Nazismo, fascismo e Segunda Guerra Mundial

Universidade de São Paulo

Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Disciplina: Ensino de História – Teoria e Prática Professora: Antônia Terra Calazans Fernandes

Aluno: Mário Teruo Coimbra  Tongu – nº USP: 7665512

1º semestre de 2015

Sequência didática

 

 

Tema: Nazismo, fascismo e Segunda Guerra Mundial

1.Objetivo : trabalhar, principalmente através de fontes textuais, o período das décadas de 30 a 40 do século XX no tocante ao assunto de nazismo,  fascismo  e Segunda Guerra Mundial.

 

2.Número sugeridos de aulas : de 2 a 3 aulas. A sequência foi desenvolvida numa perspectiva em que o professor consiga usufruí- la em uma semana, de forma a não comprometer muito tempo da grade escolar do professor de história (tem em vista que geralmente o professor detêm duas ou três aulas semanais nas escolas). Entretanto, caso o professor quiser dispor de mais aulas por algum motivo(por estar com a matéria adiantada ou substituindo outro professor que faltou ou ainda pode perceber  um  interesse  dos  alunos  nos  debates),  essa  sequência  não  se  limita  a  apenas  esta quantidade, podendo ser estendida conforme a vontade do professor. A sequência, portanto, e stá montada para que seja pensada numa perspectiva mais prática e flexível da disposição das aulas.

3.Material usado: Os textos priorizarão o uso de fontes textuais, como  livros do período a ser estudado, relatos de época e também trechos de historiadores que falam acerca do período. Ao todo serão seis documentos. S ugere-se que o professor tenha pelo menos uma cópia de cada documento e, conforme o número de alunos na referida sala a ser trabalhada esta sequência, tirar outras cópias. Caso o professor preferir, pode dar aos alunos a opção de realizarem as atividades em grupos (com número  máximo  de  integrantes por  grupo  a ser definido  pelo  professor  e pela classe).  Cada documento  apresenta  algumas perguntas  de  apoio,  para  ajudar o  aluno  a  melhor organizar  a abordagem, mas não sendo obrigatórias a sua resposta (o professor e os alunos podem incluir mais perguntas, caso preferirem). Cada documento apresenta também alguns temas para a pesquisa, mas também  não  sendo  obrigatório  (o  professor e os alunos  também podem  incluir outros  temas, enquanto  pertinentes  ao  documento).  Este  material  foi  selecionado  de  forma  que  possa  ser amplamente usado por docentes que, por algum motivo, não tiver à sua disposição outros recursos como notebook, projetor, rádio ou computador.  Desta forma, as atividades seriam entregues em forma de trabalhos impressos.

O ensino de história e o vestibular

Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Departamento de História
Ensino de História-Teoria e Prática
Professora Antônia Terra de Calazans Fernandes
William Gama dos Santos, período noturno. n°Usp: 5937101

 

Seqüência didática - O ensino de história e o vestibular.


Essa seqüência didática foi elaborada como material de auxílio para aulas de cursinhos pré-vestibulares. Uma das dúvidas enfrentadas pelos estudantes no momento de prestar vestibular é saber como o conteúdo estudado nas aulas é abordado nas provas. Pensando nesse problema recuperamos algumas questões aplicadas no vestibular organizado pela Fuvest nos últimos dez anos, e usando uma marcação cronológica -todas questões tratam do Brasil Colônia e Brasil Império, vamos propor uma análise quantitativa dessas questões.
Essa seqüência didática é aberta, então pode-se trazer mais questões para ela, assim como novas marcações temporais (exemplos de marcações temporais: História Medieval, Brasil Republicano, América Espanhola Colonial, História Antiga, e etc). Entretanto recomendo que muitas questões sobre o mesmo período/momento histórico estejam presentes, para assim poder-se formar um mapa comparativo sobre um tema.
O objetivo central da atividade é usar as questões do vestibular como fonte de informações do que é cobrado como conteúdo nos vestibulares. Sistematizando essas informações em uma tabela teremos como organizar os temas mais explorados, identificar dúvidas e encaminhar os estudos no sentido de superar eventuais dificuldades.
Adiante seguem as questões, logo a seguir a tabela de análise, e concluindo, um gabarito com respostas das questões apresentadas.

 

Uma história para os moradores do bairro de Taipas: autoconstrução, associação e sobre o futuro

Universidade de São Paulo
Departamento de História – FFLCH
Uma história para a cidade de São Paulo – Um desafio pedagógico – 2016
Profª. Dra. Antônia Terra Calazans Fernandes
Uma história para os moradores do bairro de Taipas: Autoconstrução, associação e sobre o futuro.
Por Tathiana Madja de Sousa – 7198891
 
 
Introdução
 
Localizado na região noroeste de São Paulo, o bairro de Parada de Taipas, subdistrito da região de Pirituba-Jaraguá, constitui um exemplo de ocupação periférica, um capítulo importante para se pensar a história da cidade. Relatos e fotos gentilmente cedidos pelos moradores contam que a Rua Carmino Montouri, objeto de estudo desta sequência didática, foi ocupada desde meados dos anos 80 (Foto 1) até o início do ano de 1990, quando um suposto proprietário desapropria e carrega em caminhões dezenas de famílias para locais distantes. Como forma de resistência, a Associação dos Moradores da Vila Boa Esperança foi fundada em 28 de fevereiro de 1992 com o objetivo de garantir o direito de acesso à terra. Por intervenção da associação em conjunto com a então prefeita da época Luiza Erundina, o suposto dono foi desapropriado, tendo sido comprovada a ilegitimidade da posse.
 
No quadro do fortalecimento dos movimentos sociais urbanos, o governo Erundina (1989-1992) caracterizou-se pela consolidação de canais de participação popular na administração pública, invertendo as prioridades de investimento na cidade, estimulando a autogestão em direção às políticas de habitação social1. Tal como se nota
 
1 AMARAL, Ângela de Arruda Camargo. Primeira Administração do PT em São Paulo, in Habitação na cidade de São Paulo. 2 edição revisada. São Paulo, Polis / PUC – SP, 2002, 120p. (Observatório dos Direitos do Cidadão: acompanhamento e análise das políticas da cidade de São Paulo, 4 ) http://www.polis.org.br/uploads/851/851.pdf (Último acesso em 11/12/2016).
 
na lei 11.134, de 5 de dezembro de 19912, que abre espaço para a criação das associações de bairro, o governo Erundina promoveu a institucionalização da participação popular, possibilitando experiências concretas de transformação do espaço.