A história de mulheres negras brasileiras na sala de aula, ressignificando nossa história

Universidade de São Paulo Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Sequência Didática: A história de mulheres negras brasileiras na sala de aula, ressignificando nossa história
Disciplina de Ensino de História Profa. Antonia Terra Calazans Fernandes Caroline Passarini Sousa NºUSP: 8030951 São Paulo 2015
Sequência Didática – Ensino de História

 

 

  •  Tema: História das Mulheres Negras

 

  •  Objetivo: Fazer com que os alunos tomem conhecimento da história de uma parcela significativa da população brasileira (as mulheres negras), compreendendo que estas construíram e constroem cotidianamente nossa história, ainda que os livros didáticos e a sociedade, de um modo geral, acabem silenciando suas vozes.

 

  • Justificativa: Procuramos nessa sequência didática dar voz a personagens em muito negligenciados pela história, como é o caso das mulheres negras brasileiras. Pretendemos, portanto, preencher uma lacuna na formação dos estudantes brasileiros, propomos uma “outra história” daquela comumente contada por nossos livros didáticos enfatizando o papel fundamental da mulher negra na construção da história brasileira. Sustentamos também o compromisso com a Lei 11.645/08, que prevê o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana, assim como indígena.

 

A imprensa na ditadura militar: atuação da grande imprensa comercial e da imprensa de resistência e desconstrução de mitos homogeneizantes

Júlia de Macedo Rabahie - Nº USP 7199328

Ensino de História – Noturno

Professora Antônia Terra

Sequência Didática

 

A imprensa na ditadura militar: atuação da grande imprensa comercial e da imprensa de resistência e desconstrução de mitos homogeneizantes

Introdução

Estudar a história da imprensa no regime militar é estudar uma importante forma de expressão e manifestação de ideias produzidas e publicadas – ou censuradas – naquele contexto específico de Brasil vivido pelo país durante os 21 anos de regime de exceção. A imprensa de então não pode ser considerada como um bloco homogêneo que agia e reagia da mesma forma às pressões e demandas do regime militar. Publicações da chamada grande imprensa comercial, que já existiam quando culminou o golpe de1964, e mesmo aquelas que surgiram depois, como a revista Veja, em 1968, tiveram atuações e papeis distintos daqueles exercidos pela imprensa que será chamada aqui, nesta sequência didática, de imprensa de resistência.

Outras denominações, como imprensa de esquerda, imprensa nanica, ou até mesmo panfletária, são comumente dadas às publicações que surgiram com o principal propósito de fazer um contraponto ao tipo de informação propagado pela grande imprensa, e, de maneira mais ampla, fazer oposição às contradições sociais, políticas, econômicas e culturais produzidas pela ditadura militar. Estudar a imprensa “nanica” deste período é essencial para que alunos do ensino médio que comumente já têm maior proximidade e contato com temas como a censura praticada neste período, pelos militares, de forma geral - e principalmente como as publicações maiores lidavam com esta prática - tenham contato com outras experiências e possibilidades que foram vividas pela imprensa neste período.

Nanicas ou não, estas publicações tiveram importante atuação no movimento de resistência contra ditadura, de forma inovadora no campo dos meios de comunicação. De baixo para cima, sem o apoio de patrocinadores e recursos que outras publicações dispunham, a imprensa de resistência se fez notar e alcançou uma circulação grande, além de propor debates até então nunca propostos pela mídia. É importante que os alunos tomem contato com este tipo de experiência que representa uma alternativa às conjunturas impostas pelo mercado editorial, e, mais especificamente, pela ditadura militar então em vigência no país.

 

Proposta de atividade - Música e Diversidade Cultural

Aluno (a): Henrique Mendonça Nakamura
Disciplina USP: FLH0423
Docente responsável: Maurício Cardoso
 

 

A atividade proposta destina-se a alunos do Ensino Fundamental II e Ensino Médio, para as aulas de História, Geografia, Educação Artística ou Música. Tem como objetivo trazer para a sala de aula a experiência com diversas formas de arte produzidas através de sete países do mundo.

 

Finalidade

 

A atividade pedagógica denominada "Música e Diversidade Cultural" tem como objetivo aproximar alunos de Ensino Fundamental e Ensino Médio às variadas formas musicais registradas em gravações de áudio provenientes de diversos países do mundo.

 

Por ser uma atividade interdisciplinar, pode ser aplicada no ensino de História, Geografia, Música ou Educação Artística. A atividade não encerra-se em si mesma, uma vez que dela derivam múltiplas possibilidades de interpretação e criação. Os aspectos possíveis de serem trabalhados são: Linguagem musical, História da Música, Geopolítica, Dança, Vestuário, Fazer Artístico.