Centro de São Paulo: Roteiro de visita

• Disciplina USP: FLH0421-01
• Docente responsável: Antonia Terra Calazans Fernandes
• Aluno (a): Rodrigo Inácio da Costa (aluno do curso de História)
 

 

Intenciona-se estimular a percepção da história local, especificamente da história da cidade de São Paulo, procurando demonstrar sua diversidade e suas memórias. Como sub-tema tem-se o estudo da escravidão na cidade como caminho para trabalhar o processo da Abolição de forma mais ampla.

 

Finalidade

Servir de subsídio para a formulação de um estudo do meio pelo centro da cidade, conhecendo um pouco da história de São Paulo, trabalhando as dimensões de presente-passado através de suas transformações, incitando um olhar menos naturalizado sobre os espaços urbanos.

A imprensa na ditadura militar: atuação da grande imprensa comercial e da imprensa de resistência e desconstrução de mitos homogeneizantes

Júlia de Macedo Rabahie - Nº USP 7199328

Ensino de História – Noturno

Professora Antônia Terra

Sequência Didática

 

A imprensa na ditadura militar: atuação da grande imprensa comercial e da imprensa de resistência e desconstrução de mitos homogeneizantes

Introdução

Estudar a história da imprensa no regime militar é estudar uma importante forma de expressão e manifestação de ideias produzidas e publicadas – ou censuradas – naquele contexto específico de Brasil vivido pelo país durante os 21 anos de regime de exceção. A imprensa de então não pode ser considerada como um bloco homogêneo que agia e reagia da mesma forma às pressões e demandas do regime militar. Publicações da chamada grande imprensa comercial, que já existiam quando culminou o golpe de1964, e mesmo aquelas que surgiram depois, como a revista Veja, em 1968, tiveram atuações e papeis distintos daqueles exercidos pela imprensa que será chamada aqui, nesta sequência didática, de imprensa de resistência.

Outras denominações, como imprensa de esquerda, imprensa nanica, ou até mesmo panfletária, são comumente dadas às publicações que surgiram com o principal propósito de fazer um contraponto ao tipo de informação propagado pela grande imprensa, e, de maneira mais ampla, fazer oposição às contradições sociais, políticas, econômicas e culturais produzidas pela ditadura militar. Estudar a imprensa “nanica” deste período é essencial para que alunos do ensino médio que comumente já têm maior proximidade e contato com temas como a censura praticada neste período, pelos militares, de forma geral - e principalmente como as publicações maiores lidavam com esta prática - tenham contato com outras experiências e possibilidades que foram vividas pela imprensa neste período.

Nanicas ou não, estas publicações tiveram importante atuação no movimento de resistência contra ditadura, de forma inovadora no campo dos meios de comunicação. De baixo para cima, sem o apoio de patrocinadores e recursos que outras publicações dispunham, a imprensa de resistência se fez notar e alcançou uma circulação grande, além de propor debates até então nunca propostos pela mídia. É importante que os alunos tomem contato com este tipo de experiência que representa uma alternativa às conjunturas impostas pelo mercado editorial, e, mais especificamente, pela ditadura militar então em vigência no país.

 

Arte e Reivindicações Políticas nos Estados Unidos nas Décadas de 60 e 70

Universidade de São Paulo - 2017 - Ensino de História: Teoria e Prática
Victória Ribeiro da Silva Santos. nº USP: 9336644. Período Noturno
 
Sequência didática: arte e reivindicações políticas nos Estados Unidos nas décadas de 60 e 70.
 
 
Primeiro momento: Alteridade Faith Ringgold e seu retrato da branquitude americana
 
Dinâmica da atividade: discussão em pequenos grupos de no máximo dez alunos, com abertura dos resultados da discussão para o conjunto da sala, verificando-se então as semelhanças e diferenças das conclusões alcançadas. A ideia é que a turma parta da sensação de incômodo para o conceito de tensão racial.