As placas de rua como um documento histórico

Universidade de São Paulo - FFLCH

Ensino de História: Teoria e Prática

Prof. Antonia Terra

Vinicius Kavashima

8981591 – Noturno

Sequência Didática: As placas de rua como um documento histórico

 

Atividade - As placas de rua como um documento histórico

Objetivo da atividade: Compreender que os nomes das ruas das cidades foram escolhidos com um propósito e refletem o contexto em que foram criadas, dessa forma algumas histórias foram valorizadas em detrimento de outras.

Idade: Ensino Fundamental II ou Ensino Médio.

Abordagem histórica: A sequência busca fomentar a visão crítica dos alunos em relação ao espaço em que eles vivem; por meio da análise dos nomes das ruas do bairro Campos Elíseos a sequencia busca explicitar a construção de uma narrativa oficial que privilegia a figura do homem branco, europeu (ou de seus descendentes), civilizador; dialogando com as idéias científicas raciais que viam nos negros e indigenas como povos que precisavam ser ensinados, precisavam ser civilizados ou em alguns casos, superados; nesse processo de construção de uma memória local, esses grupos ficaram na margem ou totalmente esquecidos.

Introdução:  Quando as cidades começaram a crescer, os antigos nomes das ruas como Rua do Comércio, Rua Direita e Rua da Quitanda, já não davam conta de nomear todos os logradouros das cidades, então adotou-se nomes próprios para identificá-las.

O ato de nomear as ruas não é uma ação aleatória, os nomes são escolhidos para homenagear uma pessoa, um lugar ou um acontecimento, é uma ação consciente. Quando se escolhe um nome, está escolhendo também uma parte da história para ser cristalizada no cotidiano da população que passa por ali, para ficar registrada na memória coletiva local. Por isso cabe pensarmos em qual narrativa seus idealizadores queriam construir.

Mas, quando se faz uma escolha, também se faz uma exclusão. Precisamos pensar nas histórias que não estão representadas nas ruas da cidade. Por que não imortalizaram as histórias dos trabalhadores que construíram esse bairro? Ou de mulheres, de negros, de indígenas, de LGBTQIA+, das camadas populares, que estiveram presente na construção da cidade? Quantas histórias foram deixadas de lado, apagadas pela narrativa oficial, para que a história desses homens da elite fosse imortalizada nas ruas de São Paulo e em tantas outras ruas do país?

Descrição da atividade: A proposta é utilizar dois bancos de dados onlines para trabalhar a nomeação das ruas da cidade de são paulo e suas transformações. O primeiro site é o “Dicionário de Ruas”, da prefeitura de São Paulo, que apresenta a história por trás desses topônimos e também a plataforma “Paulicéia 2.0 - mapeamento colaborativo da história de São Paulo no período de 1870 a 1940”, um projeto que reúne mapas históricos da cidade. Para isso, sugere-se:

 

Atividade 1: Identificação da Rua em quem mora e Urbanização de São Paulo

Em um primeiro momento questionar os alunos sobre a rua da casa deles (em regiões periféricas,  pode-se pensar nas ruas próximas à escola).

-       Você já parou para pensar sobre o nome dessa rua?

-       O que ela significa?

-       Quem  escolheu esse nome? E porque?

-       Sempre foi assim ou a rua foi renomeada?

Após levantar esses questionamentos pedir para os alunos acessarem o Portal Paulicéia 2.0 <ttp://www.pauliceia.dpi.inpe.br/portal/home> e procurem a rua escolhida ao longo dos mapas de diferentes anos. Percebendo se ela sempre existiu ou se a rua, e o bairro onde ela se encontra, surgiram ao longo do século XX.

img01

 

Em um segundo momento a ideia é que os alunos acessem o Dicionário de Ruas, da prefeitura de São Paulo <https://dicionarioderuas.prefeitura.sp.gov.br/> e procurem mais informações sobre o nome da rua.

img2

 

Após essa pesquisa é interessante fazer um levantamento com a turma dos resultados coletados. O que significa os nomes: é referência à geografia do lugar? à uma data ou acontecimento? São nomes de pessoas, são homens ou mulheres? São brancos, negros ou indígenas?

Atividade 2: A formação da nação e as diferentes raças no Brasil

-       Ler o texto 1 e discutir a utilização do IHGB para unificar o Brasil em torno de uma unica história.

