Políticas de Estado na Segunda Guerra Mundial e as Construções de Discursos
Universidade de São Paulo
Faculdade de Filosofia Letras e Ciências HumanasDepartamento de História
Sequência didática Políticas de Estado na Segunda Guerra Mundial e as Construções de
Discursos.
Docente: Profa. Dra. Antonia Terra Calazans Fernades. Disciplina: Ensino de História: Teoria e Prática.
Nome: Karoliny Ap. de Lima Borges. n° USP: 8030565
Período: Vespertino
São Paulo Junho de 2015
Tema: Políticas de Estado na Segunda Guerra Mundial e as Construções de Discursos.
Público alvo: Aluno do Ensino Médio, preferencialmente do segundo ou do terceiro ano.
Duração: 4 atividades que podem durar até duas aulas.
Objetivos: Apresentar a construção de discursos que servem como embasamento para politicas de Estado ao longo da história, usando como exemplo as práticas políticas utilizadas durante a Segunda Guerra Mundial. Para tanto é proposto a utilização de diferentes tipos de documentos como disparadores de discussão, que serão: um trecho de uma históriaemquadrinhos, um cartaz, e dois pequenos textos; que podem ser projetados em sala ou impressos e entregues para cada aluno.
As Pinturas Históricas na Construção da Identidade e Memória Nacionais Brasileiras
A Revolta dos Malês, em Salvador da Bahia (1835).
Ensino de História: Teoria e prática (FLH0421) Sequência didática - 2015
Docente: Antônia F. C. Terra Rubens Baldini Neto
Introdução
A cultura é a herança de uma sociedade, o conjunto de objetivos materiais que permitem ao grupo assegurar sua vida cotidiana e a de instituições que coordenam as atividades dos membros dos grupos, de representações coletivas que constituem uma concepção do mundo, uma moral, uma arte. E esse conjunto é transmitido de geração a geração, para cada membro da sociedade, por meio do processo educativo. (Kabenguele MUNANGA, 1986)[1]
A importância do estudo da História da África e dos afro-brasileiros em todos os níveis da Educação brasileira refletida na Lei 11.645/08 foi resultado da luta do movimento negro pela afirmação e valorização de sua cultura como forma de combate ao racismo, que sempre foi negado pela classe dominante brasileira[2], mas que ganhou argumentação consistente nas décadas de 1930 e 1940 com a profusão do “mito da democracia racial no Brasil” excluindo a população negra dos lugares de destaque e as marginalizando.[3]
Assim, podemos afirmar que o ensino de História da África, da cultura e da luta dos afro-descentes no Brasil é importante para combater o racismo estrutural da nossa sociedade, mas vai além e possibilita o conhecer o outro, que na dinâmica da identidade-alteridade se constrói a pluralidade, a diversidade e o respeito.[4] É enriquecer a Educação e a formação dos jovens como um todo, por isso “as crianças e adolescentes que se identificam e são identificados como brancos têm muito a ganhar com o ensino qualificado das histórias e cultura afro-brasileira e indígena” como nos aclara Alberti (2013, p.28).[5]