência didática Faça você mesm@ Fanzine e visibilidade indígena foi elaborada para compor as atividades realizadas pelo Programa PIBID- Projeto História – USP: História indígena na escola entre o período de agosto de 2012 a dezembro de 2013 nas Escolas Estaduais MMDC e Joiti Hirata na cidade de São Paulo. 

 

Apresentação

             

 A presente sequência didática visa ser um veículo para introduzir saberes relacionados à temática indígena, abordados nas diversas disciplinas do currículo escolar nos ensinos Fundamental e Médio, de acordo com a prescrição da lei nº 11.645/08, a qual estabelece o ensino de história e cultura dos povos indígenas brasileiros [1]

  As questões relacionadas aos povos indígenas na escola geralmente são levantadas em datas “comemorativas”, como o “Dia do Índio”, e no caso específico da disciplina de História há o risco da abordagem sobre os povos nativos se restringir aos períodos iniciais da “História do Brasil”. Como confronto a tais perspectivas, que visam “congelar” os povos indígenas em um passado remoto e sem agência histórica, a proposta de abordar os povos indígenas enquanto protagonistas históricos pretende quebrar estereótipos e preconceitos que ainda circulam socialmente. Como nos aponta Maria Regina Celestino de Almeida, os estudos históricos das últimas décadas sobre os povos indígenas é essencial pois

“De personagens secundários, apresentados como vítimas passivas de um processo violento no qual não havia possibilidades de ação, os povos indígenas em diferentes tempos e espaços começaram a aparecer como agentes sociais cujas ações também são consideradas importantes para explicar os processos históricos por eles vividos. Essas novas interpretações  permitem outra compreensão sobre suas histórias e, de forma mais ampla, sobre a própria história do Brasil.”[2]