Moradia nas grandes cidades

Aluno (a): Eva Aparecida dos Santos
Docente responsável: Antônia Terra Calazans
Disciplina USP: Ensino de História: Teoria e Prática


Seqüência didática para alunos de ensino fundamental II.  Tema: Moradia nas grandes cidades.

 

Objetivo:

 

Discutir questões referentes ao acesso à moradia nas grandes cidades. Desenvolver uma atividade de pesquisa sobre especulação imobiliária. Desenvolvimento: O professor deve apresentar aos alunos o problema de acesso à moradia, e ajudá-los a compreender que a restrição à moradia é apenas parte das carências que sofre grande parte da população das cidades brasileiras. O objetivo é induzir os alunos a desenvolver um senso crítico a respeito do assunto e identificar que a moradia é parte do problema, tendo em vista que moradia precária ou falta dela acarreta uma série de outros problemas como doenças, restrição ao lazer, incêndios, enchentes, etc. Ao professor cabe estimulá-los e para introduzi-los ao tema; a sugestão é que o professor introduza o tema perguntando aos alunos onde moram, qual a condição de suas casas: própria, alugada, emprestada, etc; saber se seus pais pretendem comprar uma casa ou não; e saber a importância que eles, os alunos, dão à moradia. Em seguida o professor pode explicar como era o acesso a terra no passado e como ficou após a promulgação da Lei de Terras de 1850. Em seguida o professor pode mostrar a eles a imagem 1 (favela de Paraisópolis), e fazer aos alunos algumas perguntas para incentivá-los a levantar hipóteses sobre o tema:

Vanguardas Artísticas Históricas: Dadaísmo, Construtivismo e Bauhaus

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
Simone Pavia Goldenberg
Nº USP: 9052280 – Noturno
 
 
 
SEQUÊNCIA DIDÁTICA I
Análise de obras de Arte Visual no ensino de História
VANGUARDAS ARTÍSTICAS HISTÓRICAS
Dadaísmo, Construtivismo e Bauhaus
 
 
 
Trabalho apresentado ao curso de Bacharelado e Licenciatura em História, na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Departamento de História, pertencente à Universidade de São Paulo, a título de aproveitamento de nota na disciplina de Ensino de História: Teoria e Prática, ministrada pela professora Profa. Dra. Antonia Terra Calazans Fernandes.
SÃO PAULO
2017
 
 
 
 
Objetivos
A sequencia didática aqui apresentada tem por finalidade introduzir aos alunos do último ano do ensino médio, algumas vanguardas artísticas do século XX, em conjunto com sua inserção e o contexto histórico no qual fizeram parte. Tem como objetivo final o estudo de um tempo histórico bem específico, três primeiras décadas do século 20 e seu contexto de muitas mudanças sociais, econômicas e políticas na Europa (e que acabaram influenciando o resto do mundo), o professor vai utilizar como meios, o estudo da arte como interessante forma de compreensão dessas mudanças e dos anseios de uma sociedade em constante transformação.
 
Estudaremos três desses movimentos artísticos mais a fundo, sendo eles:
Dadaísmo, Construtivismo e Bauhaus, através de alguns estudos de casos de obras e um manifesto que deu origem a uma das vanguardas (Construtivismo). Como forma de fixação e explicação, a ideia é que o professor responsável por aplicar os exercícios propostos, possa complementar as informações mostrando que a arte e suas características, além, de estarem inserida em um contexto histórico, podem ir muito além do momento para o qual foram propostos. Outros artistas, como músicos, designers ou diretores/cineastas se apropriam de certos conteúdos e inserem em sua arte visual ou até mesmo no som, elementos característicos de algumas dessas vanguardas, disseminando como forma de homenagem, ou da própria identificação visual da banda, até os dias atuais muitas das características e elementos dessas vanguardas do início do século XX.
 