Texto 1:

“A partir de 1831, quando começou o Segundo Reinado no Brasil, com Pedro II, uma verdadeira “arquitetura da nação” começou a ser cuidadosamente pensada e executada, sobretudo por grandes personalidades do meio político e intelectual que circundavam a figura do jovem imperador. Um desses grandes intelectuais foi José Bonifácio de Andrada e Silva, um dos responsáveis pela política de integração e solidificação do Estado Nacional Brasileiro. Foi nesse contexto que nasceu o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, conhecido pela sigla IHGB.

O IHGB foi criado em 1838 [...]. A inspiração dos idealizadores desse instituto era eminentemente europeia, sobretudo francesa. O IHGB teria por principal função promover agendas de investigação e produção de relatórios científicos sobre as diversas regiões que integravam a nação, visando assim a uma maior compreensão da complexidade brasileira e à produção de uma identidade cultural, social e política. Tais relatórios passaram a ser publicados na revista trimestral do instituto.

Nesse sentido, tornava-se indispensável para o IHGB a responsabilidade de pensar e elaborar um projeto de “como escrever a história do Brasil”, isto é, era necessário criar-se um modelo de representação da identidade brasileira por meio de recursos historiográficos, por meio de conceitos que dessem conta da formação da nação, das raças que a compuseram, dos fatores geográficos, climáticos e econômicos que a engendraram, entre outros aspectos. Essa ‘história do Brasil’ pensada pelo instituto seria direcionada à compreensão da população como um todo.” (FERNANDES)

 

Ler o texto 2 e discutir sobre o papel do IHGB em promover algumas historias em detrimento de outras, no caso de indígenas e negros, sob um ideal civilizador do homem branco.

Texto 2:

“Quanto à questão racial [dentro da Revista do IHGB (Intituto Histórico e Geográgico Brasileiro)], difunde-se uma postura dúbia, na medida em que um projeto de centralização nacional implicava também pensar naqueles que ficariam excluídos desse processo, ou seja, negros e indígenas. [...]

Tal postura pode ser melhor exemplificada a partir da análise do concurso promovido pelo IHGB em 1844, que premiaria o melhor projeto sobre “Como escrever a história do Brasil”. O prêmio coube a Karl Friedrich Philipp von Martius, naturalista alemão e sócio correspondente do instituto, cuja tese centrava-se na especificidade da trajetória desse país tropical, composto por três raças mescladas e formadoras:

Qualquer que se encarregue de escrever a História do Brasil, paiz que tanto promette, jamais deverá perder de vista quais os elementos que ali concorrerão para o desenvolvimento do homem. São esses porém de natureza muito diversa, tendo convergido de um modo muito particular as três raças ... (RIHGB, 1844:389-90).

O projeto vencedor propunha, portanto, uma “fórmula”, uma maneira de entender o Brasil. A ideia era correlacionar o desenvolvimento do país com o aperfeiçoamento específico das três raças que o compunham. Estas, por sua vez, segundo Von Martius, possuíam características absolutamente variadas. Ao branco, cabia representar o papel de elemento civilizador. Ao índio, era necessário restituir sua dignidade original ajudando-o a galgar os degraus da civilização. Ao negro, por fim, restava o espaço da detração, uma vez que era entendido como fator de impedimento ao progresso da nação: “Não ha duvida que o Brasil teria tido”, diz Von Martius, “uma evolução muito diferente sem a introdução dos miseros escravos negros” (RIHGB, 1844).

A interpretação racial que Von Martius elabora do Brasil tenderá, em anos posteriores, a ser recuperada, embora alterando-se o teor das explicações. De toda forma, a idéia da existência de uma hierarquia entre as raças permanecerá:

Começo a explicar que o primeiro na terra foi o thronco negro ... depois o vermelho e finalmente o branco que deve ser contemporâneo aos primeiros gelos ... Julgo também que na ordem do desaparecimento a nathureza ha de proceder pela mesma forma. O thronco negro há de desapparecer antes do amarello e assim sucessivamente até o branco ... (RIHGB, 1873:389-91).

