Galileu, Brecht e a utopia de liberdade

Conhecimento, controle sobre a verdade e liberdade são temáticas importantes em Bertolt Brecht. Os objetos dessa sequência são três de seus poemas e uma adaptação de sua peça "A Vida de Galileu" para o cinema. Como relacionar essas temáticas dentro do estudo da História (tempo e transformação da sociedade)?

 


Disciplina: Ensino de História: teoria e prática
 

 

Finalidade

 

O poeta e dramaturgo Bertolt Brecht

O poeta e dramaturgo Bertolt Brecht

 

A partir da análise do filme A vida de Galileu em sala de aula com os alunos, pretende-se discutir temas relacionados às transformações na cultura e no pensamento no processo histórico. Destina-se, pela natureza do tema, preferencialmente a turmas de ensino médio.

 

Fundamentação

 

Conhecimento, controle sobre a verdade e liberdade são temáticas importantes em Bertolt Brecht. Os objetos dessa sequência são três de seus poemas e uma adaptação de sua peça A Vida de Galileu para o cinema. Como relacionar essas temáticas dentro do estudo da História (tempo e transformação da sociedade)?

A comunidade brasileira no Benim e a construção de identidades culturais no mundo atlântico

Universidade de São Paulo

Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas

SEQUÊNCIA DIDÁTICA 1 - A comunidade brasileira do

Benim: Preservação e construção de identidades

Disciplina: Ensino de História, Teoria e Prática

Professora: Antônia Terra Calazans Fernandes

Aluno: Pedro Henrique Fortes Fernandes, nº USP 8030266

 

 

Tema: A comunidade brasileira no Benim e a construção de identidades culturais no  mundo atlântico.

 

Público Alvo

Alunos do Ensino Médio, preferencialmente do segundo ano, para acompanhar o estudo dos contatos entre povos europeus e africanos. Assim, é recomendado que seja aplicada em classes que já tenham estudado as dinâmicas do comércio transatlântico.

 

Duração das Atividades

Não há uma duração exata para as atividades desta sequência, e cabe ao professor distribuí-las de modo conveniente para o aprendizado, variando conforme as especificidades de cada conjunto de alunos. Lembramos também que esta atividade é pensada como complementar ao estudo de história afro-brasileira, sendo secundária a esta.

A arte na Segunda Guerra

Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Guilherme Mendes Cruz Silva
Nº USP 8576734
Ensino de História: Teoria e Prática
Vespertino
 
 
 
Planejamento de aula
Tema: A arte na Segunda Guerra
 
 
Justificativa:
 
Quando se propõe uma sequência didática precisa-se pensar em uma série de coisas que irão balizar o trabalho levado à sala de aula. Por exemplo, qual o conteúdo a ser dado? Para que ano é destinado esse conteúdo? Quais métodos didáticos lançarei mão na execução da proposta? Mas, principalmente, qual minha concepção de aprendizagem?
 
Essas perguntas nos servem como guias para ajudar a atingir o objetivo básico de ensinar e possibilitar aprendizagens pelos alunos. Pois bem, visaremos aqui criar uma sequência didática que articule essas perguntas numa proposta educativa.
 
Pensamos a aula direcionada para o terceiro ano do ensino médio, tendo como conteúdo as correntes artísticas desenvolvidas nos anos que antecederam a II Guerra Mundial, buscando, a partir das artes plásticas, tentar explicar parte dos debates que pululavam na Europa nesse período. Outra questão que torna importante o uso de obras de arte no ensino é, além da clara e importante ampliação do repertório dos alunos, tentar quebrar com a ideia de que a obra de arte no ensino é apenas uma “ilustração (...) Quando o papel que ela desempenha é a da mera confirmação muda de conhecimento produzido a partir de outras fontes”1. Em outras palavras, ao utilizar as obras de arte em sala aula de forma construtiva rompemos com a mudez das imagens, trazendo-
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1 MENESES, Ulpiano T. Bezerra de. “Fontes visuais, cultura visual, história visual: Balanço provisório, propostas cautelares”. Revista Brasileira de História, São Paulo, V.23, Nº45, pp 21 – 2003.

 

 
 
as para um diálogo vivo com os alunos, as obras, nesse caso, “possibilitam, ainda, escapar de explicações causais e simplistas, indo de encontro à construção de olhares substanciosos, recheados de referências culturais, contextos e histórias”2.
 
A concepção básica é possibilitar aos alunos a oportunidade de questionarem o que já sabem, permitindo que fiquem envolvidos e interessados com o acesso a novos conhecimentos e atribuir sentido a eles… “Essa construção, por meio da qual pode atribuir significado a um determinado objeto de ensino, implica a contribuição da pessoa que aprende, seu interesse e disponibilidade, seus conhecimentos prévios e sua experiência”3, Zabala está de acordo com o que Meirieu diz: “mesmo antes da intervenção didática, o sujeito já dispõe de um tal sistema de explicações”4, ou seja, propomos trabalhar com esses saberes que cada aluno traz, articulá-los e construir um conhecimento que lhes seja significativo.
 
Para a execução dessa proposta evoco mais um trecho de Zabala “A aprendizagem de ações exige a sua realização; ou seja, o simples conhecimento de ‘como tem de ser’ a ação não implica capacidade de realiza-la. As estratégias de aprendizagem consistirão na ‘repetição de ações e de sequências de ações em contextos significativos e funcionais’”5. Portanto o trabalho aqui proposto, firmado nessa ideia, será composto de uma série de ações que visão a realização de um conhecimento construído pelos aluno, tendo-os sempre como protagonistas desses conhecimentos.