A ideia é que o professor apresente uma introdução sobre as vanguardas artísticas históricas, pois trata-se de um tema denso, mostre os contextos históricos, políticos e sociais no qual se inserem, e que depois sejam realizados os exercícios propostos como forma de auxilio didático no ensino da História em sala de aula. Para esse auxilio e maior e dinâmica e compreensão dos alunos na sala, o professor vai utilizar um documento histórico (Manifesto Realista), diversas obras de arte visuais Construtivistas e como diferencial compará-las com formas de utilização mais modernas para essas vanguardas, aproximando, portanto o tema ao cotidiano dos alunos (capas de álbuns de bandas de rock como Kraftwerk, White Stripes e Franz Ferdinand servirão de exemplos). Por fim dois videoclipes, de 2004, da banda escocesa Franz Ferdinand, serão analisados em aula com os alunos, como forma de fixação e compreensão das principais características dos movimentos de vanguardas estudados. Sobre o motivo da escolha do uso das imagens visuais, em particular da banda de rock Franz Ferdinand: da mesma forma que a banda abraçou as características essenciais do construtivismo em seu som e éticas - direta, ousada, clara, não elitista - eles aplicaram os mesmos princípios em suas artes de capa. Alex, vocalista, disse: "Os Construtivistas se deram cores limitadas para trabalhar e tudo tem um resultado muito ousado. Há uma clareza de pensamento, uma simplicidade que torna as ideias mais fortes". Assim, ao projetar as capas de seus álbuns, o Franz Ferdinand se limitou também a uma paleta limitada para trabalhar, usando as cores preto, marrom, laranja e creme para o primeiro álbum e preto, vermelho e verde para o segundo. Inicialmente, eles estavam ansiosos para ter nada além de imagens abstratas e geométricas em todos
os projetos das capas, descartando a ideia de incorporar uma fotografia da banda por ser algo irrelevante: "As pessoas sabem como você se parece. Eles não precisam olhar para capa de seu CD ou LP para descobrir".
 

As resistências das mulheres negras ao regime do Apartheid na África do Sul.

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
FLH0421 – Ensino de História: Teoria e Prática
Docente: Profa. Dra. Antônia Terra Calazans Fernandes
Discentes: Gabriele de Novaes Santos - Número USP: 7618933
Thaís Ribeiro Gonçalves - Número USP 8575952

 


Tema

As resistências das mulheres negras ao regime do Apartheid na África do Sul.


Público alvo
A sequência didática será destinada a estudantes do 3º ano do Ensino Médio. O conteúdo proposto se encaixa à proposta curricular estadual para esta série, atendando-se, contudo, em abarcar as Leis 10.639/03 e 11.645/08, concernentes ao ensino de História da África e dos afrodescendentes no Brasil. Além disso, acompanhamos também as diretrizes relativas ao tema das relações de gênero que compõe a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/96) e o Plano Nacional de Educação, de 2001 (Lei n° 10.172).

 

Relevância e justificativa
No campo educacional, as leis 10.639/03 e 11.645/08 determinam o ensino de história e cultura africana e afro-brasileira como forma de instituir o respeito à diversidade cultural da sociedade brasileira. É necessário que a comunidade escolar deixe de privilegiar determinados conteúdos e comece a promover a valorização e o ensino de culturasque não são abordadas nos currículos, proporcionando assim a apropriação de uma história não contemplada.
Dessa perspectiva, propomos como tema desta sequência didática “o Apartheid na África do Sul” (1948-1951), tendo como recorte o papel que as mulheres negras cumpriram nas suas diversas resistências ao regime. Por um lado, abordar este tema de história contemporânea nos permite abrir uma discussão sobre a segregação racial e sua institucionalização, bem como as diversas lutas que se forjaram a partir daí. Por outro, comporta evidenciar o protagonismo das mulheres negras neste contexto – tendo em vista que, mesmo nas memórias das lutas antiapartheid, são as grandes figuras masculinas como Nelson Mandela, que são habitualmente estudadas. No âmbito da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/96) e do Plano Nacional de Educação, de 2001 (Lei n° 10.172), a perspectiva de um ensino que contemple as questões de gênero é indicada, porém, é regra geral nas práticas escolares e no ensino de história que esta temática seja negligenciada.
Para além da relevância do tema, procuramos construir uma prática educacional que privilegie novas abordagens pedagógicas, preocupadas tanto com o uso de recursos didáticos diferenciados (filmes, documentos etc.) quanto com uma aprendizagem ativa, onde os/as estudantes possam desenvolver autonomamente um entendimento crítico da história e da sociedade.