A partir de então, uma delimitação estrita vigorará no IHGB. Enquanto sobre os negros recaía a pesada carga da impossibilidade de adaptação, em relação aos índios imperava a visão romântica — não menos teórica em sua idealização — que lhes reservava um espaço sobretudo exemplar.”  (SCHWARTZ)

 

Atividade 3: Os Campos Elíseos, um bairro fruto de seu tempo

Nessa atividade a ideia é apresentar o bairro Campos Elíseos, a partir da leitura do texto 3, como exemplo de um bairro planejado desde seu início, posteriormente instigar os alunos a pensar sobre a nomeação das ruas em um Brasil que carregava uma herança das ideias construídas pelo IHGB.

Texto 3:

“Em 1878, Frederico Glette e Victor Nothmann adquirem a Chácara Mauá e contratam Hermann von Puttkamer para projetar o loteamento dos Campos Elíseos, primeiro bairro planejado da cidade de São Paulo, com ruas largas e ortogonais entre si. [...] tornou-se um bairro de perfil residencial da elite até aproximadamente 1930, recebendo principalmente fazendeiros de café. [...]

A origem do nome Campos Elíseos pode estar relacionada com a mitologia grega, segundo  a qual era o lugar para onde iam os espíritos dos heroise dos homens vitoriosos apos a sua morte, ou diretamente com ‘Les Camps Elyseés’, de Paris.” (INST. ITAÚ CULTURAL)

Apos a leitura do texto a ideia é voltar para o Portal Paulicéia 2.0 <ttp://www.pauliceia.dpi.inpe.br/portal/home> e apresentar o bairro Campos Elíseos ao longo dos anos, para essa atividade é recomendado utilizar o mapa de 1890. 

img3

Com os alunos familiarizados com o mapa, formam-se grupos, onde cada grupo fica responsável por um conjunto de ruas. Utilizando-se da ferramento o Dicionário de Ruas, da prefeitura de São Paulo <https://dicionarioderuas.prefeitura.sp.gov.br/>, cada grupo deve pesquisar sobre as ruas que foram selecionadas, procurando identificar o que a nomeação daquelas ruas buscou homenagear, seja um lugar, um evento, uma pessoa, neste caso se é um homem, uma mulher e se são identificados como brancos, negros ou indígenas.

Apos os alunos fazerem essa pesquisa é pertinente questionar se eles identificaram algum padrão, se alguma característica foi predominte, instigando-os a recapitular o texto 2.

Nas Tabela A e B estão listadas as ruas, avenidas ou alamedas do bairro, acompanhadas de uma breve descrição e uma característica, para auxiliarem o professor a mediar as discussoes.

 

 

 

Das 28 ruas

-       19 homenageiam homens brancos

-       2 homenageiam povos indígenas, diluidos em um grupo e não uma pessoa; sendo que um deles é claramente lembrado como um povo que passou por um processo de civilização

-       2 homenageiam mulheres: Sendo uma delas a Princesa Isabel, uma mulher branca que recebe o protagonismo pelo fim da escravidão, apagando o protagonismo negro; e a segunda uma mulher que está diretamente ligada ao título de seu marido.

 

 

Tabela A

 

Nome

Breve descrição

Característica

Av.

São João

Trata-se de uma homenagem a São João Batista, considerado o "protetor das águas" na tradição católica.

Homem Católico

Al.

Nothmann

Victor Nothmann nasceu em Görlitz, na Alemanha, em 1879 conseguiu se estabelecer como comerciante na capital paulista, criando a empresa Victor Nothmann & Cia., que se tornou a maior atacadista de tecidos de São Paulo.

Homem Comerciante

R.

Dr. Carvalho de Mendonça

O Dr. José Xavier Carvalho de Mendonça, “o maior dos comercialistas brasileiros”.

Homem Comerciante

Al.

Glette

Frederico Glette foi um grande proprietário de terras em São Paulo.

Homem Fazendeiro

Al.

Barão de Piracicaba

Antonio Pais de Barros, foi o 1º Barão de Piracicaba, nasceu na cidade de Itú, São Paulo.

Homem Fazendeiro

Al.

Barão de Limeira

Ficou conhecida como “Boulevard Barão de Limeira”. Pretendia ser uma das mais elegantes de São Paulo. Vicente de Souza Queiroz, o Barão de Limeira, nasceu na cidade de São Paulo em 1813 e faleceu em Baependi (MG) em 1872.

Homem Fazendeiro

R.

Barão de Campinas

Esta denominação é uma homenagem ao 3º Barão de Campinas, Joaquim Pinto de Araújo Cintra, que nasceu em Atibaia[...]. Grande fazendeiro, desempenhou também os cargos de Juiz de Paz

Homem Fazendeiro

R.

