As Aldeias Tekoa Pyau e Tekoa Ytu , resistência guarani na cidade de São Paulo

Discentes: Débora Alencar, Deborah Lavorato e Rafael Pires.

Docente responsável: Profa. Dra. Antonia Terra Calazans Fernandes.

Disciplina: Uma história para a cidade de São Paulo: Um desafio pedagógico.

 

 

Tema: As Aldeias Tekoa Pyau e Tekoa Ytu , resistência guarani na cidade de São Paulo

 

         Justificativa:

 

         O tema procura fazer com que os alunos entendam melhor a relação da cidade com os povos indígenas próximos a eles através da compreensão de resistências e incorporações que as tribos do Jaraguá estabelecem com relação aos costumes do "homem branco".

            As aldeias do Jaraguá, próximas ao pico do Jaraguá, localizada na zona oeste da cidade de São Paulo, tem início na década de 1960, quando mudam para o local Joaquim Augusto Martins e sua esposa Jandira Augusta Venício com sua família, que são pertencentes a etnia Guarani. As aldeias são dividias por uma estrada turística, a Estrada Turística do Jaraguá, sendo a de baixo, “Tekoa Ytu”, mais antiga. A de cima, “Tekoa Pyau”, faz divisa com a rodovia dos Bandeirantes e ainda não é pertence legalmente aos índios moradores da área. Além da barreira da Estrada há entre as duas uma barreira de “desenvolvimento”, pois, enquanto a aldeia de baixo hoje conta com condições melhores, como casas de alvenaria, a de cima continua com uma precaridade maior, embora ambas vivam uma situação de carência.

A educação anarquista no Brasil

Universidade de São Paulo

Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas

Departamento de História

Seqüência Didática

Nome: Victor Ruy Rossetti

Número USP: 8981761

Disciplina: A Escola no Mundo Contemporâneo

Prof.ª Antonia Terra

Seqüência Didática: A educação anarquista no Brasil

 

1. Introdução

Os anarquistas são contrários a qualquer forma de dominação e opressão que possa existir numa sociedade, para a qual defendem uma comunidade mais igualitária e solitária. Os anarquistas visam a liberdade, portanto, qualquer instituição dotada de poder seria um entrave para o determinado objetivo. São contrários ao Estado, à Igreja e à propriedade privada. Percebe-se que os conceitos de anarquismo passam distantes dos pensamentos que associam o anarquismo com ausência de ordem e excesso de bagunça.

Foi no final do século XIX que os anarquistas começaram a tomar espaço no Brasil, assumindo a frente de diversos movimentos operários; o caminho encontrado para a dispersão da ideologia anarquista foi a educação.

Os anarquistas entediam que a escola era um dos veículos mais importantes para se educar um ser humano. A educação para os anarquistas abrangia aspectos culturais e literários, estando estes articulados. O projeto educativo que os anarquistas desenvolveram estava distante do Estado e da Igreja, definitivamente por questões de princípios.

A escola não era o único meio pelo qual os anarquistas pretendiam estabelecer seu âmbito educacional; pelo contrário, este saía da esfera escolar. A educação era vista de três pontos de vista que se somavam necessariamente: Educação formal, Educação não formal e Educação informal.

Quanto a educação formal, é aquela desenvolvida dentro da instituição escola, com disciplinas ministradas por um tutor, conhecimento sistematizado e  em  muitos  casos, tendo como pilar o método racionalista, quando se tratava das “Escolas Livres”. A educação não-formal está nas palestras e conferências, ou seja, não pressupõe um tempo ou local  fixos, não oferecendo  necessariamente um diploma, mas possibilita temas livres e debates, e obviamente, leva ao conhecimento. Em terceiro, a educação informal relaciona-se com qualquer forma de aprendizado e possibilidades educativas que estão presentes no dia-a-dia, portanto, não necessariamente demandam uma organização.

Todas as práticas de educação anarquista são tratadas com a mesma importância, e formaram uma rede bem ampla, que atingiu, sobremaneira, a cidade de São Paulo. A educação anarquista estava conectada com o movimento operário; prova disso, por exemplo,  foi  a  criação  da  Escola  Moderna  em  São  Paulo  (educação  formal)  e  os diversos comícios e conferências que se realizaram (educação não-formal); a isso soma- se as manifestações constantes (educação informal).

A arte na Segunda Guerra

Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Guilherme Mendes Cruz Silva
Nº USP 8576734
Ensino de História: Teoria e Prática
Vespertino
 
 
 
Planejamento de aula
Tema: A arte na Segunda Guerra
 
 
Justificativa:
 
Quando se propõe uma sequência didática precisa-se pensar em uma série de coisas que irão balizar o trabalho levado à sala de aula. Por exemplo, qual o conteúdo a ser dado? Para que ano é destinado esse conteúdo? Quais métodos didáticos lançarei mão na execução da proposta? Mas, principalmente, qual minha concepção de aprendizagem?
 
Essas perguntas nos servem como guias para ajudar a atingir o objetivo básico de ensinar e possibilitar aprendizagens pelos alunos. Pois bem, visaremos aqui criar uma sequência didática que articule essas perguntas numa proposta educativa.
 
Pensamos a aula direcionada para o terceiro ano do ensino médio, tendo como conteúdo as correntes artísticas desenvolvidas nos anos que antecederam a II Guerra Mundial, buscando, a partir das artes plásticas, tentar explicar parte dos debates que pululavam na Europa nesse período. Outra questão que torna importante o uso de obras de arte no ensino é, além da clara e importante ampliação do repertório dos alunos, tentar quebrar com a ideia de que a obra de arte no ensino é apenas uma “ilustração (...) Quando o papel que ela desempenha é a da mera confirmação muda de conhecimento produzido a partir de outras fontes”1. Em outras palavras, ao utilizar as obras de arte em sala aula de forma construtiva rompemos com a mudez das imagens, trazendo-
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1 MENESES, Ulpiano T. Bezerra de. “Fontes visuais, cultura visual, história visual: Balanço provisório, propostas cautelares”. Revista Brasileira de História, São Paulo, V.23, Nº45, pp 21 – 2003.

 

 
 
as para um diálogo vivo com os alunos, as obras, nesse caso, “possibilitam, ainda, escapar de explicações causais e simplistas, indo de encontro à construção de olhares substanciosos, recheados de referências culturais, contextos e histórias”2.
 
A concepção básica é possibilitar aos alunos a oportunidade de questionarem o que já sabem, permitindo que fiquem envolvidos e interessados com o acesso a novos conhecimentos e atribuir sentido a eles… “Essa construção, por meio da qual pode atribuir significado a um determinado objeto de ensino, implica a contribuição da pessoa que aprende, seu interesse e disponibilidade, seus conhecimentos prévios e sua experiência”3, Zabala está de acordo com o que Meirieu diz: “mesmo antes da intervenção didática, o sujeito já dispõe de um tal sistema de explicações”4, ou seja, propomos trabalhar com esses saberes que cada aluno traz, articulá-los e construir um conhecimento que lhes seja significativo.
 
Para a execução dessa proposta evoco mais um trecho de Zabala “A aprendizagem de ações exige a sua realização; ou seja, o simples conhecimento de ‘como tem de ser’ a ação não implica capacidade de realiza-la. As estratégias de aprendizagem consistirão na ‘repetição de ações e de sequências de ações em contextos significativos e funcionais’”5. Portanto o trabalho aqui proposto, firmado nessa ideia, será composto de uma série de ações que visão a realização de um conhecimento construído pelos aluno, tendo-os sempre como protagonistas desses conhecimentos.