Sites Para o Ensino de História


SITES PARA O ENSINO DE HISTÓRIA
PESQUISA


ALUNO: Graduando: Bruno Fernandes Mamede - Número Usp: 6838238
DISCIPLINA: Ensino de História: Teoria e Prática
Profa. Antonia Terra de Calazans Fernandes

 

 

Ao longo de dois meses de buscas e leituras na internet, encontrei 14 sites e blogs que reúnem uma quantidade imensa de informações trabalhadas das maneiras mais diversas, com vídeos, jogos, imagens, com estruturas diferentes, disposições diferentes e focos variados. A Internet tem um volume de material muito relevante para a complementação de estudos e pesquisas, apesar de ser também porta-voz de visões puramente ideológicas que se colocam com uma autoridade científica, além de sites que contém erros profundos e pontos de vista já superados pela historiografia. É claro que durante a pesquisa me deparei com muitos outros sites, de vários países, como um site de judeus poloneses, de universidades alemãs e britânicas, sites de museus franceses e norte-americanos extremamente curiosos, mas que não poderiam contribuir eficazmente para um projeto pedagógico, não seriam úteis em sua natureza para a finalidade do exercício, que é auxiliar professores na busca de sites e blogs com potencial e seguros para fazer suas pesquisas.


Muitos dos blogs que visitei são também páginas próprias, onde se pode criar um perfil e dialogar com outros historiadores ou estudantes da área, como funcionam as redes do Facebook e do Orkut. Fiz um cadastro em todas que encontrei e recebo diariamente no meu e-mail a publicação de novos textos, o relatório de discussões, entrevistas, e assim o historiador pode também contribuir com seus conhecimentos além de receber mais informações sobre diversos temas, mantendo-se sempre atualizado. Postei apenas um desses blogs, o Café História, mas há outros do mesmo tipo, porém menos ricos, em que também se pode aproveitar o ambiente para aprimorar conhecimentos.


Sabendo dosar, ir aos locais certos, e, sobretudo, identificar as falhas inúmeras que se encontra na rede, a internet se torna um instrumento não apenas de pesquisa muito rico, mas também de constante atualização dos conhecimentos próprios, e que sem dúvidas contribui muito para a atividade docente, no despertar do interesse dos alunos e no interesse do próprio professor em ter capacidades cada vez maiores de transmitir seus conhecimentos.

 

Do vermelho ao negro: Uma sequência didática em três atos

Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas

DO VERMELHO AO NEGRO Uma sequência didática em três atos

São Paulo

Outubro

2014

Arthur Major de Sousa – NºUSP 7618377 e Pedro Stapf de Souza – NºUSP 7619301

DO VERMELHO AO NEGRO Uma sequência didática em três atos

Sequência didática apresentada à Profª Drª Antonia Terra para o curso de Ensino de História: teoria e prática.

 

 

 

 

Do Vermelho ao Negro

 

Uma sequência didática em três atos

 

 

 

 

Introdução

 

 

 

Há 50 anos do Golpe que depôs Jango, instaurando um Estado de Sítio e uma sucessão de governos militares que abortaram a agenda de reformas sociais e solaparam as liberdades individuais e de manifestação política, nos deparamos com o convite de propor uma sequência didática cujo pano de fundo é a Ditadura Militar Brasileira (1964-1985). O momento é propício. Não apenas em função da data histórica, mas também pela instauração da Comissão Nacional da Verdade (CNV), a partir da lei sancionada pela presidenta Dilma Rousseff em 2011, que visa abrir os arquivos e apurar as violações aos Direitos Humanos cometidas nesse período. A despeito das inúmeras falhas da CNV - em não quebrar o sigilo do alto escalão do exército, não propor uma revisão da Lei da Anistia de 1979 e nem punir os crimes praticados pelo Estado brasileiro e por agentes desse durante os governos militares, à exemplo de outras nações latino-americanas como a Argentina e o Chile - ela iniciou um debate muito importante na sociedade brasileira sobre verdade, memória e justiça, que precisa ser inserido na sala de aula.

 

O espaço para tanto seria as aulas de História do Brasil, no entanto encontramos uma série de dificuldades para abordar esse tema. Como aponta Circe Bittencourt1, a História do Brasil atualmente se encontra diluída nos materiais didáticos na chamada “História Integrada” e sua dinâmica interna não raro é reduzida a um produto de processos exógenos, superiores e inexoráveis que determinam nossa trajetória. Neste atual modelo, onde a História dita “Geral” se sobrepõe em importância e quantidade à História nacional nos manuais didáticos, falta espaço na diminuta carga horária da disciplina para a História do Brasil Contemporâneo, em especial do período

 

 

 

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1 BITTENCOURT, Circe. “Identidade nacional e ensino de História do Brasil” em KARNAL, Leandro

(org.). Hisria na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. São Paulo: Editora Contexto, 2003.

 

A Vida é Diferente da Ponte Pra Cá?

Universidade de São Paulo

Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas

Departamento de História

Disciplina: Uma História para a Cidade de São Paulo: Um Desafio Pedagógico

Professora: Antonia Terra de Calazans Fernandes

Sequência Didática

Nome: Dayane Santiago Nascimento        N° USP 6838603

São Paulo, 13 de dezembro de 2013.

 

 

A Vida é Diferente da Ponte Pra Cá?[1]

Objetivos:

            Despertar visão crítica nos alunos quanto a realidade do bairro onde residem, da condição social e identidade racial, para que criem sua própria imagem da realidade e de transformação do seu cotidiano.


Conteúdos:

            Esta sequência busca uma análise da região sul da cidade, do cotidiano e das diferentes visões e propostas para sua realidade. O significado da definição do lugar “da ponte pra cá” e seus agentes. Uma região que durante muitos anos estampou violência nos jornais e que ainda enfrenta grandes problemas de estrutura urbana e social, uma realidade a ser pensada pra ser modificada por seus moradores, seus agentes históricos.

Publico alvo: Alunos do Ensino Médio[2].

Número de aulas: 3