Violência policial na ditadura militar: formação e herança, até os dias de hoje, de um modelo de segurança pública baseado no controle social e no autoritarismo.

Júlia de Macedo Rabahie - Nº USP 7199328

Ensino de História – Noturno

Professora Antônia Terra

 

 

Sequência Didática

 

Violência policial na ditadura militar: formação e herança, até os dias de hoje, de um modelo de segurança pública baseado no controle social e no autoritarismo.

 

Introdução

As estruturas das Polícias Militares brasileiras, como conhecemos hoje, são herança direta da ditadura militar pela qual passou o Brasil por 21 anos. A lógica de enxergar a população como inimiga e como uma massa a ser controlada ganhou força na História Contemporânea do país durante o período ditatorial. O abuso de poder, a truculência, e os assassinatos cometidos pela Polícia Militar, se antes se sustentavam por um sistema de controle de informações e de segurança nacional, agora se sustenta num regime considerado democrático por alguns setores da sociedade. Trabalhar didaticamente o tema da violência policial, suas origens, possíveis rupturas e continuidades, é de extrema importância para que o funcionamento das estruturas de segurança e de poder do país seja entendido em seu contexto histórico pelos alunos. Desta maneira, acredita-se que estaremos contribuindo para a formação de cidadãos mais críticos frente ao mundo com que se deparam nos dias de hoje.

 

Avenida São João ontem e hoje, um olhar fotográfico (1935-37/ 2010)

Aluno:William Gama dos Santos Período: Noturno N° USP: 5937101

Introdução: Uma das críticas freqüentemente realizadas a respeito dos materiais didáticos utilizados no ensino de história, é referente à má exploração das fontes iconográficas presentes nessas obras. É comum ver a iconografia ser utilizada apenas para ilustrar o texto, ou até mesmo em total desacordo com a análise textual proposta. Podemos dizer que são raros os trabalhos que permitem à exploração da fonte iconográfica como material de produção de conhecimento histórico, a regra vigente é a da subordinação da imagem ao texto. A proposta desse trabalho é subverter essa lógica. Pretendemos, através de alguns expedientes, ressaltar o valor da fonte iconográfica como instrumento de trabalho em sala de aula.A fonte de que tratamos nesse caso é um conjunto de fotografias que será o nosso

Vanguardas Artísticas Históricas: Dadaísmo, Construtivismo e Bauhaus

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
Simone Pavia Goldenberg
Nº USP: 9052280 – Noturno
 
 
 
SEQUÊNCIA DIDÁTICA I
Análise de obras de Arte Visual no ensino de História
VANGUARDAS ARTÍSTICAS HISTÓRICAS
Dadaísmo, Construtivismo e Bauhaus
 
 
 
Trabalho apresentado ao curso de Bacharelado e Licenciatura em História, na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Departamento de História, pertencente à Universidade de São Paulo, a título de aproveitamento de nota na disciplina de Ensino de História: Teoria e Prática, ministrada pela professora Profa. Dra. Antonia Terra Calazans Fernandes.
SÃO PAULO
2017
 
 
 
 
Objetivos
A sequencia didática aqui apresentada tem por finalidade introduzir aos alunos do último ano do ensino médio, algumas vanguardas artísticas do século XX, em conjunto com sua inserção e o contexto histórico no qual fizeram parte. Tem como objetivo final o estudo de um tempo histórico bem específico, três primeiras décadas do século 20 e seu contexto de muitas mudanças sociais, econômicas e políticas na Europa (e que acabaram influenciando o resto do mundo), o professor vai utilizar como meios, o estudo da arte como interessante forma de compreensão dessas mudanças e dos anseios de uma sociedade em constante transformação.
 
Estudaremos três desses movimentos artísticos mais a fundo, sendo eles:
Dadaísmo, Construtivismo e Bauhaus, através de alguns estudos de casos de obras e um manifesto que deu origem a uma das vanguardas (Construtivismo). Como forma de fixação e explicação, a ideia é que o professor responsável por aplicar os exercícios propostos, possa complementar as informações mostrando que a arte e suas características, além, de estarem inserida em um contexto histórico, podem ir muito além do momento para o qual foram propostos. Outros artistas, como músicos, designers ou diretores/cineastas se apropriam de certos conteúdos e inserem em sua arte visual ou até mesmo no som, elementos característicos de algumas dessas vanguardas, disseminando como forma de homenagem, ou da própria identificação visual da banda, até os dias atuais muitas das características e elementos dessas vanguardas do início do século XX.
 
A ideia é que o professor apresente uma introdução sobre as vanguardas artísticas históricas, pois trata-se de um tema denso, mostre os contextos históricos, políticos e sociais no qual se inserem, e que depois sejam realizados os exercícios propostos como forma de auxilio didático no ensino da História em sala de aula. Para esse auxilio e maior e dinâmica e compreensão dos alunos na sala, o professor vai utilizar um documento histórico (Manifesto Realista), diversas obras de arte visuais Construtivistas e como diferencial compará-las com formas de utilização mais modernas para essas vanguardas, aproximando, portanto o tema ao cotidiano dos alunos (capas de álbuns de bandas de rock como Kraftwerk, White Stripes e Franz Ferdinand servirão de exemplos). Por fim dois videoclipes, de 2004, da banda escocesa Franz Ferdinand, serão analisados em aula com os alunos, como forma de fixação e compreensão das principais características dos movimentos de vanguardas estudados. Sobre o motivo da escolha do uso das imagens visuais, em particular da banda de rock Franz Ferdinand: da mesma forma que a banda abraçou as características essenciais do construtivismo em seu som e éticas - direta, ousada, clara, não elitista - eles aplicaram os mesmos princípios em suas artes de capa. Alex, vocalista, disse: "Os Construtivistas se deram cores limitadas para trabalhar e tudo tem um resultado muito ousado. Há uma clareza de pensamento, uma simplicidade que torna as ideias mais fortes". Assim, ao projetar as capas de seus álbuns, o Franz Ferdinand se limitou também a uma paleta limitada para trabalhar, usando as cores preto, marrom, laranja e creme para o primeiro álbum e preto, vermelho e verde para o segundo. Inicialmente, eles estavam ansiosos para ter nada além de imagens abstratas e geométricas em todos
os projetos das capas, descartando a ideia de incorporar uma fotografia da banda por ser algo irrelevante: "As pessoas sabem como você se parece. Eles não precisam olhar para capa de seu CD ou LP para descobrir".