Fotografia e música retratando São Paulo
Tema: Fotografia e Música retratando São Paulo.
Justificativa: A fotografia ajudou de forma fundamental o trabalho do historiador. Ela surge como uma revolução. Poder guardar a imagem de uma época é uma janela incrível que se abriu no século XIX. Mais do que isso, ela é uma fonte de expressão, assim como a música, já que há, em ambas, o autor, o porquê ele a está fazendo e o contexto inserido.
A cidade de São Paulo foi musa de vários artistas, que retrataram-na das mais variadas formas. Exerceremos, então, um trabalho de reflexão e comparação entre estas duas artes: Música e Fotografia.
Objetivo: Discutir e debater, com alunos do ensino fundamental e médio, as diversas formas que São Paulo foi retratada. Compará-las entre si e estabelecer as semelhanças e diferenças entre ambas. O objetivo principal é transmitir as visões dos artistas para os alunos pelo viés fotográfico e musical, distanciando-se parcialmente dos métodos mais ortodoxos e não tão eficazes de ensino. A aula certamente será rica em interpretações, dinâmica.
Dinâmica da aula: A turma será dividida em grupos, o que possibilitará uma maior reflexão e discussão dos temas. Recomendo o uso de um aparelho de som e se possível um Datashow, ou algum outro instrumento que possa mostrar as fotografias de forma clara para que todos os alunos possam ver. O curso será dividido em três sessões, também divididas, que poderão abranger a quantidade de aulas de acordo com as possibilidades.
Projeto de construção de uma linha do tempo da história da escola
Nome: Raphael Leon de Vasconcelos Período: vespertino
Nº Usp: 7199008
Sequência didática
Projeto de construção de uma linha do tempo da história da escola
-Nós somos história-
Universidade de São Paulo
São Paulo – 2º semestre de 2014
Sequência didática
Objetivos:
A presente sequência didática possui como objetivo fazer com que o estudante se sinta parte da escola e da própria história. Muitas vezes história é vista como uma matéria muito distante do cotidiano das crianças e dos jovens, assim o trabalho é um esforço de aproximação. A partir do estudo da própria escola a qual eles estudam, será feito algumas reflexões sobre o estudo, sobre fontes e sobre análise e pesquisa. O trabalho final consiste na montagem de uma linha do tempo história da escola a partir da perspectiva dos próprios estudantes.
A Revolta dos Malês, em Salvador da Bahia (1835).
Ensino de História: Teoria e prática (FLH0421) Sequência didática - 2015
Docente: Antônia F. C. Terra Rubens Baldini Neto
Introdução
A cultura é a herança de uma sociedade, o conjunto de objetivos materiais que permitem ao grupo assegurar sua vida cotidiana e a de instituições que coordenam as atividades dos membros dos grupos, de representações coletivas que constituem uma concepção do mundo, uma moral, uma arte. E esse conjunto é transmitido de geração a geração, para cada membro da sociedade, por meio do processo educativo. (Kabenguele MUNANGA, 1986)[1]
A importância do estudo da História da África e dos afro-brasileiros em todos os níveis da Educação brasileira refletida na Lei 11.645/08 foi resultado da luta do movimento negro pela afirmação e valorização de sua cultura como forma de combate ao racismo, que sempre foi negado pela classe dominante brasileira[2], mas que ganhou argumentação consistente nas décadas de 1930 e 1940 com a profusão do “mito da democracia racial no Brasil” excluindo a população negra dos lugares de destaque e as marginalizando.[3]
Assim, podemos afirmar que o ensino de História da África, da cultura e da luta dos afro-descentes no Brasil é importante para combater o racismo estrutural da nossa sociedade, mas vai além e possibilita o conhecer o outro, que na dinâmica da identidade-alteridade se constrói a pluralidade, a diversidade e o respeito.[4] É enriquecer a Educação e a formação dos jovens como um todo, por isso “as crianças e adolescentes que se identificam e são identificados como brancos têm muito a ganhar com o ensino qualificado das histórias e cultura afro-brasileira e indígena” como nos aclara Alberti (2013, p.28).[5]