Gen. Osório

Manuel Luís Osório, conhecido também como Marquês do Herval, nasceu em 1808, [...] foi marechal, político e monarquista brasileiro. Comandou o exército na Guerra do Paraguai.

Homem Guerra do Paraguai

Av.

Rio Branco

Esta avenida homenageia o grande diplomata brasileiro José Maria da Silva Paranhos Júnior, o Barão do Rio Branco, que nasceu no Rio de Janeiro em 1845

Homem Letrado

Al.

Dino Bueno

O Dr. Antonio Dino da Costa Bueno nasceu em Pindamonhangaba, em 15 de dezembro de 1854. Fez os cursos preparatórios no Rio de Janeiro e matriculou-se na Faculdade de Direito de São Paulo em 1869.

Homem Letrado

Al.

Cleveland

Stephen Grover Cleveland, Presidente dos Estados Unidos da América.

Homem Letrado

Al.

Ribeiro da Silva

O Doutor João Ribeiro da Silva foi formado em Direito pela Faculdade de Direito do Largo São Francisco, em 1858.

Homem Letrado

Al.

Eduardo Prado

Eduardo Paulo da Silva Prado nasceu na cidade de São Paulo em 27 de fevereiro de 1860. Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito do Largo São Francisco

Homem Letrado

R.

Conselheiro Nébias

Joaquim Otavio Nebias, conselheiro Nebias, nasceu na cidade de Santos, São Paulo em 1º de junho de 1811

Homem Letrado

R.

Dr. Elias Chaves

Elias Antonio Pacheco e Chaves nasceu em Itu, São Paulo, em 28 de maio de 1842. Nome oficNome anterior: Travessa dos Bambús.

Homem Letrado

R.

Adolf Gordo

Adolfo Afonso da Silva Gordo, nasceu na cidade de Piracicaba, estado de São Paulo, em 15 de agosto de 1858

Homem Letrado

R.

Dr. Frederico Steidel

O Dr. Frederico Vergueiro Steidel nasceu na cidade de São Paulo, em 21 de fevereiro de 1867. Colou grau de bacharel na Faculdade de Direito em 1887.

Homem Letrado

R.

Vitorino Carmilo

Vitorino Gonçalves Carmilo foi propagandista da República e antigo tabelião no Estado de São Paulo.

Homem Letrado

R.

Gusmões

A denominação "Dos Gusmões" refere-se a cinco dos sete irmãos Gusmões, filhos do cirurgião-mor do presídio da Vila de Santos.

Homem Letrado

 

Tabela B

 

Nome

Breve descrição

Caracteristica

R.

Guaianazes

Os Guayanás, que tinham, pela convivência com os estrangeiros, perdido sua organização política, e já não contavam à sua frente grandes chefes,

Povo Indigena

R.

Timbiras

A primeira denominação desse logradouro foi a de Rua Bela, alterada no dia 28 de novembro de 1865, por proposta do vereador Malaquias Rogério Salles Guerra, quando então passou oficialmente a ser chamada de Rua Timbiras, uma homenagem a uma antiga nação indígena que vivia no norte do país, especialmente no estado do Maranhão, entre os séculos XVI e XVII.

Povo Indigena

Prç.

Princesa Isabel

Sua atual denominação Praça Princesa Isabel, foi sugerida pelo vereador Henrique Queiroz na sessão da Câmara do dia 19/11/1921, dias depois do falecimento da Princesa

Mulher

R.

Ana Cintra

Foi casada com Joaquim Pinto de Araújo Cintra, 3º Barão de Campinas. Na sociedade paulista sempre se distinguiu pelo seu elevado espírito de caridade.

Mulher, esposa do barão de campinas

R.

Vitória

Referência à vitória alcançada pelas tropas brasileiras na célebre Batalha do Riachuelo, travada a 11 de junho de 1865, durante a Guerra do Paraguai.

Evento - Guerra do Paraguai

R.

Aurora

Em 1865, resolveu-se dar o nome atual de Aurora com o significado provavelmente de "nova era", de tempos melhores, em virtude dos êxitos alcançados pelo Exército Brasileiro na Guerra do Paraguai.

Evento - Guerra do Paraguai

R.

São Martinho

A denominação "São Martinho" foi proposta pelos próprios loteadores por lembrar uma das grandes propriedades agrícolas da família, a Fazenda São Martinho

Lugar - Fazenda

R.

