Holocausto o resgate de histórias e memórias escondidas
Universidade de São Paulo | USP
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas | FFLCH Departamento de História | DH
Ensino de História: Teoria e Prática
Profa. Dra. Antônia Terra
1o semestre 2015 | vespertino
Sophia Gutierrez, 8030252
Sequência Didática
Tema: Holocausto o resgate de histórias e memórias escondidas
Público alvo: alunos do nono ano do Ensino Fundamental e do Ensino médio
Duração: 2 aulas
Objetivos:
Trabalhar com os alunos as noções de "construção de discurso" e de “memória histórica” enquanto formulações construídas, alteráveis ao longo do tempo, e que adquirem significado de acordo com um contexto histórico específico através do resgate das histórias dos diversos grupos perseguidos pelo nazismo, jogando luz especialmente sobre aqueles que não possuem muita visibilidade nas discussões acerca do Holocausto. Pretendese, assim, que sejam mobilizadas com os alunos tanto questões de maior abstração teórica, quanto conteúdos formais do currículo padrão de História (exigidos pelo vestibular).
Para tanto, propomos a utilização de instrumentos variados documentos textuais de época, vídeos e imagens (fotografias, propagandas etc) para levantar as discussões sobre o tema, buscando desenvolver nos alunos habilidades de leitura e interpretação crítica de fontes e discursos.
Pretendese também que seja articulada com os alunos uma discussão política a respeito da temática do preconceito, através de debate acerca de ideias como racismo, segregação, violência e genocídio.
Alguns conceitos gerais, de maior complexidade teórica, deverão ser apresentados e/ou esclarecidos aos alunos no decorrer das atividades, conforme pertinentes às discussões a ideia de construção ideológica, por exemplo.
Sugerimos que a atividade seja incluída entre as aulas do currículo formal sobre a Segunda Guerra Mundial. Desta forma, não é necessária uma introdução teórica por parte do professor. A atividade foi elaborada em três seções.
O desigual acesso da população negra à educação: uma realidade a ser entendida e superada
UNIVERSIDADE DE SAO PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
2° Semestre de 2014
Giulia Bortoliero Coli Badini, n" USP: 8576668
SEQUÊNCIA DIDÁTICA: "O desigual acesso da população negra à educação: uma realidade a ser entendida e superada."
SAOPAULO 2015
Essa sequência didática é proposta para alunos do Ensino Fundamental, considerando que deva ser desenvolvida num conjunto de quatro aulas com, aproximadamente, 50 minutos de duração.
o objetivo dessa sequência é discutir com os alunos o acesso da população negra brasileira à educação e como foi construída ao longo da história brasileira uma desigual participação desta. Pretende-se fazer uma abordagem histórica, analisando as condições desses indivíduos desde o período colonial, e como houve a perpetuação da marginalização da população negra.
Ao final desse conjunto de aulas, almeja-se que os alunos desenvolvam criticamente propostas para a inclusão social dos negros na educação.
O Transporte público no Ensino de História
Sequência didática
Uma História para cidade de São Paulo: Um desafio pedagógico
Transportes Públicos da cidade de São Paulo:
“História do Passado e do Presente”
Aluno: André de Pina Moreira
Professora: Dra. Antonia Terra de Calazans Fernandes
Departamento de História
Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas
Universidade de São Paulo
São Paulo, 08 de Dezembro de 2013
Introdução: O Transporte público no Ensino de História
“As intenções educativas, isto é, aquilo que se pretende conseguir dos cidadãos mais jovens da sociedade, são reflexo da concepção social do ensino e, portanto, consequência da posição ideológica da qual se parte. Essas intenções ou propósitos educativos, explicitados ou não, determinam a importância daquilo que é relevante para os alunos aprenderem.” 1
(Antoni Zabala)
O que ensinar? Como ensinar? O que se pretende ao falar dos Bandeirantes? Revolução Constitucionalista? Ou quando se recorre aos jesuítas para explicar a fundação de São Paulo? Seguir estritamente os materiais didáticos, com seus temas já a muito consolidados, e as praticas tradicionais de ensino ou inovar e propor algo um pouco diferente aos alunos? Estas são questões pertinentes e vivamente presentes no dia-a-dia dos professores. Para nós, estas foram essenciais como ponto de partida e para estabelecer o tema desta sequência didática.
A decisão de trabalhar “Os transportes públicos da cidade de São Paulo” é fruto da nossa posição ante as diversas faces do Ensino e concepções do que é História. A partir daí, buscamos trazer para sala de aula um tema que se constitua realidade cotidiana dos alunos, assim como da maior parte dos outros cidadãos brasileiros. Pautamos, portanto, em uma abordagem histórica que tivesse sempre em conta as questões do “nosso próprio tempo”, principalmente aquelas essenciais à formação de cidadãos críticos e participativos. Em ultima instância, o que está colocado aqui é a necessidade de fazer emergir também o presente como aspecto importante da pesquisa e ensino da História, visando especialmente o reconhecimento por parte dos alunos de suas posições como agentes e sujeitos históricos.
As manifestações de Junho de 2013, ocorridas por todo Brasil, foi o maior incentivo para este trabalho. Identificadas no seu inicio como movimento de denuncia dos inúmeros problemas encontrados no sistema de transporte público, notadamente em oposição ao abusivo preço das tarifas, tornou se assunto obrigatório de rodas de amigos, meios de comunicações, debates
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1 ZABALA, Antoni. “Os enfoques didáticos”, in: COLL, César; MARTÍN, Elena; Et. Al (Orgs.). O Construtivismo na Sala de Aula. São Paulo: Editora Ática, 1996, p. 161.