Música: Samba enredo de três escolas paulistanas

Aluno (a): Raul Celestino de Toledo Soares Neto 

 

 

Análise da letra do samba enredo de três escolas paulistanas sob o prisma do tema: Rebeldia e Juventude.

 

Utilizou-se nessa análise, trechos do desfile de três escolas de samba paulistanas. A partir da letra dos sambas de enredo das agremiações propõe-se partir para uma breve reflexão sobre o período, expondo como a cultura brasileira representa (ou reproduz) atualmente o pós 68 no Brasil.

Nacionalismo e usos do passado: a representação dos Vikings

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
Felipe Uzeda Delgado
Nacionalismo e usos do passado: a representação dos Vikings.
Ensino de História: teoria e prática
Prof. Dr. Antônia Terra de Calazans Fernandes
São Paulo
2017
 
 
 
Tema: Nacionalismo e usos do passado: a representação dos vikings.
 
Objetivo: Através da análise de quadros do romantismo escandinavo buscar-se-á trabalhar com a classe como se dá a construção do passado, de forma que a classe compreenda como se dá sua recuperação e seu uso para atender interesses específicos, no caso, interesses nacionalistas.
 
Público alvo: Terceiro colegial
 
Duração total: 1 aula
 

História de São Paulo: A convivência entre o passado e o presente no bairro de Perdizes

Disciplina USP: FLH0425 - Uma História para a Cidade de São Paulo: Um Desafio Pedagógico
Docente responsável: Antonia Terra Calazans Fernandes
Aluno (a): Milena Aparecida Carli
 

 

      Perceber a convivência entre o arcaico e o moderno no bairro de Perdizes.Finalidade O escopo do presente trabalho é perscrutar a convivência entre o novo e o antigo, entre o presente e o passado, entre o moderno e o arcaico, no bairro de Perdizes, inquirindo em que medida essa confluência reflete a realidade da própria cidade de São Paulo. O estudo pretende, ainda, perquirir se essa coexistência permeia a História ou, reversamente, é fenômeno isolado.

 

Fundamentação

 

O antigo e o novo lado a lado em Perdizes

     Inicialmente, cumpre tecer brevíssimos comentários acerca da história do bairro de Perdizes. Levino Ponciano, em sua obra 450 Bairros, São Paulo, 450 Anos, leciona que por volta de 1850 o bairro de Perdizes era uma grande chácara pertencente a Joaquim Alves. O historiador Antônio Egidio Martins, por sua vez, relata que no quintal dessa chácara, a enteada de Joaquim Alves, Teresa de Jesus Assis, dedicava-se à criação de grande e barulhenta quantidade de perdizes.

     Após alguns anos, a propriedade foi loteada e vendida, porém, a chácara de Joaquim Alves, por conta da criação de perdizes, acabou nominando o bairro. Egidio Martins assegura que na região, os moradores da provinciana São Paulo da época referiam-se aos campos das perdizes, afirmavam que lá onde há perdizes, nas perdizes. Destarte, o nome Perdizes acabou popularizando-se e denominando o bairro. Levino Ponciano recorda, ainda, que a primeira referência ao bairro de Perdizes na história da cidade de São Paulo remonta ao ano de 1897, quando o bairro restou mencionado na planta oficial do município. O crescimento do bairro desapontou, tão somente, no início do século XX e consolidou-se em meados de 1940, tendo por um de seus marcos a instalação, em 1956, da antiga Companhia Telefônica Brasileira - CTB. Mister ressaltar que aproximadamente no mesmo período em que Perdizes impunha-se como bairro integrante da cidade de São Paulo, na metade do século XX, São Paulo, por sua vez, revelava-se como metrópole. A transformação da cidade à época é brilhantemente comentada por Glezer: