Oficina livre: “Elaborando materiais didáticos com a temática indígena” (Indigenous peoples in Brazil: past, present and future)

LEMAD - Laboratório de Ensino e Material Didático – História - FFLCH - USP

Oficina livre: “Elaborando materiais didáticos com a temática indígena

 

 

Proposta de sequencia didática elaborada por

Maria Dolores Wirts Braga

a partir das atividades da oficina - 28/05/2012

 

 

SEQUÊNCIA DIDÁTICA

 

Título: Indigenous peoples in Brazil: past, present and future

 

Objetivo geral: viabilizar a abordagem da temática indígena para o ensino de inglês como língua estrangeira na escola de ensino regular (pública e/ou privada).

 

Objetivos específicos: promover o interesse dos alunos e professores de inglês sobre a cultura indígena em nosso país; atualizar as representações imaginárias sobre o elemento indígena brasileiro em relação à sua diversidade étnica, cultural, linguística e política e, principalmente, em relação à postura não estática e atemporal das sociedades indígenas em nosso país.

 

Objetivos  linguísticos:  revisão  de  tempos  verbais  (passado,  presente  e futuro), compreensão de texto, prática escrita e oral.

Ecos da ditadura militar no século XXI

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS

DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA

DISCIPLINA FLH 0421 - ENSINO DE HISTÓRIA: TEORIA E PRÁTICA DOCENTE: PROF. DRA. ANTONIA TERRA CALAZANS FERNANDES

SEQUÊNCIA DIDÁTICA:

 

TRIBUNAIS DE RUA: ECOS DA DITADURA MILITAR NO SÉCULO XXI

LARISSA RESENDE MOREIRA Nº USP: 7198272

 

 

São Paulo

 

Outubro, 2014

Este material didático pretende trazer à reflexão, em sala de aula, uma das faces da ditadura militar que persistem no tempo presente à sombra do Estado Democrático, das políticas de segurança civil e do mito de democracia racial. O mote das discussões é a violência enquanto monopólio do Estado, e seus agentes enquanto prática à margem da legalidade.

 

O período que factualmente se inicia com o golpe militar de 1964 e finda em 1985 é parte de um processo histórico amplo que diz respeito à formação e conformação política e social do Brasil e, portanto, não é possível pensar que dele inexistam marcas e continuidades. No caso das populações de periferia nas grandes cidades, tais legados são ainda mais escancaradamente sentidos e provados cotidianamente sob os punhos da repressão policial. O chamado crime organizado, na figura do Comando Vermelho, que se gesta em meados do período ditatorial nas celas divididas entre presos políticos e presos comuns e estoura a partir da redemocratização, também figura como um eco do período. As resistências são múltiplas e algumas mobilizações sociais se reconfiguraram, novos grupos surgiram. Deste modo, o presente trabalho se concebe enquanto um ponto de partida para que professores e alunos possam pensar a ditadura militar no Brasil não como um acontecimento preso a um tempo linear contido no passado, mas como um processo histórico que, por sua vez, tem implicações e agências no nosso contemporâneo.

 

Holocausto ­ o resgate de histórias e memórias escondidas

Universidade de São Paulo | USP

Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas | FFLCH Departamento de História | DH

Ensino de História: Teoria e Prática

Profa. Dra. Antônia Terra

1o semestre 2015 | vespertino

Sophia Gutierrez, 8030252

 

Sequência Didática

Tema: Holocausto ­ o resgate de histórias e memórias escondidas

Público alvo: alunos do nono ano do Ensino Fundamental e do Ensino médio

Duração: 2 aulas

 

Objetivos:

 

Trabalhar com os alunos as noções de "construção de discurso" e de “memória histórica” ­ enquanto  formulações  construídas,  alteráveis  ao  longo  do  tempo,  e  que  adquirem significado  de  acordo  com  um  contexto  histórico  específico  ­ através do resgate das histórias dos diversos grupos perseguidos pelo nazismo, jogando luz especialmente sobre aqueles que não possuem muita visibilidade nas discussões acerca do Holocausto. Pretende­se, assim, que sejam mobilizadas com os alunos tanto questões de maior abstração teórica, quanto conteúdos formais do currículo padrão de História (exigidos pelo vestibular).

 

Para  tanto,  propomos  a  utilização de instrumentos variados ­ documentos textuais de época, vídeos e imagens (fotografias, propagandas etc) ­ para levantar as discussões sobre o tema, buscando desenvolver nos alunos habilidades de leitura e interpretação crítica de fontes e discursos.

 

Pretende­se também que seja articulada com os alunos uma discussão política a respeito da temática do preconceito, através de debate acerca de ideias como racismo, segregação, violência e genocídio.

 

Alguns conceitos gerais, de maior complexidade teórica, deverão ser apresentados e/ou esclarecidos aos alunos no decorrer das atividades, conforme pertinentes às discussões ­ a ideia de construção ideológica, por exemplo.

 

Sugerimos que a atividade seja incluída entre as aulas do currículo formal sobre a Segunda Guerra Mundial. Desta forma, não é necessária uma introdução teórica por parte do professor. A atividade foi elaborada em três seções.