Apa

O rio Apa serve de limite entre o Brasil e a República do Paraguai, desde a sua nascente mais longínqua, na serra de Amambaí, até a Foz do rio Paraguai

Lugar - Guerra do Paraguai

R.

Helvétia

Helvétia foi o nome escolhido pelo loteador do bairro Campos Elísios, o Sr. Victor Nothmann em, em homenagem a Suíça. Helvécia em latim: Helvetia, é o nome dado à região da Europa Central, e também a personificação nacional feminina da Suíça.

Lugar - País Suíça

 

Fechamento: Para finalizar essa sequência didática é interessante fazer uma discussão com os alunos sobre a predominância de ruas com nomes de homens brancos da elite, ficando à margem os povos indígenas e apagamento total dos negros, perpetuando a idéia da historia do Brasil construída pelo IHGB. Cabe também chamar a atenção para a baixa quantidade de mulheres representadas.

Por fim, a ideia é passar o vídeo “Consciência negra na rua” <https://www.youtube.com/watch?v=XYsfOKzgRcM>, mostrando que apesar de existirem ruas homenageando pessoas negras ainda estamos longe de ter uma representatividade significativa.

Materias: Celulares, Tablets ou Computadores; Projetor; Lápis e Caderno

Resultados Esperados: Espera-se que os alunos saiam com uma visão mais crítica quanto às construções de narrativas e que todo processo de escolha é também um processo de exclusão, principalmente quando falamos em construção de identidades e memórias.

 

REFERÊNCIAS

Dicionário de Ruas, São Paulo. Disponível em: <https://dicionarioderuas.prefeitura.sp.gov.br/>. Acesso em: 28 jul 2021

FAGGION, Carmen Maria; MISTURINI, Bruno. Toponímia e memória: nomes e lembranças na cidade. Linha D'Água, São Paulo, v. 27, n. 2, p.141-156, 16 dez. 2014. Universidade de Sao Paulo Sistema Integrado de Bibliotecas - SIBiUSP. Disponível em:

<https://doi.org/10.11606/issn.2236-4242.v27i2p141-157>. Acesso em: 18 jul 2021.

 

FERNANDES, Claudio. O IHGB e a História do Brasil. História do Mundo. Disponível em: <https://www.historiadomundo.com.br/curiosidades/o-ihgb-historia-brasil.htm>. Acesso em: 28 jul 2021

 

FERLA, Luis et al. Pauliceia 2.0: mapeamento colaborativo da história de São Paulo, 1870-1940. Hist. cienc. saude-Manguinhos, Rio de Janeiro, v. 27, n. 4, p. 1207-1223, Out. 2020. Epub Dec 18, 2020. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/hcsm/a/LsTg5nrNLZXdd8mfdGSNr7C/?lang=pt> Acesso em 14 jul. 2021.

 

FRANÇA, João Paulo. A "rua do esquecimento": a memória dominante nos logradouros centrais de Campina Grande-PB. Revista Espacialidades, Natal, v. 8, n. 1, p.298-317, 2015. Anual. Disponível em:

<http://www.cchla.ufrn.br/espacialidades/v8n1/Espacialidades%20vol8.pdf>. Acesso em: 18 jul 2021.

 

Portal Paulicéia 2.0 Disponível em: <http://www.pauliceia.dpi.inpe.br/portal/home>. Acesso em: 28 jul 2021

 

 

 

SILVA, Edjane E. Dias da et al. Lugares de memória e políticas públicas de nomeação do patrimônio da cidade de Campina Grande - PB:: a privatização da (res) pública. In: I CONGRESSO NACIONAL DE MESTRADOS PROFISSIONAIS EM ADMINISTRAÇÃO PUBLICA, 1., 2016, Curitiba, Pr. Anais do congresso. Curitiba, Pr: Profiap, 2016. p. 1 - 11. Disponível em: <http://www.profiap.org.br/profiap/eventos/2016/i-congresso-nacional-de-mestrados-

profissionais-em-administracao-publica/anais-do-congresso/41431.pdf>. Acesso em:

18 jul 2021.

 

SCHWARCZ, Lilia Moritz.  O Espetáculo das Raças – cientistas, instituições e questão racial no Brasil 1870-1930.  São Paulo: Companhia das Letras, 1993.

 

 

Referencia
Graduandos