O Crescimento Urbano-Industrial do Bairro da Vila Prudente Através dos Clubes Desportivos Locais

Marcos Vinicíos Gomes de Medeiros Número USP: 6472119 Professora Antonia Terra Calazans Uma História para a Cidade de São Paulo: Um Desafio Pedagógico Período Noturno

 

 

Objetivo:

     Apresentar o crescimento do bairro paulista da Vila Prudente, em seu viés urbano-industrial, no contexto da cidade de São Paulo das décadas de 1920 a 1950, através da história dos clubes desportivos locais, das quais surgiram a partir de agremiações formadas por funcionários das recém criadas fábricas, sendo sua maioria formada por imigrantes ou filhos destes, que chegaram ao bairro no fim do século XIX e começo do XX.

     A partir deste recorte, permite-se entender como ocorreu neste bairro, e nos demais outros de nossa cidade, o acelerado processo de expansão urbana e industrialização, iniciado no início do século XX, e como estas ligações podem facilitar o desenvolvimento do ensino de História de professores de escolas de ensino fundamental e médio, como exemplificação das lições apresentadas pelos livros didáticos e uma posterior fonte de debate com os alunos em sala de aula.

A temática indígena na sala de aula – Visões da alteridade através de gravuras e crônicas dos viajantes

Ensino de História: Teoria e Prática  - Profª Antonia Terra C.

Dianaluz C. L. Correa n° Usp 5937178 – noturno – 1° Semestre 2011


Seqüencia Didática – A temática indígena na sala de aula – Visões da alteridade através de gravuras e crônicas dos viajantes


A sequencia didática tem por objetivo apresentar aos alunos os elementos que compuseram a imagem do indígena, ampliando a percepção sobre o que significa o ‘olhar do outro’ – do europeu sobre o indígena, como as civilizações nativas foram percebidas em alguns momentos da colonização da América e como este imaginário foi construído. A sugestão é que esta aula seja dada antes ou concomitantemente ao conteúdo acerca dos descobrimentos.


As imagens a serem trabalhadas pretendem inserir os alunos no debate acerca do confronto de culturas e do reconhecimento da alteridade, e compreender as implicações de como este imagético forjou a imagem do indígena que se tem atualmente.  Serão utilizadas imagens de gravuristas europeus e figuras em que aparecem índios representados, bem como textos documentais que ilustram visões de uma época sobre os nativos do Brasil. As questões serão direcionadas ao aluno, buscando respostas de quem são os artistas, qual as motivações que levaram os autores a representar os nativos de determinada maneira.


Pretende-se identificar através das figuras algumas características predominantes na visão do indígena, alguns estereótipos que foram criados no âmbito da sociedade européia dos séculos XVI ao XIX. A idéia é que ao fim da seqüencia didática os alunos se deparem com uma imagem com uma representação do indígena muito presente em seu cotidiano, que é o mural na Rua da Consolação. Neste mural está desenhado um jesuíta com rosto benevolente ensinando duas crianças indígenas, retratadas com rostos humildes e com livros nas mãos. A idéia é perguntar aos alunos o que esta imagem representa, que idéias ela reforça.