A obra do artista goiano Siron Franco: um olhar para o acidente radioativo envolvendo Césio-137, ocorrido em Goiânia em 1987 - consequências sociais e ambientais.
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS.
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
Trabalho escrito apresentado como parte dos requisitos para a avaliação na
disciplina: TEORIA E ENSINO DE HISTÓRIA
Profa. Dra. Antônia Terra
Aluno: Matheus Araujo de Andrade Costa
nº USP 8926289
Temática abordada: A obra do artista goiano Siron Franco: um olhar para o acidente radioativo envolvendo Césio-137, ocorrido em Goiânia em 1987 - consequências sociais e ambientais.
Objetivo: O presente trabalho tem como principal objetivo divulgar a obra de um dos grande artistas brasileiros ainda em atividade e que, infelizmente, é pouco discutido e comentado nos principais centros artísticos do país. Mais do que isso, a trajetória do artista que se inicia em meados da déc. de 1960 abarca um longo período da nossa história recente e dialoga profundamente com questões sociais. A juventude atual, em sua maioria, desconhece o trabalho deste artista e está mais acostumada com aquilo que vem se produzindo ultimamente nas galerias e museus de arte (em São Paulo, um olhar obsessivo aos artistas ditos modernistas). Siron é contemporâneo à muitos deste artistas, entretanto está alheio ao grande eixo cultural e quase nunca é tão ovacionado aqui quanto o é no exterior - onde realiza, até hoje, inúmeras instalações e exposições.
Metodologia: Sequência didática e texto teórico visando à introdução do professor/aluno no universo do artista, buscando ambientar e contextualizar sua obra.
PARTE I - Introdução teórica: SOBRE SIRON FRANCO
Texto produzido com base em entrevista dada pelo artista (o aluno o entrevistou), nos dias 19 e 20 de Maio de 2017, em seu ateliê em Aparecida de Goiânia-GO. ( A entrevista será publicada, em catálogo, quando da inauguração da exposição Siron Franco em 38 obras: 1974 - 2017, na Biblioteca Mário de Andrade – em 22/07/2017).
Siron Franco (Gessiron Alves Franco) nasceu na cidade de Goiás Velho, em 25 de julho de 1947. Residiu, nesses seus 70 anos de vida, em Goiânia, São Paulo, Salvador, Rio de Janeiro, Londres. Viajou pelo Brasil e muitos países, voltando com frequência para Goiânia, onde sempre manteve residência e atelier. Reside e trabalha hoje nesta cidade.
Segregações Não Institucionalizadas
SEGREGAÇÕES NÃO INSTITUCIONALIZADAS |
Disciplina: Ensino de História:Teoria e Prática
Docente: Dra Antonia Terra Calazans Fernandes
Discente: Marcelo Vitale Teododo da Silva
Introdução - Relatório de Estágio
O material didático apresentado como produto final na presente disciplina é fruto de experiências e
vivências que em conjunto subsidiaram não apenas o presente trabalho, como também a minha formação
enquanto acadêmico e para, além disso, como ser humano.
Desta maneira, cabe destacar as várias referências que compuseram o repertório epistemológico e
semântico nesse processo que desembocou na solidificação deste processo de formação acadêmica e
profissional.
Para tanto, a experiência do estágio foi fundamental para adensar as discussões nas temáticas da
historiografia com recorte étnico e social, deste modo, a escolha do local de vivência desta experiência foi crucial para a segmentação da minha formação.
Logo, o presente estágio teve como local sede o Núcleo de Consciência Negra na USP (Universidade de
São Paulo), instituição de caráter político e social, inserida na sociedade com o fito de questionar a ausência se um segmento social específico dentro da presente universidade, relativo à população negra, e de tal modo, objetivando primordialmente a inserção dos mesmos neste espaço e em tantos outros do qual é privado de acesso.
Dentre as atividades promovidas pela presente instituição, destaca-se entre as suas frentes, o projeto de
cursinho comunitário, voltado à população negra e baixa renda, no qual ministro aulas de história do Brasil,
buscando dialogar sempre a historia com a discussão racial.
Assim, o cursinho e as presentes aulas por mim ministrada, constituíram-se como um laboratório
interessante, bem como, conferiram-me em paralelo com as oficinas que empreendi no mesmo espaço, onde as propostas pedagógicas abordando a presente problemática em diálogo com as temáticas das novelas, a moda, penteados e a literatura, levados para discussão pelos próprios alunos, converteram-se como interessante instrumento de interligação da discussão histórica com o contexto étnico racial contemporâneo.
Objetivou-se, mediante o exposto, um mapeamento dos preconceitos inerentes a presente discussão,
fomentando problematizações intrínsecas as mesmas, em diálogo com os respectivos papéis desempenhados por estes na sociedade.