Moradia nas grandes cidades

Aluno (a): Eva Aparecida dos Santos
Docente responsável: Antônia Terra Calazans
Disciplina USP: Ensino de História: Teoria e Prática


Seqüência didática para alunos de ensino fundamental II.  Tema: Moradia nas grandes cidades.

 

Objetivo:

 

Discutir questões referentes ao acesso à moradia nas grandes cidades. Desenvolver uma atividade de pesquisa sobre especulação imobiliária. Desenvolvimento: O professor deve apresentar aos alunos o problema de acesso à moradia, e ajudá-los a compreender que a restrição à moradia é apenas parte das carências que sofre grande parte da população das cidades brasileiras. O objetivo é induzir os alunos a desenvolver um senso crítico a respeito do assunto e identificar que a moradia é parte do problema, tendo em vista que moradia precária ou falta dela acarreta uma série de outros problemas como doenças, restrição ao lazer, incêndios, enchentes, etc. Ao professor cabe estimulá-los e para introduzi-los ao tema; a sugestão é que o professor introduza o tema perguntando aos alunos onde moram, qual a condição de suas casas: própria, alugada, emprestada, etc; saber se seus pais pretendem comprar uma casa ou não; e saber a importância que eles, os alunos, dão à moradia. Em seguida o professor pode explicar como era o acesso a terra no passado e como ficou após a promulgação da Lei de Terras de 1850. Em seguida o professor pode mostrar a eles a imagem 1 (favela de Paraisópolis), e fazer aos alunos algumas perguntas para incentivá-los a levantar hipóteses sobre o tema:

A evolução da escolaridade feminina brasileira no estudo de diversas fontes - século XIX ao XXI

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS
Sequência didática
A evolução da escolaridade feminina brasileira no estudo de diversas fontes - século
XIX ao XXI
Isabela Rodrigues de Souza
Número USP: 8980089
SÃO PAULO
2015

 

Tema:
A evolução da escolaridade feminina brasileira no estudo de diversas fontes - século XIX ao XXI.


• Público alvo: alunos do 9º ano do Ensino Fundamental.


Objetivos:
A elaboração dos fatos históricos, ao longo do tempo, tem mostrado uma clara preferência pela
História do homem e das grandes figuras masculinas, permeados por uma visão eurocentrica. Isso
levou a exclusão dos agentes femininos como construtores dos acontecimentos, sendo esse assunto
interesse de pesquisa apenas recentemente.


Este trabalho quer contribuir, de certo modo, para a elevação dos estudos que possuem as mulheres
como foco central em análises sobre a educação. Pensando nisso, o intuito dessa sequência didática
é a elucidação da história da educação das mulheres desde a permissão de ensino ao gênero
feminino até os dias de hoje.


Para isso, será realizado um estudo comparativo de textos e leis referentes ao final do século XIX e
início do XX e relatos recolhidos pelos alunos com avós, mães, outros familiares e/ou vizinhas
relativos a segunda metade do século XX. Destarte, os estudantes conseguirão observar as
principais mudanças no decorrer do tempo. Ademais, enfatizar-se-á que os próprios alunos podem
ser construtores do saber histórico, pois os dados para análise da educação das mulheres no século
XX serão recolhidos e examinados por eles mesmos.

 

Moradia - vida nas favelas

Universidade de São Paulo
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Departamento de História
Disciplina: Uma História para a cidade de São Paulo- Um desafio pedagógico FLH0425
Docente: Profa. Dra. Antonia Terra Calazans
Discente: Cristiane Paiva n. Usp: 3745149
 
Sequencia didática: segregação/ favelas/moradia
São Paulo, 14 de dezembro de 2016
 
 
 
Tema: Moradia - vida nas favelas
 
O processo de urbanização das cidades brasileiras a partir do século XX alterou de forma significativa a ocupação do território, principalmente na cidade de São Paulo. Os processos migratórios de áreas rurais para as cidades, onde a oportunidade de emprego colocou-se como uma questão assim como, o acesso aos equipamentos estruturais, fizeram com que a partir da de década de 1940 ocorresse a superpopulação da cidade de São Paulo sem qualquer planejamento social para abrigar as populações empobrecidas. A construção de favelas foi a maneira encontrada por essas populações para se acomodarem na cidade frente a neglicência estatal, o alto custo dos aluguéis e a especulação imobiliária.
 
O processo de urbanização portanto, ocorreu frente a uma crescente desigualdade social em que a progressiva marginalização e expulsão dos pobres dos grandes centros em direção a áreas periféricas da cidade de São Paulo.
 
 
 
Justificativa:
A questão da moradia na cidade de São Paulo desde sua urbanização tem se colocado com um grande problema. Cotidianamente escutamos notícias nos mais diversos meios de comunicação sobre a precariedade e/ou a completa falta de moradia na cidade. Segundo dados da prefeitura municipal de São Paulo o número de pessoas em situação de rua chegou em 2015 a 7335 pessoas. Além disso, a cidade vive uma situação de emergência habitacional com um déficit de 230 mil moradias, segundo Raquel Rolnik, urbanista e ex-relatora das Naçöes Unidas.
 
Diante desse quadro observamos também o processo de gentrificação, processo pelo qual determinadas áreas da cidade são valorizadas e as populações mais pobres são expulsas e/ou banidas desses lugares por não poderem pagar alugueis abusivos ou praticarem atividades comerciais que dependem do espaço público.
 
Segundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que completa 68 anos em 2016, o direito a moradia digna está previsto desde o segundo pós II Guerra Mundial. Portanto, ao nos debruçarmos sobre a questão da moradia além pensarmos sobre questões do mundo contemporâneo estamos também fazendo uma investigação sobre a violação de direitos dos habitantes da cidade e por que não da sociedade brasileira.