Moradia nas grandes cidades

Aluno (a): Eva Aparecida dos Santos
Docente responsável: Antônia Terra Calazans
Disciplina USP: Ensino de História: Teoria e Prática


Seqüência didática para alunos de ensino fundamental II.  Tema: Moradia nas grandes cidades.

 

Objetivo:

 

Discutir questões referentes ao acesso à moradia nas grandes cidades. Desenvolver uma atividade de pesquisa sobre especulação imobiliária. Desenvolvimento: O professor deve apresentar aos alunos o problema de acesso à moradia, e ajudá-los a compreender que a restrição à moradia é apenas parte das carências que sofre grande parte da população das cidades brasileiras. O objetivo é induzir os alunos a desenvolver um senso crítico a respeito do assunto e identificar que a moradia é parte do problema, tendo em vista que moradia precária ou falta dela acarreta uma série de outros problemas como doenças, restrição ao lazer, incêndios, enchentes, etc. Ao professor cabe estimulá-los e para introduzi-los ao tema; a sugestão é que o professor introduza o tema perguntando aos alunos onde moram, qual a condição de suas casas: própria, alugada, emprestada, etc; saber se seus pais pretendem comprar uma casa ou não; e saber a importância que eles, os alunos, dão à moradia. Em seguida o professor pode explicar como era o acesso a terra no passado e como ficou após a promulgação da Lei de Terras de 1850. Em seguida o professor pode mostrar a eles a imagem 1 (favela de Paraisópolis), e fazer aos alunos algumas perguntas para incentivá-los a levantar hipóteses sobre o tema:

O Crescimento do Cinema na Cidade de São Paulo: Salas do Centro x Salas de Bairro

Aluno (a): Bruno Campos Conrado – nº USP: 6839160 Carina Regina Pestana Prado 

Disciplina USP: FLH0425 – Uma História para a Cidade de São Paulo: Um desafio Pedagógico
Docente responsável: Antonia Terra de Calazans Fernandes
 

 

INDICE

  • O crescimento do cinema na cidade de São Paulo .........................................1
  • O Inicio ...................................................................................................2
  • A dicotomia ..............................................................................................3
  • A expansão e a Cinelândia ...........................................................................5
  • A supremacia multiplex ...............................................................................7
  • Considerações finais ...................................................................................9
  • Proposta pedagógica .................................................................................11
  • Bibliografia ...............................................................................................13
  • Anexos .....................................................................................................14

 

O CRESCIMENTO DO CINEMA NA CIDADE DE SÃO PAULO

 

     Quantos cinemas possui esta Paulicéia querida? Creio que o número oscila entre 3 a 4 dezenas. Um cinema para cada 20 mil pessoas...

Vão ser inaugurados novos: um todo liró, gracioso à rua Domingos de Morais, quase vis-à-vis ao Phénix; outro à Av. Tiradentes, que será fatalmente um quartel de uma nova espécie naquela via guerreira, outro ainda à Barra Funda, o Roma, nome para atrair uma multidão de patrióticos súditos de sua majestade Victor Emmanuel que moram nas vizinhanças; e o mais luxuoso e confortável, à rua São Bento. Este irá competir com o Triângulo. Ambos lutarão pela

Uma história para os moradores do bairro de Taipas: autoconstrução, associação e sobre o futuro

Universidade de São Paulo
Departamento de História – FFLCH
Uma história para a cidade de São Paulo – Um desafio pedagógico – 2016
Profª. Dra. Antônia Terra Calazans Fernandes
Uma história para os moradores do bairro de Taipas: Autoconstrução, associação e sobre o futuro.
Por Tathiana Madja de Sousa – 7198891
 
 
Introdução
 
Localizado na região noroeste de São Paulo, o bairro de Parada de Taipas, subdistrito da região de Pirituba-Jaraguá, constitui um exemplo de ocupação periférica, um capítulo importante para se pensar a história da cidade. Relatos e fotos gentilmente cedidos pelos moradores contam que a Rua Carmino Montouri, objeto de estudo desta sequência didática, foi ocupada desde meados dos anos 80 (Foto 1) até o início do ano de 1990, quando um suposto proprietário desapropria e carrega em caminhões dezenas de famílias para locais distantes. Como forma de resistência, a Associação dos Moradores da Vila Boa Esperança foi fundada em 28 de fevereiro de 1992 com o objetivo de garantir o direito de acesso à terra. Por intervenção da associação em conjunto com a então prefeita da época Luiza Erundina, o suposto dono foi desapropriado, tendo sido comprovada a ilegitimidade da posse.
 
No quadro do fortalecimento dos movimentos sociais urbanos, o governo Erundina (1989-1992) caracterizou-se pela consolidação de canais de participação popular na administração pública, invertendo as prioridades de investimento na cidade, estimulando a autogestão em direção às políticas de habitação social1. Tal como se nota
 
1 AMARAL, Ângela de Arruda Camargo. Primeira Administração do PT em São Paulo, in Habitação na cidade de São Paulo. 2 edição revisada. São Paulo, Polis / PUC – SP, 2002, 120p. (Observatório dos Direitos do Cidadão: acompanhamento e análise das políticas da cidade de São Paulo, 4 ) http://www.polis.org.br/uploads/851/851.pdf (Último acesso em 11/12/2016).
 
na lei 11.134, de 5 de dezembro de 19912, que abre espaço para a criação das associações de bairro, o governo Erundina promoveu a institucionalização da participação popular, possibilitando experiências concretas de transformação do espaço.