O funcionamento de Auschwitz e a responsabilidade dos envolvidos
Universidade de São Paulo
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Departamento de História
Ensino de História: teoria e prática (prof.ª Antonia Terra)
Priscilla Sousa Martins (8575517) Noturno
TRABALHO FINAL - SEQUÊNCIA DIDÁTICA
“O funcionamento de Auschwitz e a responsabilidade dos envolvidos.”
Introdução
Em 2015, foi levado a julgamento Oskar Gröning, membro da SS atuante em Auschwitz como contabilista. Seu relato sobre o funcionamento do campo de concentração e sobre a sua função nele são interessantes para serem analisados em aula, enquanto testemunho e enquanto discurso.
Objetivos
1. Refletir sobre como funcionava, na prática, o sistema de extermínio empreendido pelos nazistas .
2. Refletir sobre o discurso usado para persuadir as pessoas a serem parte desse sistema de extermínio.
3. Refletir sobre as implicações de um julgamento desse tipo em 2015.
Como podemos trabalhar com a nossa história de vida numa sala de aula? Algumas considerações sobre história oral, local, e fontes visuais
Giovanna Pezzuol Mazza
Nº Usp 5936441
“Digo: o real não está na saída nem na chegada: ele se dispõe para a gente é no meio da travessia”
“Comigo as coisas não tem hoje e ant’ontem amanhã: é sempre”
João Guimarães Rosa
“Fala-se tanto de memória porque ela não existe mais”
Pierre Nora
“A história é uma ilha de edição”
Waly Salomão
Quando iniciamos numa sala de aula um curso de História, o que será que vem a mente dos alunos, num primeiro momento? Podemos pensar que essa resposta é bem diversificada, mas com certeza reflete contatos anteriores do aluno com o tema. Com certeza a história difundida pela mídia, pela televisão principalmente, pelos pais, pelos avós, pelos amigos, pela propaganda. Uma história que é, em muitos momentos, pasteurizada, homogênea, sedutora. Será que um aluno acreditaria que sua história de vida, a de seus pais, avós, a história do seu bairro, é uma história que merece ser contada?