Imprensas alternativa, clandestina e no exílio (e outros meios de divulgação) durante a ditadura militar (1964-1985)

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Departamento de História

Imprensas alternativa, clandestina e no exílio (e outros meios de divulgação) durante a
ditadura militar (1964-1985)

Disciplina: Ensino de História: Teoria e Prática
Docente: Prof.ª Dr.ª Antonia Terra Calazans Fernandes

Nome/Nº USP: Rodrigo dos Santos Souza – 7619934
Período: Noturno

 

 


 Introdução


Esta sequência didática tem por finalidade propor alguns planos de aula para
professores de diferentes séries, nos níveis do(s) Ensino(s) Fundamental e Médio, a respeito
das publicações das imprensas alternativa, clandestina e no exílio – e de outros meios de
divulgação (cartazes, panfletos, fanzines etc.) – durante o período da ditadura militar (1964-
1985). A sequência também tem o objetivo de relacionar as questões levantadas nesses
documentos históricos aos dias atuais. Para tanto, serão apresentadas algumas capas das
referidas publicações, assim como outras sugestões de modalidades de apresentação (tais
como vídeos, slides, leitura em sala e atividades extraclasse) para que o professor tenha
diferentes opções sobre como conduzir uma aula acerca do assunto de sua escolha e dentro
das suas possibilidades, levando em consideração a duração de uma aula de 50 minutos.

 

Estratégias pedagógicas a temática indígena e o trabalho em sala de aula

Autor: Marcel Lopes

Docente responsável: Antonia Terra de Calazans Fernandes

 

Trata-se de duas propostas didáticas com o objetivo de pensar a temática indígena na história de São Paulo, a partir da fotografias, da pintura e da análise de monumentos presentes na cidade.

"Anhangabaú, Itaquera, Mandaqui, Pirituba, Sapopemba, Tremembé - a sonoridade de uma memória tupi está inscrita em todos os cantos da Cidade de São Paulo, fazendo parte do dia-a-dia dos milhões de habitantes que raramente param para refletir sobre as origens indígenas desta grande metrópole" (John Manuel Monteiro)

 

Estratégias pedagógicas: a Temática Indígena e o Trabalho em Sala de Aula

     Para auxiliar o docente com propostas concretas que facilitem sua ação pedagógica, apresentamos a seguir sugestões a partir das quais os professores poderão fazer adaptações, criar novos caminhos e ampliar seu repertório de ferramentas para a ação.

Proposta A

1)     Na seção História do Site (http://www.culturaguarani.com.br/historia.html), há um relato sobre a formação das aldeias Krukutu e Tamboré Porá, em Parelheiros, Zona Sul de São Paulo. Popronha aos alunos a leitura e os seguintes questionamentos: -Qual a diferença entre a história relatada pelos indígenas e a história do índio presente nos livros didáticos e nos meios de comunicação? É importante lembrar que a ocupação da área pelos povos indígenas é recente, o que pode servir para a desconstrução da imagem do índio como estando inserido apenas no passado. Além disso, existem questões sociais envolvidas - os índios, imigrantes, estão na estrada vendendo seu artesanato. Existem também a questão do intercâmbio cultural, quando eles relatam que os primeiros ocupantes da área que originou as aldeias foram acolhidos por um senhor de origem nipônica, onde pode-se construir a imagem do índio isolado. -Quais as palavras de origem tupi-guarani que eles usam no relato? Qual o significado dessas palavras?

A Juventude dos anos dourados: o tradicionalismo pós-guerra e a ruptura rebelde como prenúncio de revolução e vontade de liberdade

• Aluno (a): Débora Agatha Rebecchi Trindade e Bruno Sobrinho 

ano: 25/11/2009

 

Historicamente, os anos 50 ficaram marcados como os anos do “pós-guerra”, o que significou o fim da escassez de bens de consumo em geral. A seguinte análise tem como objetivo mostrar o panorama da sociedade nos anos 50 e a relação da juventude com essa sociedade valorizadora de seu passado. A partir daí, iniciaremos nossa análise mostrando a tradição em construção.

 

Adiantamos que é uma juventude que inicia seus movimentos de contestação direta, através de um comportamento, e que essa mesma juventude está em formação, que se dará completa em Maio de 68. Optamos analisar o comportamento, desde suas vestimentas até a mudança do imaginário que estes jovens possuíam.